segunda-feira, 30 de maio de 2011

Live Beach???!!!

Estamos a um dia do fim do mês e a 16 da praia e das bolas de berlim. Porquê as referência ao fim do mês? Bem, porque é quando a maioria do pessoal que trabalha recebe o guito, e é o fim do prazo que me comprometi para, caso a situação não ficasse resolvida, tomar outras medidas extra-população de Moimenta. Eles tomarão as que decidirem tomar por bem, eu já me decidi para que patamar vou. Acho que com as duas frentes tomadas, o final não vai ser muito bonito de ser visto. Até porque, é sabido, eu não sou adepto do políticamente correcto. Adiante.
Ora bem, vamos ao tema da actualidade:

Links de apoio:

http://www.youtube.com/watch?v=RtNpxR8AoZY&feature=player_embedded#at=23

http://www.transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt-PT&id=3150

O resto, meus amigos, procurem que não é difícil encontrar, e já não me apetece bater muito no ceguinho.
Vou ser completamente honesto nesta próxima observação, como tento ser nas outras. Faço votos para que o Live Beach seja na realidade um sucesso. A sério. Não desejo mal às pessoas de Mangualde, bem pelo contrário. Sim, porque se correr mal vão ser, em primeira instância, as pessoas de Mangualde a pagar a factura, aparte da senhora de Moimenta que pagou a água que dá quase para duas praias, e numa segunda instância todos os Portugueses. Disso, se alguém duvidar, é ceguinho.
Vi e revi a reportagem da Dão TV, e algumas coisas me chamaram a atenção. Isto a juntar àquilo que todos vamos sabendo, e das informações que me vão chegando.
É verdade que não estive em Mangualde, se alguém contractou snipers paciência, processem-me, mas tenho tido notícias, embora que breves.
O senhor João Azevedo, está devidamente documentado, afirmou que a Avenida da Senhora do Castelo estaria pronta para o Live Beach. É verdade que a praia ainda não está pronta, mas segundo as últimas informações, não o creio, mas vamos aguardar. Já vi obras feitas em tempo record. Mas ficam as minhas dúvidas.
Mas ao ver e rever a reportagem, especialmente o Administrador da Live it Well a falar, coisas houve que me causaram alguma "impressão". Em primeiro lugar a hesitação nas afirmações, por vezes subtil, a repetição de palavras constantemente, como que a pensar no que iria dizer a seguir e não estar muito seguro do que afirma. Pode ser apenas nervosismo por estar a falar para a TV. Pode ser!
Mas ouvindo as palavras do Rui Braga, algo não me soa bem. Primeiro diz que a transportadora é a "Barrelhas". E eu que pensei que era Berrelhas, engano meu. Mas depois diz que têm um acordo com a transportadora para levar as pessoas gratuitamente até ao recinto. Ora no segundo link de apoio, reza assim:
"Relativamente aos bilhetes das carreiras, os valores serão os definidos pela entidade reguladora do sector, o IMTT. O valor de referência dos bilhetes das carreiras será o definido para o percurso Viseu-Mangualde, ou seja 2,60 euros por viagem."
Então no que ficamos? Alguém não está a dar a informação correcta.
Continuemos:
Quanto aos artístas já há artistas confirmados: 3 ou 4, o que para 3 meses que sejam me parece muito pouco, mas eu disso não percebo nada. Mas, e a reportagem é de 25 de Maio, logo não muito antiga, ainda estão a "afinar" as coisas para tentar levar artístas "cabeças de cartaz". Ora, quer-me parecer que, tendo o Luis Jardim, como responsável por esta parte, talvez pudesse haver mais. Certo é que no final da assinatura do contracto, ele afirmou que os nacionais estariam mais à mão, e que também tinha possibilidades limitadas, contrariando assim a ideia de que tudo seriam rosas.
Ficámos a saber que contractaram 64 pessoas directamente via autarquia. Mas foi directo, ou via autarquia? Eu pensava que directo ou via outrém seriam situações diferentes, mas ficámos a saber que é a mesmíssima coisa. Depois diz que "todas as pessoas que vão trabalhar no LiveBeach durante os 3 meses vão também contractar pessoas!". Isto sim, é inovação! Para já, a tal informação que seria um espaço de eventos anual ficou reduzido a 3 meses, ou será que nos outros 9 vão contractar outros, ou não existirá Live Beach? Não ficou claro, pelo menos para mim. Mas para mim, é sabido, nada é claro.
Ficámos a saber que há um senhor que vai abrir a loja de merchandising que vai contractar pessoas directamente à Câmara. 4, já vamos em 68. Pelo menos já ultrapassámos a metade. Depois afirma que os números finais para atingir os 120 vão ser apurados no fim. Ora aqui está algo que eu não esperava, que os números finais se apurassem no fim. É um pouco como a célebre frase "prognósticos só no final do jogo". Mas o mais "engraçado" para mim é que serão 120, mais coisa menos coisa. E também vão contractando durante, o que não é mau!
Algo, também, que me faz estranheza é a Câmara que faz a ponte com os serviços de recursos humanos da autarquia. Não percebi, mas os serviços de recursos humanos da autarquia não é parte integrante da Câmara? Ou será outra autarquia ou outra Câmara? Ou será que sempre vão aceder ao nosso pedido e criar uma povoação ManguALLde-Mar, que temos vindo a reivindicar?
O certo é que, após ouvir a reportagem e a entrevista fiquei ainda com mais dúvidas. É que me parece que está tudo feito em cima do joelho. Não se sabe bem quantas pessoas vão ser contractadas, nem por quem, apenas se sabe que será através dos Recursos Humanos da Câmara onde esta faz a ponte em si mesma. Algo um bocado obscuro. Não há um plano traçado, um caderno de encargos, um projecto que indique exactamente quantas pessoas são necessárias, como as coisas se vão passar? Estranho.
Por fim, e para não me alongar mais, porque muito haveria a dizer, fiquei triste de não ouvir falar do senhor das bolas de berlim. Esperemos que não tenham desistido da ideia, ou acabam de perder um freguês.
De todas as formas, gostaria que fosse um sucesso, mas depois desta entrevista ainda fiquei com mais dúvidas.
Bem-hajam, vão para dentro que a chuva ainda vos leva a areia da praia até à porta de casa.

3 comentários:

  1. Para quem começa dizendo: "Faço votos para que o Live Beach seja na realidade um sucesso.", logo a seguir se ve a hipocrisia das suas palavras. Parece-me mais dor de cotovelo. Esta na altura de apoiar estes projetos no interior do país, criticamos que tudo é feito em Lisboa e Porto e assim que surge algo diferente só sabemos criticar, uns por politiquice e outros por que nao têm mais nada que fazer. Retrate-se meu amigo.

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  2. Já vem um bocadito atrasado no comentário não?!
    Quanto a dor de cotovelo acredite que não é o caso, até porque ainda não fui à praia para me andar a acotovelar com toda a gente que tem enchido o recinto.
    Quanto a apoiar projectos no interior, acredite que apoio, mas que potenciem esse mesmo interior, não ilusões de litorais.
    Quanto à hipocrisia, poderá até ser, mas é o que não falta por aí. Em primeiro lugar pela ludibriação feita pelos responsáveis (todos) do projecto quando vêm afirmar que o investimento é totalmente privado, isso sim o máximo da hipocrisia.
    Quanto ao resto, nada mais a acrescentar, já tudo foi dito. Quem se sentir incomodado que vá navegar por outras páginas!

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  3. Por lapso, passou-me a resposta à última parte do seu comentário. O retratar-me. Fiquei na dúvida se seria tirar novos retratos meus, mas no fim de semana os fotógrafos estão fechados. Logo procurei na internet algum outro significado, porque sou de parca cultura, e entre eles encontrei: descrever e pintar. Como não tenho jeito para pintura, posso descrever-me: tenho entre 1 e 2 metros, cabelo, barba (nos dias que tenho preguiça de a fazer, ou desfazer), 5 dedos na extremidade de cada membro (exceptuando o óbvio). Não sei se era o que pretendia mas aqui fica.
    Já agora gostaria de deixar uma pergunta, para meditar se quiser: será que algo que se crie no interior para apenas 3 meses, isto se tivermos sorte de não chover, se pode chamar de projecto? Será que não seria mais viável um projecto de interior, já que, como refere e bem, tudo se passa em Lisboa e Porto? Fazer uma poça de água de 2 milhões de euros no interior não me parece que seja um projecto, mas se o diz, eu acredito.
    Bem-haja.

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