terça-feira, 24 de maio de 2011

A verdade e a virtualidade

Hoje, tentarei ser tão breve, quanto louco. Não sou propriamente conhecido por ser breve, mas sou-o por uma elevada dose de loucura. Posso até confessar que, de entre as pessoas que fazem o favor de ser minhas amigas, conto com duas psicólogas e um psiquiatra. Estas três pessoas recusam-se mesmo a acompanhar-me clinicamente, por defesa do seu bom nome, e quanto a elas eu ser um caso perdido.
Também sou conhecido por ter uma percepção do mundo diferente do comum dos mortais, algo que raia a loucura, por vezes. Ando a tentar controlar, mas com os cortes na Saúde, confesso que é difícil aceder à medicação!
Mas vamos ao que interessa. Sempre aprendemos que há uma e apenas uma verdade. Mas isso nem sempre é verdade.
Tendo tomado conhecimento de alguns acontecimentos, que alguns apelidaram de estranhos na zona, tomei também conhecimento que os ânimos andam à flôr da pele. Têm razão para isso, mas no meio das emoções, tem sempre de haver espaço para a razão, pura e dura.
Actos de vandalismo, infelizmente, assistimos por todo o País e por todo o Mundo, mas a verdade é que nem sempre são claros, sem sempre são objectivos. Por vezes, tendem a inflamar situações e aproveitar confitos. Debrucei-me nisso no último post.
Para mim, com o conhecimento (pouco) que tenho da realidade, acho tudo muito estranho. Mais estranho ainda, a oportunidade com que surgem determinados actos.
Há contornos criminosos em determinadas situações, já tive oportunidade de referir alguns a responsáveis de Moimenta. E este oportunismo de tentar inflamar situações, sinceramente, parece-me muito estranho.
Será que já alguém parou um pouco para pensar que poderá haver uma "entidade" externa responsável por tais actos, caso estes não sejam puros acidentes?! Será que alguém já pensou que, ao longo dos anos, alguém poderá estar a querer ganhar algo com a divisão de pessoas de bem?
Como foi dito um dia, "Há mais coisas entre o Céu e a Terra, do que aquelas que a mente humana consegue imaginar!".
Não tendo, ainda, todos os elementos que me permitam apontar dedos e culpados, que acredito não são quem têm sido os suspeitos, só aqui vim para reiterar a minha inteira disponibilidade, se assim for necessário, em prestar qualquer tipo de declaração que se julgue útil. Por vezes, as explicações mais "estapafúrdias" são as correctas.
A célebre personagem de Agatha Christie, Sherlock Holmes, costumada "dizer", que se eliminarmos todas as respostas que são impossíveis, a que restar, por mais absurda que seja é a verdadeira.
Como tal, quero deixar publicamente, o que já fiz nalguns casos, particularmente, a minha inteira disponibilidade, se assim for necessário, em debater com as autoridades, sejam locais ou nacionais, os elementos que possuo, seja com o NIC de Mangualde ou qualquer outra. Mas anote-se, autoridades. Para tal, nem será necessário recorrer aos trâmites legais, bastará um email de alguma autoridade, mesmo informal, para moimentos.daonona@gmail.com, que depois de verificada a autenticidade do mesmo, estou disponível para me deslocar onde seja necessário para tal.
Até lá, espero que os ânimos não se exaltem. Não peço que acreditem em mim, até porque a experiência na vida que tenho, é que temos de confiar na razão e não no que nos dizem. É fácil manipular a verdade, não é difícil criar ilusões. Por vezes confiamos tanto nas pessoas, que qualquer mentira que nos digam, desde que com um fundo de verdade, ela passa, para nós, à mais pura da verdade.
Mas por alguma razão somos seres pensantes. E para mim, na minha parca capacidade de pensar, parece-me que muita coisa aqui não faz sentido. Especialmente, quando as coisas se aproximam de uma solução, provavelmente breve. Estejam atentos, mas não cometam o erro de acusar inocentes.
A minha luta é pela verdade, que todos sabemos qual é. Não quero amanhã, me arrepender de hoje ter acusado indevidamente alguém. Quero acordar com o sentido do dever cumprido, com a consciência limpa. Se assim não fôr, não valerá a pena acordar.
Bem-hajam, e calma, que a semana ainda vai no início, ainda temos muito que trabalhar para reduzir o deficit e ajudar o Estado e os Partidos a amealhar algum para a campanha eleitoral.

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