terça-feira, 31 de maio de 2011

Mais uma viagem... mais uma voltinha

Hoje não me vou alongar. Já é tarde e, sinceramente, já muita coisa foi dita. Mas eis que é chegado o dia 31. O prazo que impus a mim mesmo, para ver o caminho que o José Azevedo iria tomar. Pasme-se, ao que me é dado conhecer, deve estar a dormir a sesta.
Depois de todas as artimanhas pensadas, usadas, preparadas e que ainda está a preparar, não deu sinal de vida. Ou então não sabe assinar, o que para um presidente de Junta é algo muito grave.
Mais me espanta, como a Junta de Freguesia de Mangualde ainda não barafustou, porque pelo tal mapa, parte da sua freguesia também pertence a Espinho. Ou melhor, duas partes. Não tarda, nem a Câmara Municipal vai escapar.
A tentativa desesperada de responsáveis de Espinho de envolver a sua própria população numa contenda que não é directamente deles, denota o desespero a que já se chegou. O presidente da Junta de Espinho, em muitos locais do País, já tinha sido corrido do cargo pela população, pois este tem-na usado a seu bel-prazer. Foi no caso do Bispo e noutros, querendo sempre dar a ideia que há uma guerra entre as gentes de Moimenta e de Espinho. Não há! Nunca houve!
Há gente séria em Espinho como o há em Moimenta, há gente menos séria em Moimenta como o há em Espinho. A única diferença é que os responsáveis da junta de Freguesia de Espinho também são eles menos sérios. Pelo menos alguns. Principalmente o seu presidente de Junta, que sabe, como toda a gente sabe, os verdadeiros limites de Espinho, assim como o de Moimenta sabe os verdadeiros de Moimenta, e é apenas isso que as pessoas querem. E digo mais, as populações das duas freguesias. É que sabe senhor José Azevedo, há pessoas, e não são poucas na sua freguesia, que já não o vêem com bons olhos, porque o senhor quis-lhes colocar o rótulo de saqueadores, quando na verdade o saqueador é o senhor e os seus correlegionários (aprendi com um amigo seu). Se acha que o estou a ofender chamando-lhe menos sério, tem dois remédios, um sabe qual é, o outro é provar que afinal é sério. Vamos ver qual dos dois vai tomar. Acredito que nenhum, que a sua inércia é tanta, que mal se deve custar a levantar da cadeira.
Só uma nota final, porque há quem diga que o senhor não age porque está bem apadrinhado, por um padrinho que tem outro padrinho, tenho a informar que além de todos os padrinhos que Moimenta possa ter, tem o mais importante de todos, que é o Povo. E não duvide disso. Os seus padrinhos vão e vêm ao sabor da maré, o Povo estará sempre lá. Sabe?! Isso é um erro crasso que não deveria assumir, até porque já tem pessoas da sua freguesia, e não são tão poucas como o senhor imagina, que já têm vergonha de o ter como presidente de Junta. Mas obviamente que não é só o senhor, a maioria da junta, com oposição incluída. Mais uma vez faço notar que há algumas excepções, mas são a minoria.
Finalizo, deixando-lhe uma pergunta sr. José Azevedo, o senhor é sério ou saqueador? Aguardo resposta!
Bem-hajam, e vão pra dentro. Cuidado com as saladas porque ao que parece não fazem tão bem quanto se pensava. Vai uma chanfana ou um cozido beirão, que sempre é mais seguro. Mas só amanhã, que agora é hora de dormir.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Live Beach???!!!

Estamos a um dia do fim do mês e a 16 da praia e das bolas de berlim. Porquê as referência ao fim do mês? Bem, porque é quando a maioria do pessoal que trabalha recebe o guito, e é o fim do prazo que me comprometi para, caso a situação não ficasse resolvida, tomar outras medidas extra-população de Moimenta. Eles tomarão as que decidirem tomar por bem, eu já me decidi para que patamar vou. Acho que com as duas frentes tomadas, o final não vai ser muito bonito de ser visto. Até porque, é sabido, eu não sou adepto do políticamente correcto. Adiante.
Ora bem, vamos ao tema da actualidade:

Links de apoio:

http://www.youtube.com/watch?v=RtNpxR8AoZY&feature=player_embedded#at=23

http://www.transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt-PT&id=3150

O resto, meus amigos, procurem que não é difícil encontrar, e já não me apetece bater muito no ceguinho.
Vou ser completamente honesto nesta próxima observação, como tento ser nas outras. Faço votos para que o Live Beach seja na realidade um sucesso. A sério. Não desejo mal às pessoas de Mangualde, bem pelo contrário. Sim, porque se correr mal vão ser, em primeira instância, as pessoas de Mangualde a pagar a factura, aparte da senhora de Moimenta que pagou a água que dá quase para duas praias, e numa segunda instância todos os Portugueses. Disso, se alguém duvidar, é ceguinho.
Vi e revi a reportagem da Dão TV, e algumas coisas me chamaram a atenção. Isto a juntar àquilo que todos vamos sabendo, e das informações que me vão chegando.
É verdade que não estive em Mangualde, se alguém contractou snipers paciência, processem-me, mas tenho tido notícias, embora que breves.
O senhor João Azevedo, está devidamente documentado, afirmou que a Avenida da Senhora do Castelo estaria pronta para o Live Beach. É verdade que a praia ainda não está pronta, mas segundo as últimas informações, não o creio, mas vamos aguardar. Já vi obras feitas em tempo record. Mas ficam as minhas dúvidas.
Mas ao ver e rever a reportagem, especialmente o Administrador da Live it Well a falar, coisas houve que me causaram alguma "impressão". Em primeiro lugar a hesitação nas afirmações, por vezes subtil, a repetição de palavras constantemente, como que a pensar no que iria dizer a seguir e não estar muito seguro do que afirma. Pode ser apenas nervosismo por estar a falar para a TV. Pode ser!
Mas ouvindo as palavras do Rui Braga, algo não me soa bem. Primeiro diz que a transportadora é a "Barrelhas". E eu que pensei que era Berrelhas, engano meu. Mas depois diz que têm um acordo com a transportadora para levar as pessoas gratuitamente até ao recinto. Ora no segundo link de apoio, reza assim:
"Relativamente aos bilhetes das carreiras, os valores serão os definidos pela entidade reguladora do sector, o IMTT. O valor de referência dos bilhetes das carreiras será o definido para o percurso Viseu-Mangualde, ou seja 2,60 euros por viagem."
Então no que ficamos? Alguém não está a dar a informação correcta.
Continuemos:
Quanto aos artístas já há artistas confirmados: 3 ou 4, o que para 3 meses que sejam me parece muito pouco, mas eu disso não percebo nada. Mas, e a reportagem é de 25 de Maio, logo não muito antiga, ainda estão a "afinar" as coisas para tentar levar artístas "cabeças de cartaz". Ora, quer-me parecer que, tendo o Luis Jardim, como responsável por esta parte, talvez pudesse haver mais. Certo é que no final da assinatura do contracto, ele afirmou que os nacionais estariam mais à mão, e que também tinha possibilidades limitadas, contrariando assim a ideia de que tudo seriam rosas.
Ficámos a saber que contractaram 64 pessoas directamente via autarquia. Mas foi directo, ou via autarquia? Eu pensava que directo ou via outrém seriam situações diferentes, mas ficámos a saber que é a mesmíssima coisa. Depois diz que "todas as pessoas que vão trabalhar no LiveBeach durante os 3 meses vão também contractar pessoas!". Isto sim, é inovação! Para já, a tal informação que seria um espaço de eventos anual ficou reduzido a 3 meses, ou será que nos outros 9 vão contractar outros, ou não existirá Live Beach? Não ficou claro, pelo menos para mim. Mas para mim, é sabido, nada é claro.
Ficámos a saber que há um senhor que vai abrir a loja de merchandising que vai contractar pessoas directamente à Câmara. 4, já vamos em 68. Pelo menos já ultrapassámos a metade. Depois afirma que os números finais para atingir os 120 vão ser apurados no fim. Ora aqui está algo que eu não esperava, que os números finais se apurassem no fim. É um pouco como a célebre frase "prognósticos só no final do jogo". Mas o mais "engraçado" para mim é que serão 120, mais coisa menos coisa. E também vão contractando durante, o que não é mau!
Algo, também, que me faz estranheza é a Câmara que faz a ponte com os serviços de recursos humanos da autarquia. Não percebi, mas os serviços de recursos humanos da autarquia não é parte integrante da Câmara? Ou será outra autarquia ou outra Câmara? Ou será que sempre vão aceder ao nosso pedido e criar uma povoação ManguALLde-Mar, que temos vindo a reivindicar?
O certo é que, após ouvir a reportagem e a entrevista fiquei ainda com mais dúvidas. É que me parece que está tudo feito em cima do joelho. Não se sabe bem quantas pessoas vão ser contractadas, nem por quem, apenas se sabe que será através dos Recursos Humanos da Câmara onde esta faz a ponte em si mesma. Algo um bocado obscuro. Não há um plano traçado, um caderno de encargos, um projecto que indique exactamente quantas pessoas são necessárias, como as coisas se vão passar? Estranho.
Por fim, e para não me alongar mais, porque muito haveria a dizer, fiquei triste de não ouvir falar do senhor das bolas de berlim. Esperemos que não tenham desistido da ideia, ou acabam de perder um freguês.
De todas as formas, gostaria que fosse um sucesso, mas depois desta entrevista ainda fiquei com mais dúvidas.
Bem-hajam, vão para dentro que a chuva ainda vos leva a areia da praia até à porta de casa.

domingo, 29 de maio de 2011

Políticos, esses putos mimados!

Pronto, mudei de novo de personalidade. É que a maioria da classe política já me anda a enervar, e o meu psiquiatra diz que isso é mau, que não me posso enervar.
Mas a verdade é que nesta campanha só tenho visto uma cambada de putos mimados. Isto do pouco que tenho visto. Confesso que já não tenho paciência, nem para Políticos, nem  para Notícias, muito menos para Campanhas.
É que parecem os putos da escola primária a porem as culpas uns nos outros, ou as velhinhas a coscuvilhar sobre o que disse o outro, etc. Porra, que já é demais! Mas quando é que estes putos crescem?
O que o Povo quer é ouvir projectos, saber com honestidade, o que pretendem fazer e porquê. E não venham com conversas de políticos, venham com conversas dos Homens. Não se escondam em artimanhas de decretos-lei, ou de palavras de sete e quinhentos, manipulando a verdade. Sejam honestos, preto no branco. Sejam claros. Exprimam-se como aquilo que se têm comportado, como se estivessem a explicar a miudos da 1ª classe. Como se nós fossemos muito burros.
Será que é muito difícil? Ou será que nem sequer sabem o que irão fazer porque apenas querem alimentar tachos, maçonarias, máfias e outros que tais? É que o Povo anda farto de conversas de merda. O fulano tal disse aquilo, senhora professora, depois vem o outro, não não, ele é que disse, eu nem pensei nisso. E cum caraças, ninguém diz o que quer fazer, que projectos tem. Pior! Ninguém motiva o Povo, ainda o desmotivam mais. Isto parece mesmo uma campanha à Bruno Nogueira. Mas acho que nem ele, com toda a genialidade que tem, conseguia ser tão imaginativo.
Deixem-se de ser queixinhas, coscuvilheiros, de andar a dar porrada nos outros como se não fossem portugueses também, de mandar a polícia prender por distúrbios, quando as pessoas têm direito a se manifestar. Apresentem projectos e não se baseiem em apenas dizer mal do vizinho, que isso já não cola.
Sinceramente, ando farto de certa gentinha. Já tomei a medicação, não tarda faz efeito.
Bem-hajam!

A Objectividade é algo muito Subjectivo

Este título coloquei-o como tópico no meu Facebook. Não sei bem porquê, ou até talvez saiba e seja algum tipo de recado. Não sei. É sabida a minha distorcida noção da realidade.
Mas hoje, vou mudar drasticamente a minha visão das coisas, qual esquizofrénico num ataque de loucura. Digamos, que me apetece mudar de personalidade. Acho que isto é efeito do tempo, tão depressa está sol como chove, tão depressa faz calor como frio. Assim estou eu.
Mas hoje, enquanto é fim de semana para alguns, eu estive a trabalhar e amanhã idem. Mas isso não interessa nada. Mas o dia foi relativamente calmo, o que me deu espaço para trocas de impressões, ponderações e conclusões.
Hoje vou-me deixar de algumas ironias e acentuar outras, mas para quem perceba pode ser que retire algo útil do que vou dizer.
Há demasiadas coisas aqui que não fazem sentido, demasiadas mesmo. E normalmente, o instinto não me falha... muito! Não vou tocar em nomes, vou falar no geral. Encarem como quiserem, como uma mente desequilibrada, um louco, um génio, um ser mediano, fica ao vosso critério.
Mas até contra mim vou falar. Ah pois, porque isto não é só dizer mal dos outros!
Quando entrei nesta caminhada, é sabido, e eu sei que sempre fui honesto comigo e com as pessoas visadas, tirando a parte da identidade, que praticamente ninguém do "meu lado" tem. Eu disse, praticamente. Mas também sei que "do outro lado" algumas pessoas a têm. Eu sei disso. Como? Não interessa para o caso. Mas como estava a "dizer" quando entrei nesta caminhada, foi uma pura brincadeira por causa da praia. Nada especial. A questão da divisão de Moimenta é algo que já sei há mais tempo que aquele que este blogue tem. Averiguei ainda mais na sombra que agora, mas depois de determinadas provocações, que confesso adorar, decidi-me por sair um pouco da sombra, embora ainda não completamente.
Voltamos às especulações uma vez mais, são mais que muitas. E aqui somente uma crítica às pessoas de Moimenta que têm feito o favor de ser meus amigos, e espero que não me levem a mal, mas é algo que eu sempre gosto de deixar claro. Não "etiquetem" as pessoas. Calma, eu vou explicar. Há quem diga que, pela forma de escrever, tem de ser alguém com um QI acima da média e com estudos elevadíssimos. Pode ser pode não ser. Tanto posso ser pedreiro e nem ter ido à escola, como ter um Mestrado em Astrofísica. Mas não se pode partir do pressuposto só por se gostar do que se lê que terá de ser alguém demasiado letrado, porque um ignorante não o faria. Confesso que não gosto muito do que escrevo, também reconheço que por vezes, raramente, as coisas me saem bem. Escrevo conforme vou pensando, me vai saindo da alma. Não premedito o que vou escrever, nem sequer revejo os textos, daí vários erros de digitação e até à mistura alguns de gramática e pontuação. Mas não se pode partir de pressupostos que poderão ser errados. Posso ter um QI baixo e a 4ª classe, como um QI de 147 e um Mestrado em Astrofísica ou outra coisa qualquer. Já vi mais sabedoria no Povo que nas Universidades. Isto para dizer a um lado que não podem depositar muitas esperanças em quem não conhecem.
Agora o reverso da medalha, o "outro lado". Sempre gostei desta expressão, algo sinistra. É sabido que gosto de coisas sinistras, excepto de sinistralidades. Aos do "outro lado" posso dizer o contrário. Não me tomem por parvo. Posso não ser completamente. Quando no FB divulguei gostar da obra de SUN TZU, fi-lo deliberadamente, deviam saber disso. Sei que houve quem a tivesse lido apressadamente nos últimos tempos, para tentar encontrar o ponto fraco. E é aqui que a porca torce o rabo. A vossa objectividade ainda é muito subjectiva.
Eu gosto de conhecer o chão que piso, gosto de conhecer especialmente "o adversário", por isso sei do que falo. Conheço a filosofia de Sun Tzu de trás para a frente e da frente para trás. Como tal, usá-la contra mim é um erro a que se poderão dar ao luxo, mas se leram a obra, sabem que não o devem fazer. Eu já o fiz primeiro.
Alguns nesta parte já se perderam, e já estão a pensar em me recomendar o melhor especialista chinês da actualidade para me tratar, quiçá espetando agulhas numa acumpuntura milagrosa que me traga à realidade. Outros, nesta parte, já perceberam tudo.
Só deixo uma pergunta no ar: porque se chamará o "fantasma" Moimentos e não apenas Moimento? Poderia ser apenas um Moimento Daonona ou não! Claro que isto também poderá ser uma alucinação ou algo mais. Nunca o saberão, pelo menos nos tempos mais próximos.
Mas há coisas para mim demasiado óbvias, que escapam ao cidadão comum. Porque, na busca de se saber quem é o Moimentos, se dá tanto nas vistas? Porque, sabendo quem ele é, se vai fingindo que não se sabe? E, por fim, porque sabendo se tenta desviar a atenção, dando a percepção de que pensamos ser outra pessoa, mesmo correndo o risco da exposição?
Pois é. Alguns não perceberam nada, outros perceberam tudo.
O essencial a reter da minha breve, mas longa, loucura é que não se pode partir de pressupostos, sejam certos ou errados, não se pode confiar ou desconfiar 100% em alguém. Nem mesmo em nós próprios.
Uma coisa vos posso afiançar meus amigos e não amigos, nem sou tão inteligente como pensam, tenho as minhas fraquezas, mas também não sou tão estúpido como alguns querem fazer crer.
Manda a lógica da razão pura, olharmos sempre além do que os nossos olhos vêem, olhar com o cérebro. É um pouco como conduzir um automóvel, a nossa atenção além de ir no carro da frente, para uma condução segura, deve centrar-se precisamente em 3 ou 4 carros à frente, pois as manobras desses, predizem a manobra do que nos precede.
Bem-hajam e bom resto de fim de semana. Eu vou tomar a medicação a ver se isto passa. Só uma nota final, que ainda não esqueci o não me terem avisado daquela cena do "Men" vs. "Women". Disfrutem da vida, porque a vossa dignidade só vocês a podem tirar a vós próprios.

sábado, 28 de maio de 2011

Com amigos assim...

Pois é! Eu prometi, e já sabem que a mim ninguém me cala!
Afinal para que preciso eu dos inimigos, se tenho pessoas que se dizem minhas amigas e eu deles e delas, e depois me fazem destas.
Venho publicamente denunciar os meus amigos de Moimenta de Maceira Dão e arredores. Ah pois!
É que, todos sabem, que a minha inteligência não é muita, ainda para mais "I really can't understand english", por isso quando criei o meu perfil, vi "Male" e toca de assinalar. Passado meses, dei pelo gato!
É que antes do "Male" estava "Interested in", e nenhum, mas é que nem um deles foi capaz de me chamar a atenção.
Quando me chegavam aos ouvidos algumas conversas de café sobre o "Moimentos", pensava eu, na minha humilde estupidez que estas conversas se deviam ao blogue ou ao conteúdo do Facebook. Agora percebo os comentários, que devia ser algum "panisgas" que andava a defender os limites legais de Moimenta e a dizer coisas.
Só para que conste, já foi rectificado em nome da verdade. E meus amigos de Moimenta e arredores, eu não vou esquecer.
Como tal, a minha vingança para com todos vocês será que quando for à praia, nem vos convido nem vos pago uma bola de berlim. Eheh!
Para a próxima tenho de dar mais atenção onde ponho a cruz. Por causa disto até tou com medo de ir votar e me enganar no quadrado. Mas aquilo vem em Português não é?
Já agora um alerta: quando forem votar no dia 5, aquilo não é como no Big Brother para votarem em quem querem expulsar, por isso vejam lá não se enganem.
Bem-hajam e um abraço a todos e beijinhos a todas. Não me enganei pois não?! Deixa cá rever... hummm.... tá certo!

Proibição do Espaço Aéreo de Mangualde

ÚLTIMA HORA:
Segundo fonte que pediu o anonimato, mas ligada à aeronáutica civil e militar portuguesa, em breve o espaço aéreo de Mangualde vai passar a estar interdito.
Explicou-nos a mesma fonte: "É que os pilotos ao sobrevoarem o espaço aéreo mangualdense, poderão ser induzidos em erro. Embora os instrumentos mostrem que ainda estão longe da costa, a sua percepção visual será que estarão já na mesma, podendo causar confusão aos pilotos e navegadores, assim sendo, vamos optar por rotas alternativas".
Só não consegui obter a informação de que se houver um incêndio os aviões e helicópteros poderão abastecer-se de água na praia.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Raízes

Muita gente se tem perguntado porque me ando a meter no assunto de Moimenta, se, a acreditar no que digo, nem sequer sou do Concelho.
Hoje, por aqui está calor, e não me apetece fazer grande coisa. Como tal vou explicar o porquê.
De há décadas a esta parte, que Portugal, todos o sabemos, é Lisboa, Porto e o resto é paisagem. Talvez Coimbra em tempo de aulas, também o seja, e o Algarve (não Allgarve) em tempo de férias, e mesmo assim não todo.
Mas porque isto aconteceu? Alguém especializado em Sociologia ou Antropologia, ou até mesmo Psicologia o poderá explicar. Eu apenas darei a minha humilde opinião.
É sabido que as gentes do interior sempre foram olhados por algumas pessoas das cidades como os aldeões, quando o adjectivo usado não era ainda mais depreciativo. Ao longo das décadas, houve uma discriminação clara entre as grandes cidades e as cidades do interior, mais ainda quando se trata de pequenas aldeias. Normalmente lembram-se das cidades em tempos de eleições, de algumas aldeias nem por isso. O número de votantes não é significativo que justifique a deslocação de um candidato a tal local remoto. No entanto, a maioria dos membros do parlamento é precisamente do interior, mas apenas cuidam dos seus bolsos, não das suas gentes.
Na maioria dos casos, aqueles que sempre olharam para as gentes do interior como Portugueses de 2ª, eram eles próprios originários do interior. É um pouco o mesmo fenómeno que se passa quando se apontam dedos aos outros, é normalmente, quando não há razão sólida, para esconder os nossos próprios.
Algo que a Sociedade esqueceu ao longo do que é chamado Evolução, tudo depende do sentido que se olha, é que todos nós, sem excepção, tem origens no chamado Povo Rural. A Ruralidade surgiu muito antes das grandes cidades, até do que das pequenas. É o Mundo Rural que alimenta o Mundo Inteiro. Não se cultiva no alcatrão nem no betão, estes são apenas meios para a locomoção de todos nós, e do que é produzido nesse mesmo mundo rural, que, principalmente, após a entrada na União Europeia, nos tiraram e nos continuam a querer tirar.
Foi precisamente esse mesmo interior que serviu de tampão e resistência a todas as invasões externas. Certo que chegaram às grandes cidades, mas já devastados por todo um Povo.
Raro, hoje em dia, é ouvir como tenho ouvido, pessoas com orgulho nas suas raízes, na sua terra. Por mais pequena que seja. Dizer "Eu sou de Moimenta de Maceira Dão", ou "Eu sou de Espinho-Mangualde", ou "Eu sou de Gandufe", ou qualquer outro local, seguido normalmente da pergunta "Onde é que isso fica?", é algo cada vez mais raro, mas digno de louvor. Digno de nos querermos associar com esta gente.
Tal como uma árvore não vive sem as suas raízes, Portugal tem vindo a definhar porque alguns lhes arrancam as raízes, sejam Portugueses ou não. Quando se come uma maçã que nos agrada, não perguntamos de que ramo ela saiu, mas sabemos que veio de uma macieira. E esta só é forte e produz bons frutos, quando as suas raízes são fortes, resistentes, duras.
É isto que, em primeira instância, tem faltado a Portugal. Fortificar as suas raízes, para que os frutos que dele saiam sejam fortes, saudáveis e saborosos.
É também por isso, que há que aproveitar ao máximo os recursos naturais que temos. Seja no litoral ou no interior, em pequenas aldeias ou grandes cidades. É preciso olharmos Portugal como um todo, senão corremos o risco de um destes dias não existirmos, ou estarmos cingidos a meia dúzia de pontos no mapa. Quando pessoas, em Portugal, lutam pela justiça de um palmo de terreno, estão a lutar também pelo que é de todos nós portugueses. Neste caso, a zona em questão é, em primeira instância, Moimenta de Maceira Dão, mas no fundo é Portugal também. E se começamos a admitir que venham os "Novos Visigodos" apropriar-se do que não é deles, mais tarde ou mais cedo eles chegarão às grandes cidades e a todo o lado. Por isso, talvez seja altura de repensar mentalidades, lembrar que não há rivalidades entre aldeias e cidades, há sim, rivalidades entre quem se aproveita disso para meter mais algum nalguma conta off-shore para viver um vida de luxo à conta das gentes do interior e da cidade. Todos estamos no mesmo barco, e todos teremos de remar numa só direcção, ou andaremos sempre às voltas e, mais tarde ou mais cedo, seremos apanhados por uma onda e iremos ao fundo.
Bem-hajam.

Dúvidas

Hoje acordei com a cabeça a ecoar de dúvidas. Já sei, que no espaço ôco do meu cérebro é mais propício o ecoar, além de que é a prova que faltava que o som se propaga no vácuo!
Confesso que à medida que me tenho inteirado da situação e com o desenrolar dos acontecimentos, mais dúvidas me vão surgindo. Agora compreendo aquela frase "Só sei que nada sei!", é uma verdade.
Aparte a minha paupérrima capacidade intuitiva, cognitiva, e outras coisas terminadas em iva ou não, há perguntas às quais as respostas se tornam urgentes as respostas. Como se de um teste se tratasse, tentei fazê-lo, respondi a algumas, a outras nem por isso, e no fim de contas ainda não sei a nota.
É sabido que gosto de exercícios mentais, muito mais que dos físicos que dão muito mais trabalho, e como tal, se alguém tiver a mesma preferência poderá tentar encontrar respostas para estas e outras perguntas que possam surgir.
Podem obviamente comentar, se bem que isto agora está mais restrito, mas até hoje apenas apaguei um comentário e justifiquei o porquê. Até acabei por dizer o que continha. Mas para este exercício não é preciso chamarem-me coisas, porque se trata apenas disso. Também no facebook podemos especular. É que sabem?! Ainda vivemos num País democrático e, apesar dos últimos acontecimentos, ninguém nos vem bater ou prender, por expressarmos a nossa opinião. Se vierem para prender, tanto melhor, cama, mesa e roupa lavada e isentos de impostos. Querem melhor vida?! Mas nada como a liberdade, e essa, meus amigos, ninguém nos vai tirar, por mais que tentem. Quando quiserem vir bater, só peço então que se dirijam a mim, e não a qualquer inocente só porque pensam ser eu.
Exposto isto, passemos às perguntas:
1. Sendo conhecido de toda a gente, responsáveis incluídos, os verdadeiros limites de Moimenta de Maceira Dão, porque não passá-los ao papel corrigindo o erro crasso da CAOP?
2. Porque, até hoje, apesar dos esforços ao longo dos anos do Presidente da Junta de Moimenta, nunca a situação ficou resolvida?
3. Porque, mesmo quando as duas Juntas em questão e a própria Câmara eram do mesmo partido político, a situação não ficou solucionada?
4. Porque é, sobretudo, o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, o primeiro a "empatar" a resolução, tendo até frases como "o que eles querem são as casas todas"?
5. Quem tem a ganhar se os verdadeiros limites de Moimenta não fossem repostos?
6. Quem tem a ganhar em incentivar as populações umas contra as outras, insistindo que é uma guerra de povoações e populações e não uma contenda entre Juntas, quando é sabido que as relações entre as pessoas, no geral, é saudável e cordial?
7. Onde páram os marcos de separação das duas freguesias, sabendo que as pedras não evaporam com o calor?
8. Sendo a remoção dos mesmos um crime punível por Lei, terá a Polícia investigado o caso?
9. Porquê tanto desespero de alguns em fazer ameaças a outros por se ter tornado o caso mais do que local? (Numa breve nota, nunca houve esse desespero quando o caso se passava no triangulo Moimenta, Espinho e Mangualde)
10. Se toda a população da zona afectada já demonstrou a sua vontade, porque é que quem de direito não actua, e está a empatar a situação?
Por agora ficam apenas 10 perguntas. Tenho mais para fazer, mas a seu tempo, e algumas delas, no local apropriado.
Bem-hajam, o fim de semana está à porta, mas ainda não abram que está muito calor e pode entrar alguma melga.

Nota... não negociável!

Meus amigos, e caros amiguinhos:
Isto hoje não pára. Mas será o último antes da merecida noite de sono. Uma palavra aos meus "amiguinhos", e numa brevíssima nota.
Reponham a legalidade e as fronteiras de Moimenta de Maceira Dão, Já!, e tanto o blogue como o facebook deixarão de ser um incómodo e o "Moimentos" desaparecerá na névoa!
Caso contrário, continuaremos, cada vez mais contundentes, e vamos deixar as feridas mais superficiais e passaremos às mais profundas!
Eis que é chegado o momento da encruzilhada, cabe-vos a vós escolher o caminho. Ou saem ainda um pouco por cima, reconhecendo o que é justo... ou arriscam!
Não tem espinhas, uma simples assinatura e reposição da verdade por todos conhecida, em troca de outras verdades que não vos convém mesmo nada! Vocês sabem do que falo, não sabem?! Isto não é uma ameaça, é um negócio, que penso ter todas as vantagens para todos vós!
Bem-hajam!

Venha a lenha

Pois bem. Para aqueles que me acusam de ser incendiário, ao que já disse que apenas, ainda, estou a fazer um fogueirinha, até porque o tempo arrefeceu um bocadito, hoje terão oportunidade de o afirmar uma vez mais, embora sem razão. Só vou pôr mais um "galhito" que hoje o dia arrefeceu, mas reforço o "ainda".
Não, não tenho intenção de deitar fogo a matas, porque isso, é sabido, normalmente ou é feito por loucos, e o meu nível de insanidade já ultrapassou isso, ou é feito, por vezes, pelos próprios proprietários para lucrar alguma coisa com isso. Mas adiante.
Voltamos ao meu novo amiguinho. Se eu soubesse que a internet era assim, já tinha aderido há mais tempo. É que já fiz tantos amiguinhos, mais do que no meu dia-a-dia.
Vamos falar um pouco do senhor (perdoem-me a expressão) Jaime de Sousa Pinto de Almeida, o tal que me deixou tão amável mensagem, logo ao início da tarde. Ainda não percebi se ainda estaria em horário de trabalho ou em hora de almoço, ou se utilizou ou não meios da própria empresa para vir "cantar de galo". Como responsável administrativo da Sogrape, não me parece que seja apropriado o "modus operandi" que utilizou, nem a forma como o fez, mas quem sou eu, pobre cobarde, para julgar os outros?! Cabe à própria Sogrape verificar se houve "abuso" na utilização dos meios da empresa ou não, se estaria em horário de trabalho ou fora dele. No entanto, com o cargo que diz ocupar, cabe-me fazer dois reparos: não lhe fica bem não só a linguagem, mas os erros ortográficos, ainda para mais intitulando-se um responsável administrativo, que se por um lado não demonstra ser nada responsável, por outro, só mostra o que todos sabemos. Quanto mais alto o cargo, normalmente menos se faz. É coerente.
Mas, quanto a mim, ainda pior, este dito "senhor" é, imagine-se, Coordenador da Pastoral Social, na Paróquia de Espinho. Oh meu amigo, e como na mensagem me trata por tu, algo que eu confesso até gostar, não gosto de tratamentos formais nem por você, foi o único mérito que teve, então Oh Jaime, tu que és tão católico vens com conversas daquelas? Olha que isso vai contra todos os valores que apregoas. Mas eu compreendo, és daqueles que bate com a mão no peito dentro da Igreja, para não se engasgar com a hóstia, e depois vens cuspi-la cá fora.
Agora mais a sério, o que é que levou esta alminha a tal acto de desespero? Eu sei que sou bacoco, além do tão famoso cobarde, sei de tudo isso, mas vou usar o pouco poder de dedução que me resta e gastá-lo contigo, Oh Jaime! Ainda não consegui perceber o porquê da mensagem. É que já pode ser tanta coisa, que fico perdido. Terá sido por causa do blogue, e agora já não poder vir anónimo? Será por eu ter "atacado" o seu querido líder Socrates? Ou o seu querido presidente de Câmara? Ou ainda por causa das facturas da água à senhora de Moimenta? Não foi claro! Viu-se nas notícias o que acontece a quem quer protestar contra o querido líder ou mesmo contra o presidente da Câmara de Mangualde. Nem sei como ainda não foram alguns dentro, é que além do crime de agressão, opressão à liberdade de expressão, houve outro, a ocultação de provas do delito, quando membros da comitiva "limparam o chão" dos destroços do megafone. Há vários crimes aqui, e muitos mais acolá.
Pessoalmente, acho que isto já começa a ultrapassar os limites do NIC, embora sejam competentíssimos, e têem-no provado ao longo do tempo, mais uns dias é caso de PJ. E tanto haveria para ver, oh se haveria. A ver vamos, como diz o cego!
Mas esta alminha, soube-o depois, enganou-se na pessoa. Lá está a diferença entre os curiosos e os desesperados, e esta alminha faz parte dos desesperados. Talvez por fazer parte sempre da lista de suplentes da Concelhia do PS de Viseu, nunca sai do banco, e isso deve frustrá-lo. Agora, desesperado porquê? Porque haverá tanto a esconder no PS ou tanto a esconder nas divisões legais de Moimenta? Será que alguém esperava ganhar muito dinheiro com o caso e tem o dinheiro empatado e nunca mais o vê? Será qualquer outro motivo? Não sei, sinceramente. Mais uma vez, o ainda. Tenho as minhas ideias, mas não as vou deixar, ainda (lá está).
Agora só espero que este senhor tenha cuidado a quem aponta os dedos. E mais, é que agora, se algo acontecer, mesmo que por acidente ou outro motivo, a alguém de Moimenta ou Mangualde mesmo, o NIC ou a PJ já sabem por onde começar. É que, apesar de na Lei portuguesa aquilo que fez não ser configurado como ameaça, no senso comum é-o! E é sempre um bom ponto de partida para qualquer investigação.
Como a esta altura do texto, uns já desistiram e outros estão a reclamar que são sempre demasiado longos, despeço-me com amizade até uma próxima. Alegrem-se que o fim de semana está à porta. Mas ainda não é neste que vão à praia. Pena!
Bem-Hajam!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Começam a revelar-se

Pois é meus amigos, alguns começam a revelar-se. Começo a pensar que foi boa opção ter mudado os critérios de publicação de comentários no blogue.

Hoje ao aceder ao meu Facebook, tinha 2 mensagens. Uma delas não me vou referir, pois era um amável convite ao qual não poderei aceder, com pena minha. Mas a outra, curiosamente, era um outro convite totalmente contrário, o qual terei todo o prazer em aceder. Fica a transcrição do mesmo, na íntegra:

Jaime Sousa Pinto May 26 at 1:43pm Report
Deves julgar-te alguém, com um QI superior. A tua “chique esperto” do anonimato já não engana ninguém, só os teus ignóbeis correligionários.
Podes crer que não me intimidas, e quando chegar a hora, e menos esperar, ir-me-ás ter mais uma vez pela frente, sei qualquer receio, “ ser ter de levar os meus amigos “ sei onde trabalhas o carro que tens e os cafés que frequentas.
Até Breve

Tive oportunidade de consultar o perfil do Jaime, tive esperança que fosse o Jaimão, mas afinal não o era. E veja-se: Responsável Administrativo at Sogrape Vinhos, SAStudied Gestão de Empresas atEscola Superior de Tecnologia de ViseuLives in Gandufe, Viseu, PortugalFromCinfães, PortugalBorn on November 9, 1960


Um responsável administrativo da Sogrape com este tipo de linguagem? Será que a Sogrape vai gostar? O resto diz-me tudo. Pena é que eu saiba mais sobre ele do que ele sobre mim.
Agora só espero, e tive o cuidade de lhe responder à mensagem, que nenhum inocente seja vítima desta "coisa".
Ao ver a lista de amigos percebi mais do que se possa imaginar, mas ao ver as fotos, preocupa-me que ele venha sozinho. Era melhor vir com mais meia dúzia, ou mesmo uma dúzia.
Fica aqui o testemunho, até porque se algum inocente aparecer espancaddo, o que duvido pela figura parca, ou mais algum vidro partido, talvez o NIC já tenha por onde começar.
Bem-hajam.

Fim de semana

Acedendo a um convite especial, é meu dever informar que no próximo fim de semana estarei em Mangualde, ficando instalado num Hotel da zona, contribuindo assim para a Economia Local.
Esta visita inesperada prende-se com o inteirar de algumas situações prementes. A visita poder-se-á prolongar até 3ª feira, para as diligências necessárias.
Bem-hajam!

Curiosidade vs. Desespero

Pois bem! Isto hoje é dose dupla. Em tempos de crise, nada como uma boa promoção, tipo leva 2 e pague só 1.
É claro que, em muitos dos casos, acabamos por pagar os 2. O mesmo se passa aqui. Quem quiser ler os 2, tem mesmo de os ler.
Pelo menos deram-me motivos para desabafar e esclarecer algumas mentes menos iluminadas.
Primeiro que tudo, gostaria de dizer que não escrevo para ter o reconhecimento seja de quem for para o que for. Não pretendo lançar nenhum livro, até porque o que escrevo acho que não o merece. A minha área é Ciências, não Letras. Há quem goste, há quem não goste e depois há os outros.
Começando pelo atrasadinho mental que foi comentar ao tal artigo, não sei se caiu aqui por acaso ou se tem sido um dos desesperados que vêm ao nosso cantinho. Nem me interessa. O facto de dizer que tenho uma mente desequilibrada (e não desiquilibrada, como o escreveu), isso já é um dado assente. É um facto, eu nunca o neguei nem tentei esconder de ninguém. Nem tão pouco me chateia que me chamem cobarde, confesso que até me diverte. A sério! E vou-vos explicar o porquê: Eu sei que quase toda a gente que acompanha o blogue e o Facebook, tem especulado sobre a minha identidade. Esta não foi escondida por cobardia, e acredite-o quem quiser, a mim é-me perfeitamente igual. Compreendo perfeitamente as especulações sobre a identidade, a curiosidade em saber que está por trás da "cortina"! Mas o que me diverte quando me chamam cobarde, etc., é que esses são os desesperados que têm sempre muito a esconder. Uma coisa é a curiosidade, e essa é salutar, é, aliás, a curiosidade a mola que impulsiona o Homem para a Evolução. Sem curiosidade nunca seriamos seres inteligentes. A estes, digo: continuem a estimular os neurónios, é algo de salutar e não me chateia nada isso. Confesso que por vezes, e já o confidenciei, esboço alguns sorrisos com algumas entidades que me atribuem. Isso não me chateia, pelo contrário. Aos desesperados, esses divertem-me. Os tais que me chamam de cobarde por não dar a cara, porque esses são os desesperados que têm muito a esconder e vivem no medo do que poderá o "fantasma" saber sobre eles. A eles dirijo-me apenas dizendo: já imaginaram que posso ser o vosso parceiro do lado no trabalho?! O indivíduo da mesa do lado no café? A pessoa que vos paga o ordenado? (esta última hipótese é a menos viável). Mas posso estar bem debaixo do vosso nariz. Até talvez já tenhamos discutido juntos qual será a minha verdadeira identidade. Até eu talvez já tenha dado palpites a vós mesmos. Quem o sabe?! Obviamente, que poderão alegar, que se falo nisso então essa hipótese está posta de parte. Mas talvez eu a queira pôr de parte. E isso deixa-vos completamente furiosos não é? Pois! E é isso que me diverte.
Quanto ao comentário que publiquei e posteriormente apaguei, posso dizer que se resumia a isso, que aquele texto só poderia ser de uma mente desequilibrada, que era cobarde, enfim, o costume. Mas foi a forma como terminou que me fez publicar e apagar. Até hoje o único comentário apagado deste blogue, ou censurado, como queiram. Porque terminava com a "ameaça" que se eu não publicasse o comentário, então considerar-me-ia cobarde. Ora, meu amiguinho do pêto, quando quiser ameaçar venha fazê-lo pessoalmente. Mas, apenas um conselho, traga amigos! É só um conselho, nada mais!
No final de tudo, fiquei sem perceber o porquê do comentário, se se referia à xenofobia que nos querem impingir, ou se ao 11 de Setembro. Seja como for, denota uma total falta de informação, conhecimento e dedução. Temos pena, não sou eu que o vou ensinar.
Por fim, quero fazer notar, que me refiro a estes "seres" como atrasados mentais, porque o são. Na minha opinião não há deficientes, já o expressei no Facebook e emiti a minha opinião. Mas estas coisas que pululam um pouco cá e lá, são os verdadeiros atrasados mentais. É que nem sequer se são ao trabalho de explicar o porquê do que afirmam. Gosto de uma boa "discussão", não pretendo que toda a gente concorde comigo, pelo contrário, gosto de ser contrariado, de ouvir argumentos contrários, de contrapôr, se for o caso. Pois da discussão nasce a verdade. É da discussão de ideias que se chega ao conhecimento e à verdade, não na concordância ou discordância não fundamentada.
Por isso, aos meus amiguinhos, quando quiserem ameaçar ou venham pessoalmente ou vão ameaçar o c......! Estamos entendidos, ou é preciso fazer um desenho?!
Pode ser que nos encontremos amanhã no café, no emprego, até em casa, quem sabe?! Isso corrói algumas almas, que vivem com o "rabo sempre preso a algo"! Aos que apenas são curiosos, continuem, a sério. É salutar e não me chateiam por isso, bem pelo contrário.
Bem-hajam, e aproveitem o bom tempo, ou a chuva, consoante o ponto do País onde se encontrem, e façam o favor de ser felizes.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nota sobre moderação de comentários

Hoje estou sem paciência. Logo, fica a nota que para se comentar, só mesmo com conta do google e sujeito a moderação. Ando farto de otários!
Quanto ao atrasado mental que apareceu como anónimo comentando o artigo Xenofobia subliminar, quase em tom intimidatório dizendo que "só uma pessoa desiquilibrada, podia escrever aquilo", e que se não publicasse o comentário me consideraria cobarde, meu amigo considere o que quiser.
Comecei por publicar o comentário, até porque me divertiu, mas depois apaguei. Apeteceu-me, sabe?! Se tiver dúvidas sobre a cobardia, já que também não se identifica, é só enviar um email para moimentos.daonona@gmail.com, e escolher uma paisagem do seu agrado. Isto se for Homem para isso. Ando farto de gente estúpida!
Aparte o resto, é demasiadamente conhecida a minha mente desiquilibrada e cobardia. Por isso, se mesmo assim tiver dúvidas, estarei ao seu dispôr para lhas tirar.
Bem-hajam!

Intimidades

Hoje, chego ao nosso cantinho, vindo de um velório. É verdade! Hoje, vou-vos dar um pouco da minha intimidade, por isso, só continuem se tiverem coragem.
Deixando a ironia de parte, há algo na morte que me "assusta", o facto de a encarar já quase como algo tão vulgar, quanto a vida.
Um breve resumo, para chegar onde quero. O marido de uma amiga minha faleceu há uns dias num corredor de um Hospital Público. Deram por ele, porque já o tinham chamado várias vezes e nunca tinha respondido. Estava numa maca num corredor com os papéis de inscrição em cima, por baixo apenas o corpo já sem vida.
Quase que consigo adivinhar o que estão a pensar, mas nem é aí que quero chegar.
Nunca iria mencionar aqui o facto de ter lá ido dar apoio a uma amiga, se é que se pode dar algum apoio numa situação destas, mas pelo menos comparecer por breves minutos numa altura, de enorme dificuldade para ela. Uma sensação que, senão todos, quase todos já sentimos. Apenas o menciono, porque a dado momento, apareceu na sala do velório o filho de ambos. Uma criança dos seus 12/13 anos, não sei precisamente quantos, mas já praticamente um pré-adolescente, que não me tendo visto logo de entrada, e ostentando o ar de quem está a sofrer por dentro, mas quer demonstrar que um homem não chora, que é forte e já é um homem, dei-lhe uma pequena pancada na cabeça e estendi a mão para o cumprimentar como se cumprimenta um amigo já homem. Eis que dei por mim, com ele agarrado a mim, querendo soltar as lágrimas que teimava em conter dentro do saco lacrimal, abraçado e apenas dizendo "obrigado". Um obrigado pela presença, como se isso fosse necessário.
Mas isto, tocou-me, comoveu-me. E dei por mim, no momento, e depois a caminho de casa a perguntar o porquê. Sendo agnóstico, não posso colocar a velha questão de "porque Deus permite que uma criança tão nova fique sem pai. Mas a minha pergunta ainda me continua a martelar na cabeça, como um eco num desfiadeiro que teima em não terminar.
Foi num hospital público que este morreu. Num corredor. Mas desengane-se quem já se apressa a apontar dedos numa só direcção. Resumindo muitíssimo o caso, ele tinha sido encaminhado de uma clínica privada, e daquelas bem caras, onde recuperava de uma doença grave, mas já em boa fase de recuperação. Apenas se tinha dirigido ao hospital, por um eczema na pele, uma possível alergia. Só que foi encaminhado pela clínica, sózinho, apenas com os Bombeiros que o deixaram no Hospital, à guarda deste, mas sem ter levado, como devia da tal clínica, um acompanhante.
Acabou por morrer numa maca no corredor do mesmo Hospital. E o porquê continua a ecoar-me na cabeça.
É verdade que temos um Serviço Nacional de Saúde miserável, onde os cortes orçamentais são vergonhosos e põem em risco a vida das próprias pessoas. A culpa destes cortes, tem sido de sucessivos Governos que nos têm extorquido até à medula, para viverem de tachos para eles e os amigos, que mais parece uma cozinha de um Hotel de Luxo. Há tachos de todas as medidas, maneiras e feitios. É também verdade, que no Privado, as coisas não se passam muito melhor. O objectivo é lucrar, e lucrar, e lucrar. Não interessam os Seres, a estes sobrepõem-se os valores, os lucros. Mas a tudo isto acresce a culpa de todos, ou praticamente todos, onde me inclúo.
A Sociedade precisa ser reformulada, perdeu o ânimo, a vontade de ajudar o próximo, o interesse pela Vida alheia. A mentalidade hoje em dia, é fazer-se o mínimo possível, porque se ganhamos um mísero ordenado não somos obrigados a mais, e caímos no ciclo vicioso, de que uns não trabalham para não "encher o cú a gulosos", e os gulosos não podem pagar mais, não só pela ganância que têm, mas porque a produção não é suficiente que permita um melhor pagamento. Todos os valores da Sociedade, ou pelo menos, grande parte deles estão obsoletos, não existem. É urgente rever esses valores. É urgente, sim, apurar responsabilidades, mas é também urgente erguermo-nos das cinzas e começarmos a fazer algo pelo nosso País, ou seja, por nós próprios. Nós não precisamos de Sócrates, Passos, Portas, Jerónimos, Louçãs, ou outros, se não formos capazes de nós próprios dar resposta dia a dia a novos desafios, em ajudar o próximo.
Um filme, que assisti há dias, baseava-se, muito resumidamente, em que cada um tinha de ajudar três pessoas, e cada um desses três deveria ajudar outros três, não podendo reverter no segundo o favor ao primeiro. Talvez possa ser um ponto de partida. Talvez não seja preciso mais vez nenhuma, uma criança de tenra idade se agarrar a qualquer um de nós, abraçando e chorando e agradecer a nossa presença. Talvez possamos assim evitar que mais crianças fiquem sem pais, que mais pais fiquem sem filhos. Que os velhos deixem de ser abandonados e tratados como lixo, que nos possamos afirmar como Seres Humanos. Até lá, aquele abraço, selou um compromisso que tenho tentado seguir na vida, nem sempre com sucesso. Esse compromisso é de não o voltar a cara para o lado, a de tentar fazer a minha parte e acusar os que não o fazem. Aquele abraço deu-me uma lição, e deveria dar uma lição à Humanidade.
Bem-hajam, a semana vai quase a meio e o calor aperta.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A verdade e a virtualidade

Hoje, tentarei ser tão breve, quanto louco. Não sou propriamente conhecido por ser breve, mas sou-o por uma elevada dose de loucura. Posso até confessar que, de entre as pessoas que fazem o favor de ser minhas amigas, conto com duas psicólogas e um psiquiatra. Estas três pessoas recusam-se mesmo a acompanhar-me clinicamente, por defesa do seu bom nome, e quanto a elas eu ser um caso perdido.
Também sou conhecido por ter uma percepção do mundo diferente do comum dos mortais, algo que raia a loucura, por vezes. Ando a tentar controlar, mas com os cortes na Saúde, confesso que é difícil aceder à medicação!
Mas vamos ao que interessa. Sempre aprendemos que há uma e apenas uma verdade. Mas isso nem sempre é verdade.
Tendo tomado conhecimento de alguns acontecimentos, que alguns apelidaram de estranhos na zona, tomei também conhecimento que os ânimos andam à flôr da pele. Têm razão para isso, mas no meio das emoções, tem sempre de haver espaço para a razão, pura e dura.
Actos de vandalismo, infelizmente, assistimos por todo o País e por todo o Mundo, mas a verdade é que nem sempre são claros, sem sempre são objectivos. Por vezes, tendem a inflamar situações e aproveitar confitos. Debrucei-me nisso no último post.
Para mim, com o conhecimento (pouco) que tenho da realidade, acho tudo muito estranho. Mais estranho ainda, a oportunidade com que surgem determinados actos.
Há contornos criminosos em determinadas situações, já tive oportunidade de referir alguns a responsáveis de Moimenta. E este oportunismo de tentar inflamar situações, sinceramente, parece-me muito estranho.
Será que já alguém parou um pouco para pensar que poderá haver uma "entidade" externa responsável por tais actos, caso estes não sejam puros acidentes?! Será que alguém já pensou que, ao longo dos anos, alguém poderá estar a querer ganhar algo com a divisão de pessoas de bem?
Como foi dito um dia, "Há mais coisas entre o Céu e a Terra, do que aquelas que a mente humana consegue imaginar!".
Não tendo, ainda, todos os elementos que me permitam apontar dedos e culpados, que acredito não são quem têm sido os suspeitos, só aqui vim para reiterar a minha inteira disponibilidade, se assim for necessário, em prestar qualquer tipo de declaração que se julgue útil. Por vezes, as explicações mais "estapafúrdias" são as correctas.
A célebre personagem de Agatha Christie, Sherlock Holmes, costumada "dizer", que se eliminarmos todas as respostas que são impossíveis, a que restar, por mais absurda que seja é a verdadeira.
Como tal, quero deixar publicamente, o que já fiz nalguns casos, particularmente, a minha inteira disponibilidade, se assim for necessário, em debater com as autoridades, sejam locais ou nacionais, os elementos que possuo, seja com o NIC de Mangualde ou qualquer outra. Mas anote-se, autoridades. Para tal, nem será necessário recorrer aos trâmites legais, bastará um email de alguma autoridade, mesmo informal, para moimentos.daonona@gmail.com, que depois de verificada a autenticidade do mesmo, estou disponível para me deslocar onde seja necessário para tal.
Até lá, espero que os ânimos não se exaltem. Não peço que acreditem em mim, até porque a experiência na vida que tenho, é que temos de confiar na razão e não no que nos dizem. É fácil manipular a verdade, não é difícil criar ilusões. Por vezes confiamos tanto nas pessoas, que qualquer mentira que nos digam, desde que com um fundo de verdade, ela passa, para nós, à mais pura da verdade.
Mas por alguma razão somos seres pensantes. E para mim, na minha parca capacidade de pensar, parece-me que muita coisa aqui não faz sentido. Especialmente, quando as coisas se aproximam de uma solução, provavelmente breve. Estejam atentos, mas não cometam o erro de acusar inocentes.
A minha luta é pela verdade, que todos sabemos qual é. Não quero amanhã, me arrepender de hoje ter acusado indevidamente alguém. Quero acordar com o sentido do dever cumprido, com a consciência limpa. Se assim não fôr, não valerá a pena acordar.
Bem-hajam, e calma, que a semana ainda vai no início, ainda temos muito que trabalhar para reduzir o deficit e ajudar o Estado e os Partidos a amealhar algum para a campanha eleitoral.

domingo, 22 de maio de 2011

Prudência e Razão

Hoje, da primeira vez que acedi ao Facebook, deparei-me com a notícia do "acto de vandalismo" praticado na casa mortuária de Moimenta de Maceira Dão. Ao que consegui apurar um vidro partido.
Não tendo pormenores mais concretos sobre o caso, não posso especular demasiado. Não sei a que altura está o vidro, o tipo de rua para onde dá, etc. Pormenores que, por vezes, são importantes.
No entanto, o que me faz vir a este cantinho e referir o facto é, e somente na minha opinião, algum clima de suspeição que se possa ter gerado sobre o caso.
Ao que consegui apurar apenas o vidro foi partido, nada tendo sido roubado nem havendo nada mais partido. Mas, diz-me a experiência, que poderá passar pela cabeça de algumas pessoas suspeições, mais ou menos fundamentadas e que gostaria de deixar alguns pontos de vista, quanto a mim, que devem ser tidos em conta.
Temos dois cenários, ou até mais, mas vamos cingir-nos a apenas dois. Ou terá algo a ver com a contenda ou não. E leiam até ao fim, que vou tentar explicar o meu ponto de vista. Isto antes que comecem algumas mentes aos saltos.
Comecemos pelo segundo cenário, pode ter sido apenas um acidente ou um acto isolado de vandalismo. Infelizmente, nos últimos tempos temos actos isolados de vandalismo pelo País todo, muitas vezes sem razão aparente de ser, apenas pelo puro prazer de vandalizar. Ou pode ter sido um acidente, não sei se o local é propício a isso, pode ter sido, apesar de haver em Moimenta infra-estruturas próprias, uma criança com uma bola, alguém com um varão para colocar o cortinado na sala que sem querer o partiu, pode ter sido mil e uma causas de acidente. Não sei. Como referi sem ver o local, altura a que está o vidro, para onde caíram os estilhaços, etc, etc, etc, é-me impossivel dizê-lo.
Depois, vamos ao primeiro cenário. Este requer uma explanação maior, mas vou tentar não me alongar. Sei que é um cenário que, decerto, passou pela cabeça de alguns. Que tivesse algo a ver com a contenda, não acho que seja sequer uma guerra, que travam as duas freguesias. Pode ser. No entanto, para vos ser completamente honesto não acredito que qualquer um dos responsáveis do "outro lado da barricada" o fizesse ou o mandasse fazer. Não acredito, pronto. Pode haver muita guerra de palavras, muito combate de bastidores, mas neste caso particular, mesmo sem ver o local, não acredito nisso. Que fique claro.
Há vários motivos para eu fazer esta afirmação, que não vou colocar aqui, até porque alguns desses motivos poderiam dar ideias a alguém, e já vão perceber porquê.
Mas vamos supôr que o acto, é uma tentativa de provocação devido à contenda das duas freguesias. Partamos desse princípio, só para chegarmos onde pretendo. Nunca se esqueçam que numa batalha, contenda, guerra, ou como lhe queiram chamar, nunca há apenas 2 partes envolvidas. Há sempre no mínimo 3, sendo normalmente 4. Passo a explicar, há sempre 2 partes em conflito, um lado e outro, e depois outras duas partes, uma que ganha com esse conflito, por exemplo numa Guerra, daquelas à séria, que é normalmente os que vendem as armas e munições e os que alimentam as tropas e lhes dão abrigo em troco de dinheiro ou protecção. Depois, poderá haver uma quarta parte, que normalmente ganha com essa mesma Guerra por motivos pessoais.
Vamos a dois exemplos, bem conhecidos de todos: Irão vs. Iraque, e MPLA vs. UNITA (este último em Angola). Nenhum destes dois conflitos o foi, na realidade, entre os dois povos em questão. Aliás, no último era apenas um Povo. Não vou cometer nenhuma confidência, até porque os factos são conhecidos, que atrás de tudo isto estavam os Estados Unidos e a ex-União Soviética. Nos tempos da Guerra Fria, uns alimentavam um dos lados do conflito, o outro o outro lado do conflito. Foi, no fundo, uma maneira das duas Nações se combaterem, sem causar o desastre que seria um confronto directo, e ao mesmo tempo, uma maneira de ganhar dinheiro com fornecimento de armamento, e no último caso em Angola uma maneira de sacar, especialmente, diamantes, no primeiro, o petróleo. E neste jogo de interesses, viram-se envolvidos dois lados numa Guerra que nem sequer era deles, mas fomentada por outros.
Não estou a dizer que é o que se passou, até porque como referi não conheço detalhes. Mas achei prudente vir deixar uma chamada de atenção. Se nada mais se passar, foi apenas um acto isolado. Agora, e dirijo-me tanto à população como responsáveis de Espinho e Moimenta. Se mais casos houver, seja de um lado seja de outro, tenham atenção. Alguém vos poderá andar a querer tramar e colocar as Juntas em Guerra aberta. Digo as Juntas, porque já vimos que quanto às populações não se passa nada. Somos, na maioria amigos, alguns familiares, e essa matéria já foi mais que explicada.
No entanto, há sempre gente de fora, pronta a aproveitar-se de pequenos conflitos locais para causar estragos e ganhar algo com isso. Por isso eu achar necessário, visto que este blogue tanto é lido em Espinho como em Moimenta, tanto por responsáveis como pela população em geral.
E, principalmente aos responsáveis, tanto de uma freguesia como da outra, estejam atentos. Pelo que conheço dos dois lados, pode haver muitas palavras ditas, muitos dedos apontados, e continuamos a falar de Juntas, que fique claro, mas actos assim, não vejo ninguém capaz de o fazer. Até porque seria demasiado óbvio, demasiado estúpido. Mas pode haver, interesses terceiros e até quartos em que se julgue que actos que possam surgir sejam, de alguma forma, alguma retaliação pelas diligências realizadas, e pela guerra de palavras que tem havido e de alguns actos estupidos de colocar mal-vista a população, no caso, de Moimenta, como foi a tal passagem de nível.
Portanto, espero ter sido claro e conseguido a vossa atenção. Pensem nisso. Eu não pretendo ter a razão, mal de mim se a tivesse toda, mas diz-me a experiência que tanto pode ter sido um "outsider" que lá passou e decidiu partir aquele vidro, como poderia ter sido outro vidro, como pode ter sido um acidente, ou como pode ter sido uma tentativa estúpida de levantar uma Guerra onde ela não existe para tirar benefícios e proveitos disso. Não acredito, repito, que tenha sido um acto de vandalismo prepertado ao abrigo dos responsáveis de Espinho. Não o fariam.
De qualquer forma, se acham que não foi acidente, têm sempre o recurso à GNR de Mangualde, nomeadamente ao NIC, que tem excelentes profissionais e que só eles têm competência para averiguar o que se passou. Tentem manter a mente aberta, e não fazer juízos precipitados, pois podem estar a cair numa teia criada por uma outra aranha. E nisto, dirijo-me às duas Juntas. Se, nos próximos dias, acontecer algo estranho seja em Espinho ou Moimenta, o meu conselho é que não se deixem cair na teia e se dirijam de imediato ao NIC de Mangualde, e cooperem o máximo possivel com os mesmos. São excelentes profissionais e pessoas. Se foi apenas um acidente, paciência, coloca-se outro vidro. Se foi um "outsider", então dêem-lhe um tempero de sal grosso. Mas tomem atenção a teias que podem querer envolver-vos a um nível mais elevado. Não se deixem ir na cantiga.
Por fim, resta-me terminar, por deixar uma pergunta no ar: se, como foi referido, o pedido formal de alteração dos limites de Moimenta já foi efectuado, vai demorar muito a apreciar, ou estão à espera que caia no esquecimento. É que nós temos memória de elefante, e não é preciso muito tempo para assinar a papelada. Até pode ser no "tasco" da esquina, não precisam fazê-lo com pompa e circunstância. Tem é de ser feito imediatamente, e não venham com joguinhos de apreciações, e deliberações. Se for preciso, trabalhem, porque é para isso que vos pagam. Assinem lá os papéis que o pessoal, não tarda, quer é ir à praia.
Bem-hajam e resto de bom fim de semana.

sábado, 21 de maio de 2011

Oh Senhores, haja paciência!

Haja mesmo paciência. Eu ando tão farto de ser repetitivo que já nem a mim me posso aturar.
Vamos lá a pôr as ideias em ordem, não só devido à vitimização do Sr. Carlos Henriques e os seus 5 minutos de fama (até lhe dou 30 se quiser), mas devido a alguns comentários de pessoas menos esclarecidas no Facebook. E que seja a última vez. Vou escrever devagarinho a ver se todos percebem.
Mas para isso há que esclarecer um ponto, a que me referi no post anterior, falemos como Homens e não como Políticos. Eu não sou Político nem almejo tal coisa. Mas deixemo-nos de malabarismos, como se as pessoas fossem muito estúpidas. É que às vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro.
Primeiro ponto a destacar, quando referi e refiro o blogue Espinho-NET é porque tenho para mim, que deve ser um blogue sério, como se intitula. O facto, é que tem vindo a modificar a sua informação no caminho da verdade, e isso dá-lhe credibilidade. Reparei que foi retirada a Cooperatíva Agrícola das Empresas na localidades, passando para Mangualde em Destaque. Certíssimo assim.
Depois, das duas uma, ou anda a estudar (o autor do blogue) pela cartilha Socrática da vitimização ou então não entende o que se diz. Por isso vou repetir, desta vez tentando ser mais explicito. Não vai vir nenhum lápis azul, nem vermelho, nem de outra cor qualquer. Já não diria o mesmo de alguns lápis rosa que povoam pelos lados de Mangualde, mas isso já é outra história e não nos desviemos da coisa, senão não percebem mesmo.
A questão estava não em noticiar a visita do Bispo à Cooperativa, mas em misturá-la subtilmente na continuação da visita à Sonae, embora com referência a que esta visita já foi feita fora do âmbito da visita pastoral. Ora, como eu disse, falemos a lingua dos Homens e deixemos a dos Políticos de parte. A verdade é que um "blogue" de notícias honesto (o meu não pretende sê-lo), separaria as notícias, e aí sim, faria todo o sentido. Noticiava-se as visitas dentro da freguesia de Espinho às empresas que fazem parte da mesma, e numa outra notícia podia sim fazer-se referência à visita do Bispo à Cooperativa. Afinal são coisas separadas. Ninguém dá uma notícia de um acontecimento no Porto misturando que logo em seguida houve um acidente na via do Infante, junto a Faro. A menos que se queira juntar as duas coisas. Depois, ainda no que se refere à mesma notícia, e como o facto já foi tornado público, parece-me que faltaram referências a algumas pessoas presentes em tal cerimónia. Se não se quer fazer referência directa termina-se com "entre outros", não com "e fulano de tal". Compreendido? Esperemos que sim, porque não vou voltar a explicar.
Depois, há sempre uma referência subtil, mas isso pode ser só má percepção da minha parte, que sou conhecido por ter compreensão lenta, de que se quer insinuar que enquanto se falar das coisas elas não serão resolvidas pelas únicas entidades responsáveis. Parece-me, sei lá, que é quase como um aviso à navegação. Aqui, denota pelo menos uma coisa, é o desconhecimento que há várias entidades que podem resolver o caso. Este até pode ser resolvido sem envolvimento da Câmara, sem envolvimento das Juntas. Não sabiam? Pois!
A verdade, é que há anos que o assunto tem estado para ser resolvido, e quem o duvide peça às entidades responsáveis os documentos que provam o facto. Mas ao longo destes anos, toda a gente sacode a água do capote, quando uma das entidades envolvidas procura a resolução do problema. Agora, o único problema acrescido não é o ruído de fundo, é o barulho mesmo. Incomoda? Têm bom remédio, resolvam-se. Quanto mais depressa se resolverem, mais depressa o barulho cessa.
Quanto ao tema João Azevedo. Bem, eu nunca tentei indirectamente critiar o "excelente" trabalho deste. Quando tenho a dizer digo directamente. Gosto da lingua dos Homens, não das polítiquices a que V. Exas. estão habituados em deixar subtilmente inscrito o que não têm coragem para dizer. O dever dos representantes de uma Junta de Freguesia é ouvir as populações. O dever dos representantes de uma Câmara é ouvir os representantes dessas populações. Que eu saiba, o João Azevedo nunca ouviu. Manda os outros ouvir, porque tem mais que se preocupar. Mais directo, ou continua a ser indirecto? Não digo que não haja trabalho bem feito pelo mesmo, mal seria, mas neste caso, é nenhum! Zero! Niente! Capiche?! Esperemos!
A mudança dos limites, ou melhor, a reposição dos verdadeiros limites obviamente que tem de obedecer a critérios previstos na Lei, não à toa, como foi feito e assumido como verdade pela Junta de Espinho ao longo de anos. Exactamente para evitar que haja casas cortadas, etc. Nisso, 100% de acordo.
O responsável do blogue diz-se insultado. Onde? A verdade insulta? Dizer que também aderiu à mentira é insultar? Ok, não sabia! É de eu ser incapacitado mentalmente e não ter percebido que são coisas distintas!
Para terminar, como referido, há um pedido formal da Junta de Moimenta de Maceira Dão para a resolução do diferendo. Só esperemos que não caia em saco roto, como todos os outros anteriores. Cá estaremos para ver. No entanto, quando refere que afinal somos todos Mangualdenses, aí é que se engana. Eu por exemplo não o sou, e depois há Mangualdenses de 1ª e de 2ª. Há aqueles que se se juntarem à "causa" têm toda a atenção. Os que não se juntam, que se lixem. Todos sabemos disso. Também levar a questão de que as duas juntas são do mesmo partido, voltamos a mais do mesmo. A questão ultrapassa, em muito, a esfera partidária. No entanto, sabemos que o laranja na Junta de Espinho, depois da lavagem, por um erro de escolha do programa, debotou para o rosa. Nem precisamos avançar mais no caso.
E pronto, já teve mais uns minutos de fama.
Agora quanto aqueles que continuam a insistir que se está a colocar as pessoas umas contra as outras, opah, informem-se. Leiam tudo. Não se limitem a ver só algumas coisitas aqui e ali. Já não tem conta as vezes que foi repetido aqui e no FB, por toda a gente, que não é a população de nenhuma das freguesias que está em causa. Não são tidos nem achados no problema, e as populações não as tomem por parvas que não o são. Não queiram misturar alhos com bogalhos, e separem o trigo do joio. Querem provas disso? Quantos habitantes de Moimenta têm amigos e familiares em Espinho, e obviamente vice-versa? Por exemplo, na festa das Marias, realizada recentemente, quantas Marias de Espinho se deslocaram a Moimenta e participaram na festa? Além de outras localidades da zona, óbvio, mas é destas duas que estamos a falar. Duma vez por todas entendam, porra! Isto com um porra soa sempre melhor e chama sempre a atenção, daí o seu uso!
Nem sequer os habitantes que foram à passagem de nível receber o Bispo estão em causa. Estes foram onde lhes anunciaram que o Bispo iria ser recebido. Não foi a população a visada, nunca, no que foi falado. Por isso entendam as coisas e separem-nas, e quando lerem leiam tudo e compreendam. Se for preciso leiam duas ou três vezes e se mesmo assim não perceberem perguntem a alguém de Moimenta ou Espinho.
Querem outro exemplo? Usando uma expressão popular, vão ao tasco da esquina em Moimenta e vejam lá se não estão lá pessoas de Espinho, em amena cavaqueira com pessoas de Moimenta?! Então? É preciso fazer um desenho, ou já todos perceberam?
Bem-hajam e bom fim de semana.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Na era digital usa o "Del" não o lápis

É com grande prazer que vivo numa era digital, onde não existem lápis azuis, mas botões Del, ou emissões de factos.
Ao que parece, o blogue Espinho-NET não percebeu ainda ao que me referi no último post, e lá vem com a sua vitimização, a que já nos habituou, fazendo crer que aqui há um "lápis azul" para censurar seja o que for. O que me parece a mim é que o lápis azul ou a tecla Del não é deste lado que existem, nem pretendem existir. E não me falem em lápis azuis, porque se formos falar na Comunicação Social do Concelho, muito lápis azul tem sido gasto.
A verdadeira questão é que, numa primeira instância, há um aproveitamento, no caso referido anteriormente, da visita do Bispo e associar, ainda que não directamente, com a sua visita à Cooperativa Agrícola. Refere, e bem, que foi fora da visita, mas então porque omitir factos?
Engraçado, como certas pessoas aquando do surgimento do blogue Moimentos Daonona se insurgiram contra o mesmo, querendo negar a liberdade de expressão, e agora quando se refere outros blogues, já é uma tentativa de censura, e que têm direito a liberdades de expressão. Dois pesos e duas medidas, continuando a linha delineada desde há muito. Eu próprio defendo essa Liberdade de Expressão desde sempre, mas então que seja completa e sem manipulação da verdade ou omissão de factos relevantes.
Depois, é uma pena não saber distinguir uma ironia de uma defesa da verdade. Quanto a isso nada posso fazer.
Quanto às visitas, eu já tinha encerrado o assunto, mas repito, quem quer ser respeitado dá-se ao respeito. A recepção, além da divulgação do mesmo, do Bispo na passagem de nível, não foi inocente, e digam o que disserem, digam-no com a verdade dos homens e não com as artimanhas dos políticos.
Quanto a se andar a ajudar para a confusão das populações, aqui é reside o grande erro. As populações não andam confusas. Há sim quem queira meter no mesmo saco responsáveis e populações como se de uma guerrilha urbana se tratase. O que está em causa é a responsabilidade dos limites por parte dos reponsáveis, neste caso de Espinho, e esse assunto já foi debatido. No entanto, há um erro. A responsabilidade não cabe exclusivamente às Juntas. Cabe exclusivmente às populações. Quanto a se escolher em que freguesia se quer residir, mas ainda há equívocos quanto ao mesmo?! Se há é grave!
Quanto à Cooperativa Agrícola não importar se está numa freguesia ou noutra, meu caro, sabe melhor que eu que assim não é. Definitivamente é um pólo importante da região, disso ninguém o pôs em causa, e como tal deveria ter na sua morada a localização correcta.
Quanto ao "excelente trabalho" efectuado pelo "Dr." João Azevedo, nem sequer me vou pronunciar, até porque neste caso a sua presença tem sido nula, pelo que não vejo porque é chamado a tal assunto, quando foge dele a sete pés.
A última palavra será da população visada, e esta já demonstrou o que pretende. Quanto às cores políticas das diferentes freguesias, todos sabemos como funciona e não vamos entrar em pormenores, ou nunca vamos sair daqui.
O direito à Liberdade de Expressão, como disse o seu Camarada Almeida Santos, aquando do ultimo Congresso do vosso querido líder, e na intervenção de um outro camarada que exigia a demissão do mesmo, eu serei o ultimo a negar-lhe essa Liberdade de Expressão. Apenas o que gostaria, já que quer relatar factos, que o faça na íntegra, e não omita factos só por conveniência.
Quanto a lápis azuis... ficará para mais tarde, porque me quer parecer que por essas bandas deviam estar em promoção nalguma papelaria.
Bem-hajam.

Os que residem nas mentes...

Pois bem. Eu que já pensava hoje não me pronunciar sobre mais nada, lá tive de vir a este nosso cantinho, porque há coisas que me chateiam, e também, porque não consigo ficar quieto.
O autor do blogue de Espinho, que vem vitimizar-se via Facebook, porque não queria ser associado a nada na mente de alguns, como se a sua conivência com toda esta situação fosse inocente.
Agora, tem acompanhado, nalguns casos bem, noutros miseravelmente, a visita do Bispo de Viseu à paróquia de Espinho. Até aqui não vem mal ao mundo.
No entanto, na sua última publicação, do que o mesmo pretende ser um blogue sério, escreve o seguinte:
"Fora do âmbito pastoral da vista, o dia terminou com o convite da “Cooperativa Agrícola de Mangualde” para a celebração dos 60 anos desta importante instituição, constituída em Maio de 1951."
Ora, é verdade sim. Mas ponto 1, se foi fora do âmbito da visita pastoral para quê relatá-lo? Ou agora também vai começar a relatar as vezes que o Bispo vai à casa de banho, lava as mãos, bebe água, etc.? Então porque não referir onde o Bispo dormiu também, iria na mesma linha de lógica, se não pretendesse deixar subentendido algo. Por favor, é altura de pararem de tratar toda a gente como estúpidos, só vos fica mal.
Mas mais uma vez, e este senhor é um membro da Assembleia de Espinho, não o esqueçamos, por isso não venha com falinhas mansas, porque eu ando farto de gente de falinhas mansas e estratégias paupérrimas, próprias de alunos de ensino primário que pretendem tramar o colega no recreio.
Ponto 2 A Cooperativa fica fora tanto da Paróquia como da Freguesia de Espinho, quer queiram quer não. Estou-me borrifando para a linha da CAOP, a verdade é uma só. Como tal para quê no blogue tão sério de Espinho referir o facto? Porque continua neste blogue a Cooperativa Agrícola com referência a Moimenta de Maceira Dão?
Ponto 3 Quer-se fazer de vítima? Quer ser sério? Apresente na sua Assembleia Geral uma proposta de resolução do problema, até lá noticíe apenas o que se passa na freguesia de Espinho.
É que ainda não sei se vocês da Junta perceberam que até a vossa própria população, na sua maioria, se começa a sentir enojada com as vossas atitudes?
Para finalizar uma pergunta: estava alguma representante de Espinho nessa celebração? NÃO!
Bem-hajam e preparem-se para o fim de semana, que está à porta.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Separar as águas

Hoje, muito mais cedo que o habitual, passei por este nosso cantinho, após ler o ultimo comentário que me foi deixado no artigo da lenha. Penso, para mim, que foi dos comentários mais construtivos que já tivemos.
Não me interessa se é de Anónimo, eu próprio o sou. E por aqui se prova, uma vez mais, que o que valem são as ideias.
O tal comentário chamou-me a atenção, além de outros motivos, pela necessidade de separar as águas e distinguir as coisas. Por vezes, no meio da confusão de emoções, as coisas tendem a parecer misturadas, quando não o são. Apesar de temos um copo com água e azeite, estes não se misturam (em condições normais). E é o que se passa e tem de passar aqui.
Mais uma vez faço notar que esta é a minha posição, não sou porta-voz de ninguém, mas também sei que é uma posição generalizada.
Há que separar claramente a população de Espinho, no geral, dos seus responsáveis da Junta que criaram ou aproveitaram a criação do problema. A população de Espinho não está minimamente em causa, por mim. Mesmo na passa segunda-feira quando foram receber o Bispo à passagem de nível, foram-no com toda a legitimidade, pois foi aí que os seus responsáveis da Junta lhes comunicaram que ele iria ser recebido. Da mesma forma que alguns habitantes de Moimenta, não tantos quanto os responsáveis de Espinho pretendiam para os seus fins, legitimamente lá estiveram. Note-se uma coisa, há no nosso grupo habitantes da freguesia de Espinho, e não são poucos. Vá-se à noite, ou final da tarde a cafés a Moimenta e há lá habitantes da freguesia de Espinho. Há habitantes de Moimenta que têm família em Espinho e vice-versa. Como tal, que fique claro que os alvos, não são, não foram nem serão o Povo de Espinho. São os responsáveis pela Junta, Assembleia de Freguesia incluída que compactuam com mentiras e enganos. Isto que fique claro de uma vez por todas.
Tenho visto comentários em vários sites, nomeadamente quando saiu a notícia divulgada pela Lusa aquando dos Censos, que é mais uma tentativa de dividir Portugal. Pelo contrário, é mais uma tentativa de o unir. É de todo o interesse de Moimenta e Espinho, e também do Concelho de Mangualde e do País que a situação se resolva. Para que o Povo possa trabalhar junto em prol de um bem comum. E aqui vem a total incapacidade da Câmara que assiste de Camaratore ao desenrolar das coisas, sem nada fazer, porque não lhes interessa. Porque ainda não tiveram o discernimento necessário para perceber que um Concelho forte se faz com o Povo que nele habita, não com praias artificiais, ou outra coisa qualquer, isso são acessórios. Mas a Câmara borrifa-se no povo, as Juntas (neste caso de Espinho) usa o Povo e visitas à sua Paróquia para tentar provocar confrontos.
Sei também que os ânimos se exaltam e por vezes se diz coisas que não se deveriam dizer nem, no fundo, se sentem. Não é com violência que se ganham causas. Nas Guerras nunca há vencedores. Como quem comentou no post, eu também já vi manifestações de vontade de ir à paulada para cima deles, até eu próprio possivelmente o referi, mas há que entender o contexto. Não estamos a falar do Povo de Espinho. Se fizerem uma busca, eu já a fiz, verão que algumas pessoas que fizeram referência do género têm amigos em Espinho e quase todos os dias convivem com eles. Por isso que fique claro, o Povo de Espinho é o Povo de Espinho, a Junta e a Câmara são os nossos "alvos".
A prova que há maneiras e caminhos mais inteligentes foi dada na passada segunda-feira. Se tivesse havido, como era intenção dos responsáveis de Espinho (não do Povo) algum tipo de manifestação menos pacífica, isso iria ser aproveitado para apontar dedos a Moimenta.
Ainda não conheci ninguém no Povo de Espinho que esteja agradado ou sequer concorde com a situação. Embora também igualmente haja gente em Moimenta deliciada. Mas o Povo não está me causa, para mim. Os responsáveis sim, a 100%.
Defendo também os meios legais para resolução dos mesmos, embora saibamos como são os meios legais em Portugal. Mas defendo também que deveria haver gente séria da Junta de Espinho que desse dois murros na mesa e a resolvesse, sem ser sequer necessário os meios legais. No entanto, é sempre preciso agitar águas, desculpem-me a expressão, mexer na merda, e esta tem-se revelado, até mais do que esperávamos.
Talvez uma boa solução para ambas as partes, e já que os dois Povos têm tanto em comum, seria os mesmos se unirem e exigirem a resolução da situação. Os responsáveis têm a obrigação e dever de seguir a vontade do Povo. Talvez seja uma solução, com tanta gente em Espinho desagradada com a situação.
E não se intimidem com as ameaças que vos soam, não passam de palavras que as leva o vento. Quando falam nestas ameaças, falo de quando responsáveis maiores ameaçarem ou cortar verbas, ou apoios, ou outra merda qualquer. Nem que seja vos ameaçar que se não preencherem os impressos depois vão a vossa cada com a GNR, como se isso fosse alguma vez legal ou possivel, ou como se a GNR fizesse parte desse conluío.
Pensem nisso, talvez a solução passe pela União dos dois Povos, que no fundo têm os mesmos sentimentos, e exijam a legalidade.
Um bem-haja a todos.

Conclusão do assunto Bispo

Vou terminar por aqui o tema da visita do Bispo. Até porque os comentários que foram deixados, e tudo o mais que foi argumentado é mais que suficiente para, quem tenha o mínimo de percepção, se aperceber do que se passou e se está a passar. Por isso, este post, para mim, vai encerrar o assunto da visita do Bispo.
Não me vou dar ao trabalho de referir dados nem referências. Quem quiser que procure que, sinceramente, não me vou dar a esse trabalho.
Mas em jeito de conclusão, para mim na minha bacoquice as conclusões são simples. Aqueles que se referem a mim como cobarde, etc., aceito a referência. É que tenho de me colocar ao mesmo nível que vós, afinal comentam como anónimos ou com nomes falsos, logo estamos no mesmo patamar. Objectivo conseguido. É a mesma forma de que quando nos colocamos de cócoras ou sentamos para falar com uma criança, para nos colocarmos ao mesmo nível delas.
Aos que me mandaram trabalhar, tenho a informar que cumpri a vossa pretensão. De todas as formas, obrigado por me terem lembrado que era dia de trabalho.
Quanto ao resto, vou tentar não me repetir muito. Não sou mandatário do Bispo para o defender. Se tem acessores que aceitaram a sua recepção numa passagem de nível, o Bispo e os acessores que respondam por isso, não sei o que se passou nessas reuniões, por isso, não me posso pronunciar. No entanto, continuo a afirmar, os responsáveis da Junta de Espinho que não sacudam a água do capote, porque em primeira instância são os culpados. Não se recebe uma individualidade como o Bispo, numa passagem de nível. E o facto de ser ali, não foi inocente. Quanto ao resto, quem quiser que peça explicações ao Bispo ou aos acessores. Eu até sou agnóstico, não tenho religião, tanto se me dá!
Agora, o que me chama a atenção é a referência à divulgação no blogue Espinho-NET. A minha posição sobre este blogue não é sequer nenhuma, e por ele apenas o Sr. Carlos Henriques poderá responder, se assim o entender. Acho que em certos aspectos faz um trabalho notável de divulgação da sua freguesia, mas não faz do blogue mais sério, por inverdades que já publicou, até pelo facto de pertencer à Assembleia de Freguesia de Espinho. Orgão que também, se fosse sério, poderia propôr a resolução do problema. Mas também não lhes interessa. Mas pelos comentários, o que insinuam é que a divulgação da agenda do Bispo, que eu dei conhecimento na devida altura, sinceramente não sei se aqui se no Facebook, era do conhecimento de pessoas de Moimenta de Maceira Dão, mas insinuam que essa divulgação foi feita com o intuito de usar o Bispo e a população de Moimenta, talvez para uma manifestação talvez menos pacífica. Qualquer pessoa com um QI igual ou superior a 10, consegue perceber isso dos comentários. E a intenção, pode não ter sido a do Sr. Carlos Henriques, mas foi-o da parte dos responsáveis de Espinho, a de uma tentativa perfeitamente estúpida de causar tumultos, que lhes trouxessem alguns pontos.
Quem me acusa de incendiar as hostes, têm toda a razão. Sabem porquê?! Porque, já o referi em post recente, o problema, aliás, os problemas que são vários, é que enquanto se mantinha tudo nesse triangulo e mais ninguém sabia, os mafiosositos da treta que pululam por aí faziam o que queriam e gozavam as pessoas. A partir de que a divulgação passou a ser maior, num campo que não conseguem controlar como controlam no Concelho, a situação tornou-se incomodativa para muita gente.
Mas o que mais estranho, é que se são tão maus, tão mafiosos e até sabem onde estou, então?! Qual é o vosso problema? Ou será que é mais fácil e conveniente ameaçar idosos, ou enviar facturas totalmente absurdas com roubos aos mesmos de contas de água, que qualquer papalvo vê que, das duas uma, ou é erro ou roubo. Cabe à Câmara decidir, se reconhece o erro ou continua o roubo. Não me vou pronunciar.
Também queria fazer a tal ressalva que tenho vindo a fazer: uma coisa são as pessoas da Junta de Freguesia de Espinho, sejam os que comandam, seja a oposição, outra coisa é a população. Assim como a maioria da população de Espinho é gente séria, e se sente incomodada com a bosta de Junta de Freguesia que têm, também sei que os Moimentenses são gente de bem e honesta. Atenção, que quando me refiro a Moimentenses, refiro-me aos sérios, porque também há por lá gente mafiosa, oh se há! Mas o seu a seu tempo "Roma e Paiva" não se fizeram num dia!
Quando alguns me acusam de fazer a apologia do Sr. Candido Ramos enquanto presidente, desenganem-se. Reconheço o seu trabalho, assim como qualquer pessoa séria o terá de fazer. Goste-se ou não dele, seja-se ou não do partido dele. No entanto, penso que tem uma qualidade, que infelizmente nos dias que correm é um defeito grave, e já tive oportunidade de o afirmar a pessoas próximas do mesmo. É que ele é demasiado honesto e sério para ser político. Como Presidente de Junta, a meu ver, não tem rival na região, e poucos no País. Como político, como alguns o acusaram de ser um "habilidoso", infelizmente ou felizmente, dependendo do ponto de vista, não o é. Este habilidoso depreciativo, é necessário para se "confrontar" com gente como os responsáveis de Espinho. Infelizmente é o mundo em que vivemos. Mas dá-me a sensação que o Presidente de Moimenta, é tão politicamente correcto, e quer fazer tudo dentro dos limites da seriedade, que acaba por pecar por não ter a tal habilidade. É uma virtude para ele, mas um defeito, infelizmente note-se, nos tempos que correm.
Continuem a chamar-me cobarde, de não dar a cara por medo, ou por qualquer outro motivo. A minha posição não muda. Ah, e outra coisa, aquela velha máxima de "quem não se sente, não é filho de boa gente", a mim não se aplica. É que de gentinha como tenho visto, é o mesmo que passar por um caniche e o ouvir ladrar!
Como tal, para mim, este assunto do Bispo está mais que encerrado. Para mim, e penso que não só, mas apenas falo por mim, agora e sempre, ficou provado as más intenções de toda esta escumalha e o uso do Bispo para o mesmo. Se este se tocou com os comentários e com o que se passou que se pronuncie se achar necessário. No entanto, a quem usou esta artimanha, não se esqueçam que foi a mesma artimanha que tramou o Soares Marques, o usar o nome de Deus em vão, que tão bem foi aproveitado pela Comunicação Social de Mangualde e arredores, numa estratégia do Azevedo, numa zona de gente tão católica. O vosso mal é igual ao do Hitler. As tropas alemãs perdem as batalhas na Russia exactamente da mesma forma que Napoleão as tinha perdido. Sem tirar nem pôr. É o que dá não se saber História e não se aprender com ela.
Quanto a virem dizer que é por eu incendiar as pessoas que o assunto não se resolve, não tenho essa opinião, mas calar-me-ei quando as pessoas que considero em Moimenta mo pedirem. Até lá, meus amigos, ainda só temos uma fogueirinha. Porque quando eu quiser um incêndio, poderei começar pelas, tão em moda, parcerias público-privadas, pelas praias, etc. Mas deixemos isso para outras alturas.
Bem-hajam a todos, aos Moimentenses que continuam a ter paciência para me aturar e aos do outro lado da barricada pela ajuda preciosa que têm dado em nome da Justiça neste caso de Moimenta. Vão pra dentro antes que chova.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Saber ler a verdade

Hoje vamos falar a sério, e deixar a ironia para outros posts. Assim, espero, é que às vezes não me consigo conter, e confesso que vou escrevendo conforme me surge, e não revejo os textos, depois dá gralhas como a que foi prontamente corrigida no Facebook. Quem leu sabe do que falo. É o que dá escrever, muitas vezes à pressa, porque as ideias surgem mais rápido que os dedos dedilham as teclas do computador.
Dizem que quem está de fora analisa melhor as situações. Não sou analista, psicólogo, nem nada que me valha. Mas duma coisa me tenho em conta, não sou completamente estúpido. Nem eu, nem outras pessoas a quem ao longo dos últimos anos têm sido "comidas por parvas", e que de parvas nada têm.
Sei que entre os leitores do blogue, temos uma pessoa altamente credenciada em Psicologia e poderá corroborar ou contrariar a minha análise, pois tenho a certeza que é uma pessoa séria e que sabe muito mais disto que eu. Se eu estiver errado, poderá corrigir-me, pois prezo em muito a opinião de quem sabe, e gosto de aprender. Tal como disse, estou (ainda) a falar a sério, e continuarei.
Toda esta situação com o Bispo de Viseu foi uma atitude, nem sei como a qualificar, mafiosita, mas daquela máfia dos filmes de Hollywood categoria B (porque ainda não os há de categoria Z).
Normalmente, ou quase sempre, quando uma individualidade como um Bispo visita uma paróquia, nunca é recebido à entrada da mesma. NUNCA! É recebido ou, no caso das Câmaras, nos Paços do Concelho, na Câmara, na Junta de Freguesia, na Igreja sede de paróquia, ou seja, em locais de prestígio. Da mesma forma que não se vai esperar o Zapatero a Badajoz ou a Elvas. O Primeiro-Ministro Português recebe-o no Palácio de S. Bento, não numa loja de "caramielos" na fronteira. Ponto acente.
Como foi comentado no post anterior, e ficou subentendido, mesmo que não fosse essa intenção, a atitude foi premeditada. Vejamos, e sei que se referia ao blogue Espinho-NET, foi devidamente publicitado o local onde ia ser recebido o Bispo. Todos nós sabíamos disso. Mas refere que nem estava muita gente de Moimenta. Pois, mas porquê referi-lo? Esperava mais gente? A intenção era uma manifestação popular com o fim de usar as gentes de Moimenta para um golpe publicitário, porque se tinham aproveitado da visita de um membro da Igreja para se manifestarem? Será que esperariam confrontos, para se fazerem de vítimas? Pois, saiu-lhes o plano ao contrário! Sabem porquê? Porque nem inteligência têm para planear golpes.
Eu não tenho dúvidas, a intenção foi maliciosa, foi uma tentativa provocatória para com o vizinho do lado, que querem roubar a todo o custo, nem que seja preciso usar o Bispo. Mas atenção, vou-vos ensinar algo, que deveriam saber. Há séculos que os membros da Igreja são pessoas cultas e esclarecidas, pois lêem muito, estão mais informados do que se pensa. E não lêem apenas a Bíblia, sabem muito mais que alguns possam imaginar. E sei que ficou registado no Bispo a vossa intenção maliciosa. Vai ser difícil conseguirem lugar no Céu, cada vez mais difícil.
Eu entendo, que já tenham entrado em desespero, pois quem não tem razão chega a um ponto, que sem armas só resta duas soluções: o suicídio ou a fuga!
Afirmam que nutrem paixão por Moimenta. Mas isso nós sabemos. Todos nutrem paixão por Moimenta. Uns porque é a sua Terra, as suas raízes, outros porque admiram as suas gentes e convicções e outros porque a querem para si. Que todos nutrem paixão por Moimenta, já todos sabemos. Os motivos também.
Têm medo desta luta virtual? Que alimento lutas que não devia alimentar? Pelo contrário, meus caros. Desde sempre apelei à calma e inteligência, que os Moimentenses têm demonstrado. Embora eu ache que têm tido calma até demais, nalgumas situações. Mas o vosso medo, é que enquanto a luta se baseava num triângulo Moimenta-Espinho-Mangualde, vocês manipulavam tudo, como manipulam a Comunicação Social no Concelho, em todas as suas vertentes. Todos sabemos. Mas agora na internet é mais complicado, porque o Mundo inteiro tem acesso. E o Mundo vocês não controlam.
Para concluir, continuo a defender uma solução pacífica e inteligente para a situação. Mas devo avisar também, que se, em último recurso, foi preciso ser ignorante e bruto, ui, contem comigo, estarei na primeira fila.
Tomem tino na vossa pequenissima cabeça, porque só têm feito asneira atrás de asneira. Como diz o outro, "Vão mas é trabalhar, fazer alguma coisa de útil pla Sociedade", que por ela vocês não têm feito rigorosamente nada.
Bem-hajam, e não se incomodem que eu saio sozinho.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Há quem vá à lenha... e volte queimado

Pois é meus amigos. Nunca um ditado foi tão acertado como hoje.
Finalmente, a tão aguardada visita do Senhor Bispo de Viseu à freguesia de Espinho começou. Congratulo-me pelo facto. A sério, ainda não estou a ser irónico, por enquanto! Vamos ver que vai sair daqui.
É sempre bom, numa comunidade católica, a Igreja estar junto dos seus paroquianos e interagir com eles. A Fé é a alma de um Povo. Obviamente, falo da verdadeira Fé, e não daqueles que vão ao Domingo à missa comer a hóstia e bater com a mão no peito, e depois cá fora sabe Deus. Esses são os "infiltrados", aqueles que só lá aparecem para mostrar aos vizinhos que são gente de bem. Não interessam.
Mas algo me chamou a atenção. O Senhor Bispo de Viseu, ao que sei, manda o protocolo deveria ser recebido ou na Igreja sede de paróquia ou na Junta de Freguesia. Não sei se o foi. Aquilo que sei, é que antes de entrar em terra, onde quem manda é a miséria que se sabe e a gatunagem que é pública, o Senhor Bispo teve de pisar solo puro. Eu explico: a visita é à freguesia de Espinho, mas antes de entrar no "Inferno" o Senhor Bispo teve de se purificar e fazer uma paragem às portas destes ainda dentro da freguesia de Moimenta de Maceira Dão. Para mim, na minha já conhecida bacoquice, só é explicável como um acto de purificação, antes de entrar em território de pecado.
Pecado não pelos seus habitantes, que na grande maioria são gente de bem, mas por quem governa as mesmas terras junto com quem finge fazer oposição.
Na sua imensa, mas paupérrima, estupidez, os responsáveis de Espinho acharam que seria uma maneira de "gozar" com a população de Moimenta de Maceira Dão, tentando marcar pontos, e usar o Senhor Bispo como se fosse um objecto para as divergências instaladas, receber o Bispo ainda em terras de Moimenta. Pois, meus amigos, vieram à lenha saíram queimados. É que, ao invés de gozarem com a gente de Moimenta, foram vocês que saíram gozados e humilhados. E sabeis bem porquê. Porque as pessoas de Moimenta são hospitaleiras, educadas e civilizadas. E deram uma lição disso tudo, indo cumprimentar ilustre elemento da Igreja, que fez o favor de parar, antes de visitar o vosso covil, ainda em Moimenta de Maceira Dão.
Por mais que agora possam vir argumentar, desviar atenções, dizer seja o que seja, a verdade, e vós sabeis bem, é que vieram para gozar e foram pelo mesmo caminho. Só que o percorreram em dobro. Além de serem gozados, foram humilhados perante tão distinto representante da Igreja Católica. E isso ficará para sempre registado na História.
É por estas e por outras, que me orgulho de me associar ao povo de Moimenta, apesar de não ser Moimentense de nascença, sinto-me cada vez mais Moimentense de alma, e que me perdoem os Moimentenses a ousadia, pois não sei se sou digno de tal. Mas uma população, ou parte dela que a representou, que deu tal lição de civilização e de mostrar que se querem gozar vão gozar os vossos porcos, que já está provado são seres superiores a vós mesmos, é uma população que merece o respeito de todo o Ser Humano.
Só faltou lá mesmo o nosso querido João Azevedo, é que assim ficava o ramalhete completo.
Ao povo de Moimenta "tiro o meu chapéu", a vossa atitude além de louvar, foi de génio.
Bem-hajam e vão pra dentro que vai chover. Além disso o Bispo voltará a Moimenta para se purificar, pois terá de gastar litros de água benta, depois de cumprimentar aquelas coisas que se dizem responsáveis pela freguesia de Espinho, mas nem sequer são o Espelho da sua população, porque a população de Espinho, no geral, é também gente séria, vós que a governais não o são, e está mais que provado.

domingo, 15 de maio de 2011

Programa Mangualde com Sol 2013

Nos últimos tempos tomei uma decisão. Nas próximas eleições autárquicas vou-me candidatar à Câmara de Mangualde.
Eis, resumidamente, o meu programa, que gostaria de deixar à apreciação dos meus futuros votantes:
1º Vamos oferecer uma garrafa de Licor Beirão a cada habitante.
2º Vamos criar charters para ir buscar as pessoas que vivem longe, para que tenham iguais possibilidades de poderem votar, no Município que os viu nascer.
3º Vamos ofertar um GPS a cada família. Como praticamente todos têm telemóvel, um GPS é que é de valor. Neste serao inseridas as moradas da Cooperativa Agrícola e da Praia, para que as pessoas não andem ao engano.
4º Teremos, na nossa frota 19 carros e mais 1. Este servirá para ir buscar as pessoas idosas a suas casas no dia da votação (quer queiram ou não, votar é um dever cívico).
5º Todas as despesas da Câmara, que terá mensalmente um superavit altíssimo, serão geradas por contadores de água martelados, em especial na casa dos idosos, dando a parecer que se esqueceram da torneira aberta durante mais de 10 anos. Assim como assim, as chorudas reformas que recebem de 200 ou 300 euros, chegam bem para viverem. Reparem no anúncio que 1 euro dá para um Cheeseburguer. Ora, se cada idoso almoçar e jantar um Cheeseburguer, basta-lhe 2 euros por dia, logo 60 euros é mais que suficiente. A lançar ao final do 1º ano à frente da Câmara, a medida dos contadores marados estender-se-á aos da Luz, e Gás Natural se estes existirem.
6º Teremos uma Comissão de Apoio ao Cidadão, que terá como funções casos específicos, como quando as pessoas não quiserem preencher impressos, membros desta Comissão deslocar-se-ão ao seu domicílio, de preferência em Mercedes Dourados, que são mais bonitos, ameaçando que da próxima voltarão com a Polícia. Para tal, vamos fazer um contracto com uma fábrica de têxteis, para produção de fardas, porque a Polícia tem mais que fazer.
7º Criaremos um novo código postal, em Mangualde-PraiAMar, localidade a ser administrada por Mangualde, mas cujas receitas reverterão para Moimenta de Maceira Dão, já que Mangualde não precisará por via dos contadores de água, luz e gás.
8º Tentaremos, juntamente com empresas locais, colocação para todos os que quiserem emprego, desde que antes se juntem à nossa causa. Não é necessário habilitações específicas!
São estas as medidas de fundo do meu programa. Mangualdenses: Não há outra hipótese, temos que rumar no sentido mais lógico. E como não podemos ter comissões em museus, é a única solução. Agora, vou-me andando, que estou concentradíssimo em tal propósito.
Bem-hajam.

Portugal, um País repleto de chatos

Hoje serei breve, até para não ser chato.
Já há dias que tenho vindo a matutar nisto, e, na minha modesta bacoquice, cheguei à conclusão que o País está repleto de chatos.
Primeiro, porque o Povo português, dá-me a parecer que não sabe bem o que quer. Quando o Sócrates se demitiu, vozes reclamaram que o País devia ser Governado por Independentes, que nada tivessem a ver com máquinas partidárias e vícios políticos. Nisto, eu também estou de acordo. No entanto, dias depois o Passos Coelho convida o independente Fernando Nobre e outros, menos conhecidos, para a sua equipa. Cai o Carmo e a Trindade (salvou-se a Brasileira do Chiado), porque eram mais uns a querer tacho. Claro que não é mentira, mas temos de perceber que a Lei apenas permite a candidatura às Legislativas a Partidos. As Leis feitas pelos Partidos têm de os favorecer a eles, obviamente. Mas quando finalmente aparecem independentes toda a gente vem chatear que já não o são.
Depois, querem que os políticos falem claro, se deixem de linguagem que ninguém entende, de artimanhas da Língua Portuguesa para iludir o Povo, e eis que vem o Catroga falar de Pintelhos. Escandalo nacional. Aqui D'El Rey que tão douta pessoa veio falar duma coisa que ninguém sabe o que é nem tem. Bem, há já depilações, mas isso são outras histórias.
E eis que há dias que não se fala de outra coisa a não ser dos Pintelhos (ou Pentelhos, como queiram) do Catroga. Toda a Comunicação Social se agarrou aos mesmos para fazer notícia todos os dias.
E agora digam-me lá, como se chamam todos aqueles que se agarram aos ditos pelos púbicos? São todos uma cambada de chatos, é o que é.
Bem-hajam e aproveitem o resto do fim de semana.