domingo, 24 de julho de 2011

Sumário histórico... para que se não caia no esquecimento.

Bom dia, tarde ou noite, consoante o ponto do globo e o horário a que estejam a ler este "pseudo-artigo".
Pois é, a ausência foi longa, para alguns, demasiado curta, para outros. Mas a minha vida não é só isto, e há mais a fazer que escrever coisas, além disso, há mais a fazer pela verdade que vir aqui "mandar postas de pescada". Sim, porque agora com a crise a pescada está pela hora da morte.
Mas, hoje, gostaria de fazer um pequeno resumo, muito breve mesmo, de toda a situação de Moimenta e usar a minha mente alucinada para justificar algumas situações.
Fui verificar o artigo mais lido de sempre e notei, curiosamente, que foi o "Há quem venha à lenha... e volte queimado", com 155 visualizações, superando até o artigo do "soluço".
Posteriormente revi mentalmente tudo o que se passou desde a criação deste blogue, revi emails que me têm chegado, alguns chats que tenho tido.
Algumas perguntas ficaram respondidas, outras por responder. Destas alguém de direito e dever irá encontrar respostas.
Mas façamos um brevíssimo resumo da situação: Desde há anos que Moimenta de Maceira Dão tem sido usurpada pela freguesia de Espinho. Foi reconhecido por responsáveis da Junta de Freguesia de Espinho-Mangualde que a zona da estação, a qual queriam dar o pomposo nome de Alcafache-Gare, é parte de Moimenta de Maceira Dão mas quem recebe os "carcanhol" é Espinho. Não me parece normal, mas se assim é, seja! Depois houve a velha questão da CAOP que tem a tal linha do soluço, que curiosamente corta casas ao meio, terrenos, etc. Ninguém deu por nada ao traçar o mapa. Pedidos esclarecimentos o INE justifica-se com a CAOP, o IGP (que é quem é responsável pelo "desenho" da CAOP) justifica-se com o INE. Mais, num esclarecimento pedido ao IGP, fui informado que a actual CAOP se baseia nos Censos 2001. Estranhíssimo! Porquê? Pela simples razão que os habitantes de Moimenta de Maceira Dão quando preencheram os mesmos colocaram na localidade Moimenta de Maceira Dão. Então, como chega a informação ao INE como Espinho? Haverá "rasuras" nos documentos?!
Aquando dos Censos 2011, todos os habitantes da zona afectada, ou praticamente todos (não sei se houve excepções) não responderam aos Censos 2011, os quais os impressos foram deixados em jardins, muros, contadores de água, etc., contra tudo o que a Lei obriga e exige. Aqui começaram as águas a agitar mais bravias. A agência noticiosa Lusa lança para os media a notícia. A história deixa de ter contornos locais para passar a ser do conhecimento nacional. E é aqui que muita gente começa a ficar incomodada.
A Junta de Freguesia de Moimenta de Maceira Dão, contra o que é a própria verdade, abdica de parte dos terrenos, onde a divisão sempre foi pela ribeira (é sempre dada primazia às divisões por cursos naturais), e para parar de vez com o conflito propõe a divisão pela linha de caminho de ferro. Proposta não aceite pelo presidente de Espinho-Mangualde que insiste que deverá ser pela estrada nacional, vindo para a Comunicação Social com a célebre e bacoca frase "eles querem é as casas todas". Como se sequer fosse argumento. Pobre gente de Espinho, gente de bem, ser governada por tal personagem digna da Marvel. Os comentários no blogue vão surgindo cada vez com mais intensidade e mais "aguçados" numa tentativa estúpida de fazer calar a voz da razão. Ao perceberem que quanto mais comentavam mais lenha punham na fogueira, suponho que tenham tido o bom senso ou a indicação para se calarem. Mas o Jaime, o tal responsável, decide ser irresponsável e deixar mensagem no Facebook, numa tentativa ainda mais bacoca de intimidar a minha pessoa. Que pena ele não saber mesmo quem eu sou! Talvez um dia, espero!
Mas o mais evidente, quanto a mim, é a má-fé do presidente da junta de Espinho-Mangualde (insisto em colocar Espinho-Mangualde, para que não se confunda com a cidade de Espinho, que pode ser governada por gente séria, não sei). Foi mais que notória nas declarações que proferiu à Comunicação Social, não sabendo o que dizia, proferindo a célebre frase caricata que todos conhecemos. Mas mais, tem tão má-fé que montou uma emboscada falhada dentro da própria freguesia de Moimenta de Maceira Dão, ao receber o Bispo de Viseu, que ía de visita à sua freguesia, numa freguesia vizinha. Demonstra além de ignorância, uma tentativa de cilada falhada ao povo de Moimenta, quando deveria receber o Bispo na sede da Paróquia, vai em busca de confrontos. Foi à lenha, saiu queimado.
Para finalizar, a Câmara de Mangualde, que sempre afirmou que só pode ser mediadora no conflito, o que não é totalmente verdade, toma partido pela divisão pela Estrada Nacional.
Já todos percebemos que há demasiados interesses em jogo, demasiadas "coisas" que deveriam cair no esquecimento. Mas não irão caír, pelo contrário. Pelo menos alguns terão, esperemos que em breve, que justificar o porquê de se sentirem intimidados com a situação, a necessidade de querer emboscar uma população, e especialmente os interesses por trás da Estrada Nacional.
Haverá interesses azevedos, desculpem, azedos por trás de tudo isto? Quantos serão os interessados, quem serão? Poupariam muito dinheiro ao Estado, agora que estamos em época de contenção, mas mal por mal, será que ainda têm esperança que não se venham a saber as verdadeiras razões?
Não sei quando voltarei aqui, mas estarei, como diz o outro, por aí.
Bem-hajam e vão pra dentro que não se pode com este vento.

sábado, 9 de julho de 2011

Eis que a alma lusa se levanta

Pois é, caros amigos, após algum período de ausência, eis que voltei ao nosso "cantinho".
A adivinha do dia passou a ser: "Que tem em comum a Junta de freguesia de Espinho-Mangualde e a Moodys, agência de rating? Ambas não sabem o que dizem, o que fazem nem o que lhes compete".
Mas a verdade é que a, já famosa, alma lusa se levanta.
Como gosto muito das novas tecnologias tive o prazer de enviar uma pequena nota à Moodys, ainda há pouco: "You bought a war thar you can't win! If you have some shame at your faces you won't come to Portugal talk to nobody. Right now you are "persona non grata" in our Country. Why?! Because we don't want Mafias in our territorie. Like said by your Presidente, Yes We Can! So stay in your country, don't came to ours to polute.Rate yourselfs,
MD"

De um dia para o outro, o Povo português, as instituições nacionais, mesmo as Europeias, puseram de parte as divergências para atacar em força a Mafiosa Moodys. Já agora, e sem querer fomentar crimes informáticos, fica o meu apreço público ao hacker que entrou no site colocando a imagem de D. Afonso Henriques.
Eu ainda me espanto como é que alguns "senhores" não aprendem História na escola. É sabida a profunda ignorância da parte dos americanos em questões como geografia e história, mas esta é demais. Então eles não sabem se há Povo no mundo com quem não se brinca é com o português?
Estes senhores, lembre-se, foram uns dos responsáveis pela falada crise a nível mundial, porque vivem do crime de especulação do mercado, embora um Tribunal americano tenha afirmado o contrário, porque eles emitem apenas opinião, a verdade é que são criminosos e mafiosos da pior espécie. Mas tal como vaticinado, o Povo português levantou-se em defesa de si próprio. Esquecemos partidos, clubes de futebol, divergências ideológicas e estamos a atacar com o que temos à mão o invasor. E a guerra ainda agora começou. Só não percebo é como o Governo ainda os vai deixar vir a Portugal falar com os banqueiros. Já era tempo de os colocar na lista de "persona non grata" e recusar-lhes o visto de entrada e recambiá-los pelo caminho da volta. Criminosos já temos que chegue em Portugal, não precisamos de mais. Mas vêm falar o quê?! Eu por mim corria-os à pasada, é que nem saíam do aeroporto. E não me venham com o politicamente correcto, porque se fosse ao contrário o Governo americano recusaria de imediato os vistos.
Ficou provado, algo que todos já sabíamos, quem são alguns dos grandes responsáveis pela crise mundial. Estes mafiosositos que se enchem à conta dos outros.
Mas é bom de ver que assim que saiu o rating da Moodys, não só Portugal, mas a Europa inteira se levantou em defesa lusa. Afinal não somos tão insignificantes como pensamos.
A guerra foi-nos declarada, resta-nos defender o que é nosso, com as armas que temos à mão. Só me indigna o facto do Governo não considerar imediatamente as pessoas ligadas à Moodys como personas non grata, e recusar a entrada no País, até porque se o consideram lixo, não venham sujar os seus fatos Armani na lixeira.
Já que o Povo adora manifestações, têm uma boa oportunidade, vamos recebê-los ao aeroporto, pacificamente, com as célebres frases: "Yes, we can" e "Moodys go home".
Alegrou-me, para já, além do facto do presidente do BCE ter respondido à altura, o facto da ANA ter rescindido o contrato com a Máfia da Moodys.
Mais me alegra que a Alma Lusa se levante, porque estes irão pelo mesmo caminho dos Romanos, Franceses, Árabes e afins. Em Portugal mandamos nós, os Portugueses.
Já agora um cumprimento muito especial à Junta de Freguesia de Espinho-Mangualde e aos compadrios que conhecemos, porque finalmente encontraram no Mundo alguém no mesmo trilho do vosso, que se apropriam do que é dos outros, emitem opiniões perfeitamente estúpidas e depois fingem que não sabem de nada. Parabéns, não estão sós!
Um bem-haja a todos e bom fim de semana. Cuidado com as gaivotas na praia.

domingo, 26 de junho de 2011

Nem todo o Mundo é composto de mudança!

Após vários dias de ausência, andei a verificar se a velha máxima de que "Todo o Mundo é composto de mudança" seria verdade. Não o é, de facto!
É verdade que já temos mais uma praia no interior, agora mudaram o slogan para a primeira praia de água salgada artificial da Europa. A ver vamos, mas pelo menos já não é apenas "a primeira praia artificial da Europa". Assim mesmo, tenho algumas dúvidas se se pode chamar à praia de Mangualde praia, mas cada um que a denomine como quiser. Piscina de água salgada não será a primeira, praia artificial muito menos, mas deixemos que usem alguma denominação pelo menos. Ao que vi ontem nas notícias tem sido um enorme sucesso, pena que as imagens continuavam a ser da abertura, quando pouca gente lá estava.
Mas a verdade é que, ao que me foi dado conhecer, nada mudou. A Cooperativa Agrícola continua a não saber onde está, a CAOP continua na mesma, o Zézinho ninguém o encontra (esta expressão parece-me algo estranha), e o outro só quer praia, mas ainda não o vi por lá. Resumindo, as pessoas sérias são fáceis de encontrar, os outros nem por isso.
Das notícias, poucas coisas de novo, mais austeridade se avizinha, os profetas da desgraça que vêm para a Comunicação Social afirmar que tempos difíceis se avizinham, como se os actuais fossem fáceis, etc. Mas, uma que me saltou à vista, a notícia do processo "Face Oculta", que foi esquartejado à tesourada. Isto entristece-me, muito mesmo. Não tanto pelo facto de ir implicar, talvez, a anulação do processo, isso já era mais que sabido, e todos sabemos, que há duas Justiças em Portugal. Quem pode pode, e o resto é conversa, não me venham com a treta que a Justiça é igual para todos. Há é uns mais iguais que outros. Mas o que me entristece, na verdade, é que após anos e anos de investimento do Sócrates nas novas tecnologias, nos Magalhães, etc., afinal foi uma simples tesoura que o safou! Ele há coisas do Demo.
Bem-hajam, e dêem um pulo... às Piscinas, que também têm de sobreviver. Aproveitem o calor que para a semana já chove, para limpar o pó das estradas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

As aparências iludem... ou talvez não!

Isto hoje é mais do mesmo. Não tenho tido nem muito tempo, nem muita paciência, a última cada vez vai sendo menos.
Mas teria de voltar a dois pontos, que se impõem na conjuntura actual. Li algumas coisas que se têm escrito e ouvido algumas que se têm dito. Fiquei ainda mais burro que o que era.
Durante anos ouvi muita gente dizer que deveríamos ter um Governo desligado de máquinas partidárias, de gente capaz, independente. Agora que temos 1/3 aproximadamente do Governo assim, que nem sequer ainda entrou em funções, já todos estão no habitual "bota abaixo". Ainda nem começaram a trabalhar e já são incompetentes. Atenção, que até se conhecer que iriam ser Ministros, era opinião quase unânime que seriam pessoas extraordinariamente competentes, como na realidade o são. Se o serão no Governo, veremos a seu tempo, mas nunca antes. Mas parece que, de um momento para o outro, as lojas de chineses começaram a vender bolas de cristal para saberem o que se vai passar. Magnífico! Eu confesso que ainda não tenho nenhuma, mas amanhã mesmo vou procurar, se não estiverem esgotadas comprarei.
Mas, e voltando a outro facto já aqui exposto, é mais do mesmo, a etiquetagem pela aparência ou outro motivo qualquer, seja ele ideológico, partidário, etc.
Gostaria até de deixar um exemplo que, para mim, é dos mais flagrantes, sendo que ontem um post de um amigo nosso me chamou a atenção para o facto. Alguém que sempre me habituei a admirar e que considero, pessoalmente, o maior pensador português contemporâneo, falecido há pouco tempo. Falo de Agostinho da Silva. É opinião praticamente unânime, pelo menos em quem tenha um mínimo de sensibilidade, que é um facto que Agostinho da Silva foi das maiores individualidades da História Contemporânea Portuguesa. No entanto, e façam uma busca, o seu "visual" não era de fato e gravata. Poder-se-ia até dizer que parecia um simples homem do Povo, e era-o na verdade. No entanto, teve um percurso académico e de vida, praticamente inigualável. No entanto, quem não o conheça nem nunca o tenha ouvido, apenas olhando para ele e se o encontrassem no café da esquina, seria no mínimo um pobre reformado sem o mínimo de noção da realidade envolvente. Absolutamente errado.
Não é por se vestir um ignorante de fato e gravata que ele se torna culto, ou vice-versa. Continuamos a ter a mania de avaliar as pessoas sem as conhecer na realidade, sem conhecer as suas ideias, a maneira de estar na vida, sem saber tudo. Vamos buscar o superficial, quanto muito o que ouvimos dizer por outrém, sem termos uma opinião formada própria. Como se costuma dizer "vamos na onda".
Continuamos na vida social, política, cultural, etc., a catalogar as pessoas por algo que não conhecemos. Se somos de esquerda e elas de direita é porque não prestam, ou vice-versa. Veja-se o caso, relativamente recente de quando apareceram as bandas de Heavy Metal e foram apelidados de só fazer barulho, de não saberem tocar, era "bum bum bum". No entanto, hoje em dia nos meios musicais são considerados dos melhores músicos. Note-se que as melhores baladas da história da música são precisamente de bandas de heavy metal. Contracenso?! Será?!
É como no futebol, o Benfica pode fazer um péssimo jogo, mas para os benfiquistas foi só o árbitro que roubou, os jogadores estiveram todos bem. Quem diz o Benfica diz qualquer outra equipa.
Há dias, apesar de agnóstico, ouvi uma entrevista com um pároco, se não me engano de seu nome Miguel ou Mário Oliveira, entrevistado pelo Manuel Luis Goucha (já sei, estão já todos a olhar de lado a etiquetá-lo de panisgas, mas além de excelente comunicador, é bom que o seja, a concorrência torna-se menor, caso seja necessário), mas dizia este que desafiava os seus paroquianos a dar a sua própria opinião, não aquela a que estavam "formatados" para dizer, mas a sua própria. É esta a base do "exorcismo". E não me venham acusar de lunático, leiam, oiçam e aprendam, desta vez estou a falar muito a sério, nada tem de lunático.
Os simbolismos que os chamados livros sagrados encerram, servem de conduta para a humanidade, e a base do exorcismo é precisamente essa, o indivíduo ser ele próprio, não falar pela boca de outros, conhecer a verdade e saber analisar por si, sem formatações pré-concebidas.
Dito isto, resta-me terminar com a afirmação mais lunática de todas, que em breve poderei, ou não, dar continuação: Einstein estava errado, no entanto é considerado um génio! Um dia talvez o explique aqui, até lá chamem-me lunático.
Bem-hajam, e aproveitem as boas previsões para a praia e vão a banhos que a nova semana vai ser de sol, ou então as aparências iludem!

domingo, 19 de junho de 2011

Pioneiros

Há algum tempo que sinto este nosso "cantinho" deserto. Mas confesso-vos que pouco mais resta a dizer, que não seja repetir tudo o que já foi apresentado em relação aos limites de Moimenta de Maceira Dão.
Todos sabemos o quão "menos sérios" alguns responsáveis, e não só, da freguesia de Espinho-Mangualde são, é mais que óbvio, por isso, tudo o que se possa dizer mais é continuar a "bater no ceguinho". Estou certo que as coisas se resolverão, de uma maneira ou de outra. Moimenta será, em breve, onde sempre foi.
Dito isto, quero apenas deixar uma nota sobre o próximo Governo, que tomará posse já na terça-feira, em tempo recorde.
Confesso que, como sempre disse, não sou analista, nem nada que se pareça, apenas dou a minha modesta e "bacoca" opinião, por isso, talvez não seja para levarem a sério. Tomem como um desabafo.
Mas esta formação de Governo, em tempo recorde, prova que, quando queremos, conseguimos fazer as coisas. É óbvio, e não sejamos ingénuos, que já antes das eleições conversações houveram, e isso também demonstra que há algum trabalho de preparação, e visão do que vem a seguir. Também é público que me agradou o resultado eleitoral, nunca o neguei. Agradou pelo facto de ter duas forças políticas, embora idênticas nalguns pontos, juntas no Governo. Para mim, sempre é melhor que apenas uma força. Mas isto é apenas uma opinião muito pessoal, há algo mais que me importa. Também já me confessei "adepto" de António José Seguro à frente do PS, portanto não me venham acusar de ser filiado em qualquer partido. Apenas me agrada gente séria.
Umas das coisas que me "saltou à vista" foi a juventude desta equipa governativa, que muitos criticam. Mas afinal o que precisamos não é de novas ideias? Está provado que as "velhas ideias" sempre nos levaram ao abismo. Depois, temos quatro independentes. Também sei que alguns recusaram convites, obviamente, o que se avizinha não é fácil e iria "queimar" ainda mais a sua imagem. Foi bom que recusassem. O que vem aí não é fácil, mas é possível. Eu acredito.
Portugal sempre foi capaz de dar a volta em tempos difíceis, fossem eles económicos, sociais, políticos, de invasores físicos, ou neste caso psíquicos, venham eles! Sempre fomos pioneiros em muitos campos, para não dizer em todos, como sempre referi basta fazerem uma busca nas grandes conquistas mundiais até à data e encontrarão algum português no meio de tudo. Mas, muito pessoalmente, acho que deveriamos ser pioneiros numa nova forma de política, a honesta. E deveríamos começar por abolir o termo Oposição. É que já de si, vem com muita coisa a reboque. O termo em si já denota que quem não está a Governar, está na Oposição, ou seja, é contra, "por oposição a". Mas porque raio, quem não está no Governo há-de ser contra?! Não pode ser a favor? Aliás, suporta esta afirmação, que quando um partido na "Oposição" até está a favor, normalmente abstém-se, que é para não dar "parte fraca". Ora, o que precisamos é de um trabalho de equipa. Tal como costumo dizer, agora não se trata de se o Porto, Benfica ou Sporting, ou mesmo o Braga, ganham o campeonato, trata-se da Selecção Nacional. Goste-se ou não de determinado jogador, esteja o nosso jogador de eleição no banco ou a jogar e a marcar, é de uma equipa que se trata. Em 2004, todo um País se mobilizou por meia dúzia de jogos de futebol, porque não agora quando o que está em questão é o nosso Presente e Futuro e dos que virão a seguir a nós? Porque não trocar ideias de uma forma saudável?! Até se pode dar o caso de quem não está dentro da máquina governamental ter uma ideia melhor, e porque não aproveitá-la? Fica o repto!
Depois, fala-se muito que alguns não têm experiência governativa. Ainda bem! Ao longo destes anos, muitos com a dita experiência governaram(-se) e deu no que deu. Precisamos de "sangue novo", de ideias novas. Porque há-de, por exemplo, o Ministro da Saúde ser um médico?! Por perceber muito de saúde? Então, pela mesma lógica, ponhamos um doente. Ou na educação ponhamos um estudante, e por aí fora. Precisamos de quem saiba aquilo que faz, de técnicos bem qualificados e "com eles no sítio", inclusivé para combater essas máfias instaladas de bancários, Uniões Europeias e as suas quotas absurdas. Mas precisamos, essencialmente, de quem saiba ouvir o Povo, de quem eles se esquecem que também fazem parte.
Como disse o Presidente da República, "há limites para os sacrifícios a pedir aos Portugueses", e há que saber cortar onde se deve. O exemplo vem de cima, como disse Frei Ventura "quando o Povo passa fome, o Rei não pode comer faisão!", esta é a essência de tudo.
O Povo está mais atento que nunca, e mais informado que nunca. Claro que o contexto internacional não é favorável, mas talvez seja a hora de sermos nós, Portugueses, a mostrar ao Mundo como se faz. Sempre copiámos modelos de outros Países, e viu-se no que deu. Esqueçamos tudo o que aprendemos até hoje, e sejamos inovadores. Se há 500 anos demos novos Mundos ao Mundo, porque não fazê-lo de novo?
Bem-hajam e dêem um pulinho até à praia, que hoje o Tony vai na carreira.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Chegado o grande dia... descubro que fui enganado

Pois é! Quando chega o grande dia, o qual esperei meses a fio, venho a descobrir que afinal... fui enganado.
Em primeiro lugar, cabe-me deixar o agradecimento ao anónimo que me deixou este link:
http://www.cm-castelobranco.pt/piscina/index.html
Afinal, a tal primeira praia artificial da Europa e a segunda em todo o Mundo, é mais um engano. Dá-me a parecer, e que me desculpem os habitantes do Concelho, que Mangualde é muito dado a enganos. Ele é enganos com a praia, com as divisões das freguesias, com os contadores da água, etc, etc, etc.
Confesso que tenho pouca lucidez, fracos conhecimentos, todas essas coisas, mas vão-me valendo os amigos e os "amiguinhos" para me irem elucidando de quando em vez. Foi este o caso.
Não sei se foi a primeira, pelo que procurei não se intitulam como tal, mas já existe uma Praia Artificial na Europa, mais concretamente em Portugal, desde 2004, em Castelo Branco. Confesso que, não fosse o link que me foi deixado, possivelmente deixaria passar o assunto em branco.
Obviamente, o conceito é diferente, o horário é diferente, e os preços são diferentes. O que me sinto enganado é me dizerem que é a primeira praia artificial da Europa, e a segunda no mundo, quando afinal já havia outra e, afinal, tão perto. Mais, acabei por descobrir que no Brasil até há outra, o que faz caír, em breves segundos, a de Mangualde para a quarta a nível mundial.
Não quero com isto denegrir a imagem de Mangualde, nem da respectiva praia, mas dizerem-me que é a primeira da Europa, enganaram-me não só a mim, mas também a muita gente.
A menos que a CAOP agora coloque Castelo Branco no Norte de África ou na Lua, tudo o que me disseram era mentira. Aliás, nem poderão colocar Castelo Branco no Norte de África, ou a afirmação da segunda no mundo ficaria errada, teria de ser mesmo na Lua, quiçá no "Mar da Tranquilidade".
Mas agora tudo começa a fazer sentido na minha cabeça, sobre o meu dia de hoje. Vou-vos contar muito resumidamente: Eu estava com receio de chegar atrasado à praia e já não haver lugares, logo meti-me num táxi e pedi ao motorista para me levar à primeira praia artificial da Europa e, segundos depois, adormeci, porque estava cansado da azáfama de arrumar tudo para um dia de praia. Quando acordei, ao som da voz do motorista, olhei em volta e o local não me era estranho, mas não me parecia Mangualde. Achei a "corrida" demasiado cara, mas lá paguei ao homem, atribuíndo o preço à subida dos impostos. Afinal, quando dou por mim... tinha chegado a Castelo Branco.
Acho que vai ser com muita pena minha que não estarei hoje em Mangualde para a inauguração, mas o dinheiro do táxi foi-se, agora é esperar a carreira. Será que a Berrelhas passa aqui?
Bem-hajam e boa praia.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Amanhã vou à praia

Eis que está, finalmente, a chegar o grande dia. O da abertura da época balnear, quando irei a banhos para a costa de Mangualde.
Já tenho a mochila pronta com o essencial. Levo uma toalha rosa, pelo sim pelo não, embora ache que ficarei com um ar um pouco abichanado, mas mais vale prevenir que remediar.
Como ainda tenho uma viagem pela frente, mas penso que poderei ir confiante, vou sair já para tentar ser dos primeiros a ir à praia. Ainda não vi como está a construção, mas como estamos a apenas um dia da abertura, já tudo deve estar mais que pronto, só devendo colocar a fita para ser cortada na inauguração. Assim sendo, vou-me pôr a caminho, assim que terminar este post.
No entanto deixo-vos, uma vez mais, um link de apoio, só para um dúvida que me surgiu:
http://www.youtube.com/watch?v=Ehx7DuuT2io
Ao minuto 1:40 o sr. presidente da Câmara afirma tudo ser investimento exclusivamente privado. Bem, ele não diz propriamente o exclusivamente, mas dá enfase e repete até o "tudo de dinheiros privados". Isso é bom, muito bom mesmo.
Mas como gosto de saber ao que vou, fiz uma pequenina pesquisa, até para não me enganar no caminho, e essa pesquisa esbarrou no contrato com a Live It Well, uma empresa que segundo me disseram tem 4 anos mas que o administrador diz já trabalhar há 6 com Luis Jardim. Decerto algo no campo quântico que não entendo. Adiante.
No entanto, as minhas dúvidas surgiram já há algum tempo, mas como eu sou de compreensão lenta, só hoje vi que não chegava a lado nenhum, porque há coisas que ainda hoje não consegui perceber.
A Câmara vai comparticipar o projecto com 300 mil euros, segundo notícia do SOL em Março. Estes 300 mil euros são privados de quem? Quer dizer que as Câmaras além do dinheiro público têm depois uma conta paralela privada? Deve ser algo do género. Mas há mais.
O terreno foi cedido pela Câmara, até aqui tudo bem para mim. No entanto isentou a empresa Live It Well de todas as taxas municipais. Isto sim, é de valor, e trará certamente mais dinheiro para Mangualde. Vou tentar saber como se faz, é que estou farto de pagar impostos também.
Mas depois o mesmo contrato, assinado a 17 de Janeiro por 3 anos, obriga a Câmara a suportar os gastos de água, luz, construção do palco, estruturas de apoio e divulgação do evento a nível regional. Quanto à água já descobrimos que foi a senhora de Moimenta de Maceira Dão que a pagou, até aqui mantém-se tudo coerente, é dinheiro privado. Mas eu, se morasse em Mangualde, teria agora cuidado com os contadores da Luz, é que alguém vai ter de pagar a Luz, porque se é tudo dinheiro privado, não vai ser a Câmara a pagar, e eu acredito no que disse o sr. presidente, ui se acredito! Quanto á divulgação do evento a nível regional, também há sempre a hipótese dos jornais locais divulgarem a custo zero, é sabida a devoção que têm pelo seu querido presidente, apenas e só por ele. Até mesmo a própria rádio dará uma ajudinha, estou certo.
Depois há "pequenas" despesas com segurança, limpeza, etc., que a acreditar nas palavras do presidente que é tudo dinheiro privado, deverão ser efectuadas, a segurança, limpezas, etc., por elementos da Câmara a titulo de voluntariado.
Mas depois, também me baralhando as ideias, a Câmara não recebe um "tusto" pelas receitas do recinto.
Opah, eu vou à praia amanhã, isso vou, mas depois à tardinha, pela fresca, vou é passar pela Câmara, a ver se consigo arranjar um negociozito assim, pode até ser mais pequenino, tipo vender cubos de gelo no Inverno, ou alugar o meu lugar na praia a chineses de visita a Mangualde, algo assim.
Estou certo que o sr. presidente da Câmara, apesar de se proclamar como sempre presente, sabemos pelo caso de Moimenta que é mais sempre ausente, não iria dizer às pessoas que o dinheiro era todo privado e depois usar dinheiro público, incluíndo o abastecimento de água e luz, para patrocinar um evento privado.
Bem-hajam e vão tirando os fatos de banho do baú, que a época balnear, está já ao virar da esquina.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Jogo de Sueca

Não pude deixar passar em claro. Ao longo da noite, fui "navegando" na net, enquanto não se pode navegar na praia em Mangualde, e encontrei esta notícia:
http://www.maisfutebol.iol.pt/jornal-do-incrivel/enrique-cerezo-atletico-madrid-perolas-gaffes-frases-maisfutebol/1259879-1473.html
Agora, isto nada tem de muito especial, até porque se passa em Espanha com o Presidente do Atlético de Madrid. Mas lá, como cá, também se dizem barbaridades.
Mas fiquei a imaginar juntar, à mesma mesa, este senhor, o Futre, o João Azevedo e o José Azevedo, todos a jogarem à sueca em amena cavaqueira, mas com audiência.
Daria para escrever um livro, até já estou a imaginar o titulo: "Jogador Chinês quer as casas todas na praia, Olé!". Era de valor.
Enquanto se forem levantando para mais um dia, este vosso amigo vai descansar que a noite foi longa.
Bem-hajam!

domingo, 12 de junho de 2011

O fundo do poço

Hoje, como não tenho mais o que fazer quero só deixar duas notas breves. Para tal, vamos ao links de apoio, a que já nos habituámos:

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/pme-interior-fundos-comunitarios-agencia-financeira-cavaco/1259744-1730.html

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/estudar-escola-criancas-crise-contas-agencia-financeira/1259750-1730.html

O primeiro remete-nos para os apoios que deveriam ter sido dados ao interior do País e que, ao que parece, evaporaram.
O segundo remete para mais do mesmo, crianças que deixam de estudar para ajudar a pagar as contas em casa.
Parece que estamos quase no fundo do poço. Isto só será bom, porque talvez possamos assim dar o impulso para virmos ao cimo de água, e com um pouco mais de esforço sair do poço.
Mas imagine-se o que é privar um filho de estudar porque não se pode sustentar tal "luxo". A escolaridade obrigatória passou para o 12º ano, criou-se as Novas Oportunidades, que no fundo não passam de uma treta pegada, mas esqueceram-se das Simples Oportunidades de dar às pessoas o básico para se viver.
No primeiro caso, 60 mil milhões de euros, que deveriam servir para dinamizar o interior do País, evaporaram. Se calhar foi por isso que a tal linha do soluço está onde está, não foi soluço, foi susto, ou então para poupar tinta cortou-se a direito.
Como diz a notícia, a única sanção para a gestão danosa dos políticos é perderem as eleições, e depois até podem ir para Paris estudar Filosofia.
Agora vem o FMI, para re-financiar os que mais tinham e continuam a ter. Mas alguém já pensou que aumentando os impostos as receitas irão baixar? Já falei sobre isso, é básico, se já com os impostos que temos a taxa de incumprimento é enorme, imagine-se com taxas maiores. Note-se que a maior percentagem de incumprimento, é única e exclusivamente por falta de liquidez. Não sei o que se aprende nas Faculdades de Economia, mas ou é de mim ou alguém não sabe fazer contas.
Estamos a bater no fundo do poço, fala-se em milhões que vão chegar, mas só se ouve falar em financiamentos da banca, pagamentos de juros, etc. De resto, pouco ou nada.
Continua-se a abandonar ao longo dos anos tudo o que é fora dos grandes centros, e por grandes centros fala-se de Lisboa e Porto, e como verificamos na segunda notícia até já esses estão a ser abandonados.
Só quero deixar uma pergunta: para quando uma investigação séria e independente às contas do País e à responsabilização séria da classe política? É que o Povo não é parvo, já percebeu que para a maioria viver quase na linha da miséria, sem empregos, com uma economia deplorável, outros têm de ter os fundilhos das calças bem recheados. E alguma classe política demite-se das suas responsabilidades, até como todos nós sabemos, que até parece que nem existem.
Espero que, agora que estamos a bater no fundo do poço, aproveitemos o impulso para vir ao de cimo, ou então, arrestemos para o fundo quem nos empurrou para baixo.
Um País onde não se dá valor aos idosos (não se aprende com o passado), nem se preocupa com as crianças (investindo no futuro), quase chega a não ter presente.
Bem-hajam.

sábado, 11 de junho de 2011

Um dia depois

Um dia após o Dia de Portugal, e tendo ouvido apenas os resumos dos discursos proferidos pelas individualidades, porque já não tenho nem tempo nem paciência para ouvir tudo, foi mais do mesmo. Teremos tempos difíceis, etc., etc., etc. Mais do mesmo. Eu penso que às vezes se esquecem de dirigir ao Povo. É que esse já anda a passar tempos difíceis há muito, não é de agora.
Mas há coisas que, surpreendentemente, ainda me espantam. Depois, e todos o sabemos, de terem imposto quotas, e continuam, à produção agrícola, à pesca, etc., após terem vindo subsídios da Europa para arrancar olivais, destruir campos agrícolas, diminuir frotas pesqueiras, eis que agora todos se espantam que com os nossos recursos andamos a importar produtos agrícolas e peixe, que poderíamos nós produzir.
Mas, das duas uma, ou eu ando totalmente alucinado e quem me acusa do mesmo tem toda a razão, ou alguém anda a ver se nos engana. É claro que Portugal sempre foi auto-suficiente em termos alimentares, sejam produtos agrícolas, carne, peixe, etc., mas só agora é que perceberam isso?! Agora ninguém se lembra que andamos sempre a negociar com Bruxelas as quotas para cada sector?
A razão é simples, os grandes Países Europeus, como se auto-intitulam, são incapazes de produzir para se alimentarem e exportarem, como tal, há que eliminar a concorrência. É a dura e pura realidade.
Por alguma razão agora a Alemanha veio acusar os Pepinos espanhóis de terem contaminado algumas pessoas com uma bactéria que, apesar de residir no tracto intestinal inferior, é normalmente inofensiva, ou quando em grande número perfeitamente tratável, a menos que seja uma mutação ou manipulação, algo que se deveria apurar. É que cada ano, desde que começou a crise, aparece uma doença nova, o perigo de uma pandemia, e depois basta dar uma olhadela aos lucros das farmacêuticas. É no mínimo duvidoso. Não estou a insinuar nada, mas quando uma bactéria de origem animal aparece num vegetal, recorrendo à desculpa com o estrumar da terra... se assim fosse, os nossos antepassados nunca teriam sobrevivido, pois antigamente era a única maneira de adubar a terra, com estrume ou sargaço normalmente nas zonas mais litorais. Afinal parece que a pandemia que alarmou logo toda as pessoas pela Europa fora, inclusivé em Portugal o pessoal deixou de lado pepinos e tomates, o que já de si ainda se torna mais grave devido ao envelhecimento da população, mas essa pandemia teve origem e está confinada apenas na Alemanha. Mas afinal não são eles seres tão superiores, que sabem sempre tudo, tão prudentes, e cometem logo o erro (se o foi) de apontar dedos a outrém, quando afinal a culpa foi deles? Enfim!
Mas ao que parece agora vamos retomar a agricultura e as pescas! Mas quem esteja mais atento, sabe que, principalmente em relação às pescas, talvez seja um pouco tarde demais. É que a frota pesqueira, depois do abandono a que foi votada, é mínima, e revitalizar o sector significaria um investimento enorme, algo impossivel (ou não) por ora. Resta-me ainda a esperança de ir pescar para a costa de Mangualde, muito em breve. Já me estou a ver de cana na mão, na encosta da colina da Senhora do Castelo a lançar o isco ao mar. Aliás, é uma tradição na mesma encosta, mas em sentido inverso, primeiro pesca-se e depois pega-se na cana, mas isso é outra história.
Mas em todos os discursos se nota uma confiança no Povo Português, que seremos capazes de dar a volta à situação, etc. Eu tenho a certeza que sim, que o Povo Lusitano sempre foi capaz de dar a volta por cima, quando quer. Já tivemos crises bem piores que esta e sempre saímos por cima.
Mas a cada dia que passa algumas núvens toldam a minha confiança. Vejamos por exemplo, o primeiro passo tem de ser dado pelos dirigentes. Esperemos que o Governo esteja à altura, eu por ora penso que sim, mas depois precisamos dos "pequenos" dirigentes autárquicos, porque só um País unido conseguirá levar "o barco a bom porto". Ora, não é caso único, mas em Espinho já vimos o tipo de dirigentes que tem. Escondem-se e nem dão sinal de vida como se nada fosse com eles. Mas afinal aquelas almas estão a ser pagas para quê? Para se apropriarem do terreno dos outros e fingirem que não é nada com eles? Para virem com falinhas mansas e dizer que as divisões têm de ser feitas em estradas ou linhas de caminho de ferro?! Será que esses tipos nunca estudaram geografia, será que nunca foram à escola para saberem que em primeiro lugar é sempre por limites naturais, como aliás é o limite de Moimenta, pela ribeira que passa entre Moimenta e Espinho? Será que não conhecem ninguém com conhecimentos de Direito para lhes dizer que uma área que é reconhecidamente, por eles, administrada por Moimenta mas eles é que recebem as verbas que isso é roubo, puro e duro?! Eu às vezes acho que eles nem as pensam.
Depois aparecem uns iluminados armados em doutores, que pensam terem altos cargos, armados em mafiosos da treta fazendo ameaças. Porquê?! Aqui reside a questão: que têm eles a perder se os verdadeiros limites forem repostos? Só vejo uma razão: dinheiro. E que esperavam eles ganhar com esta situação? Será que há algo por trás disto? Estou convicto que sim. Essa irmandade da treta que reina à volta de Moimenta, que nem o titulo de Mafiosos merecem, porque esses regem-se pela honra, e por aquelas bandas, a haver honra, só na população.
Por fim, e foi também referenciado nos discursos, temos de exportar. Ok, vamos nessa! Mas, veio-me logo à lembrança algo bem dentro de Moimenta, a Cooperativa de Frutas. Mas como raio vão eles exportar se se intitulam foram de Portugal? É que já consultei a Associação Nacional de Municípios, e Alcafache-Gare não existe, nem nunca existiu, e eles continuam a dizer que estão situados em Alcafache-Gare. Ora, então se não existe em Portugal, só podem estar sedeados no estrangeiro, como tal se venderem em Portugal é produto estrangeiro, e nós agora preferimos o que é nacional.
Enquanto não houver verdade em pequenos pontos do País, como pode haver verdade no País inteiro e levantarmos, como foi dito, o nome de Portugal? Deixem-se de tretas e interesses pessoais, sejam homenzinhos. Se o Presidente de Espinho-Mangualde, que já percebemos que afinal não passa de um pau mandado, então quem o manda que assuma a presidência, que está lá aquela alma a fazer? Eu sei que o vencimento de um Presidente de Junta é algo miserável quando comparável com outros, mas se é por essa miséria, não vale a pena andar a ser pau mandado e vir com justificações da treta. Seja homem, sejam todos homens. E se acham que têm razão no que afirmam, vão para a Estrada Nacional dizer que aquilo é Espinho, que aprenderão geografia num instante.
Isto foi um desabafo, porque ando farto de parasitas da sociedade, como esses números um e dois de Espinho e todo o rebanho que anda à volta deles. Nada que um pastor com a sua vara não ponha na ordem.
Bem-hajam e aproveitem o fim de semana, que a praia está a chegar. Até lá, vão preparando as canas (para a pesca), pois o peixe vai abundar.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Divagações

Já há uns dias que não vinha a este nosso cantinho, para alívio de alguns. Hoje apeteceu-me.
Lá por ser 10 de Junho, dia de Portugal, não vou abordar o tema, está mais que abordado.
Mas confesso que estou cada vez mais preocupado. Sobretudo, depois de mais notícias de idosos que apareceram em casa abandonados e mortos há mais de 8 meses. Falando a sério, é realmente o espelho de o que um País se preocupa com os mais velhos, com aqueles que poderiam passar a sua sabedoria de uma vida às gerações posteriores. Muitos são abandonados pelas famílias, mas muitos nem família têm. Chegam aos 65 anos (por ora), mandam-nos para casa com, a maior parte das vezes, reformas que nem já miseráveis são, deviam até mudar o nome para esmolas, e pronto.
O mal não é apenas português, mas com o mal dos outros podemos nós bem, como se costuma dizer. A evolução humana compreende o adquirir os conhecimentos de gerações anteriores, e depois aplicá-los com novos conhecimentos. Um País que não o faça, perde anos de evolução. Mas, a maior parte das vezes, crianças e idosos são abandonados ou maltratados, deixando-os por vezes à sua sorte. Há que repensar todos os valores de uma sociedade neste aspecto. Esta era a parte séria!
Mas também a sério, continuo muito preocupado com tanto os responsáveis de Espinho, como com o indivíduo que lê os mails da Cooperativa Agrícola. É que até agora nada mudou. Será que não estarão todos dentro da Junta de Freguesia inanimados (mais inanimados que o normal?!). É que nem dos eleitos por maioria (PSD) nem da oposição (PS) se vê sinal. E não me venham com as tretas das burocracias ou que tem de se esperar por Assembleias Municipais, que ao que parece só acontecem de 3 em 3 meses. Se fossem gente séria, faziam uma extraordinária, e mais, resolveriam o problema de uma vez por todas.
O mesmo acontece na Cooperativa, talvez não leiam os emails, mas pelos vistos nem eles sabem onde estão, e depois colocam na página que estão num local que não existe.
Acho que não vale a pena bater mais no ceguinho e, quanto a mim, quem de direito que tome as rédeas, já vi que isto merece uma investigação muito aprofundada, não só da parte das autoridades, mas até da parte da comunidade científica, para a explicação de como a pedra dos marcos evaporou. É um fenómeno digno de registo nos anais da ciência.
Para finalizar e por falar em anais, acho estranho o facto da E-Coli, uma bactéria que se desenvolve no final do tracto digestivo aparecer em pepinos. Embora só tenha havido casos na Alemanha, o caso da Suécia é de um paciente que viajou da Alemanha note-se, os alemães apressaram-se a dizer que era dos pepinos espanhóis. Bem, que eu saiba as bactérias com origem animal não se desenvolvem em meio vegetal, mas quem sou eu que nada sei? A menos que alguns alemães tenham andado a brincar com os ditos pepinos, aí já é outra conversa.
Por fim, quero fazer notar que estamos a 5 dias da abertura da Praia, e da criação da nova freguesia de Mangualde, Mangualde-Praiamar. Constou-me que a Berrelhas já tem os todo-o-terreno prontos, para transportar o pessoal, mas se não chegarem pedimos os blindados à GNR e PSP, e até ao Exército se for preciso. A malta tem é de chegar lá. Já comprei uns calções de banho, uma toalha rosa (mesmo depois das eleições não vá o Diabo tecê-las), um balde e uma pá. Não sei se me deixam entrar de balde e pá, mas eu gostava muito de fazer castelos de areia.
Como hoje só vim matar saudades, isto não saiu nada de jeito, mas foi só mesmo para dizer que ainda não fui afectado por nenhuma bactéria nem vírus, nem ainda os meus "amiguinhos" vieram aos cafés que frequento nem fizeram nada ao carro que uso!
Bem-haja, e aproveitem o fim de semana prolongado.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Vai tudo por água abaixo

Isto ou é do aquecimento global ou das radiações na atmosfera.
Mário Soares um dia disse que todos os Portugueses têm direito à indignação, como tal, exerço esse direito. Não sou mandatário nem defensor de ninguém, mas há notícias que, ainda, me deixam estupefacto. Veja-se:
http://www.tvi24.iol.pt/politica/ana-gomes-paulo-portas--governo-submarinos-ps-tvi24/1258894-4072.html
A questão é levantada pela euro-deputada Ana Gomes do Parlamento Europeu. A resportagem, bem como as declarações, surgem tendo como base a tal questão dos submarinos, a idoneidade do Dr. Paulo Portas e a comparação com DSK, o senhor FMI. É que, ou eu sou mesmo muito estúpido, ou não percebi a relação entre as coisas.
Gostava de fazer apenas uma pequenina introdução ao caso dos submarinos que, como sabemos, encontra-se em segredo de Justiça, mas eu também só sei o que vi nos jornais e notícias, e mesmo assim mal. Mas quer-me parecer que tudo isto é mais areia para os olhos da população. Primeiro, porque o primeiro contrato para a compra dos submarinos não foi efectuado pelo Governo onde estava o Dr. Paulo Portas como Ministro da Defesa, mas sim, pelo Governo presidido pelo Eng. Guterres, contrato que contemplava a compra de 3 submarinos e com a opção de 4. O, então, ministro da defesa Paulo Portas, desceu para 2. Depois vir deputados socialistas insurgirem-se contra a compra de submarinos, parece-me estúpido. Ora vejamos, eles fizeram um contrato para 4, Portas desceu para 2. O Governo socialista insistiu no TGV que custa o equivalente a 15 submarinos, e o problema são os 2 submarinos! Ok, sou mesmo estúpido, é oficial!
Depois, não temos nós o direito e principalmente o dever, com a extensão de costa que temos, incluíndo Açores e Madeira, de ter uma força submarina, embora pequena?! Mas além de nos privarem de podermos cultivar e pescar, reduzir nas despesas militares e forças policiais, agora querem que fiquemos totalmente à mercê da defesa externa? Parece-me que passa por aí.
Agora comparar Paulo Portas a DSK, senhora deputada, é no mínimo estúpido! É que tem tudo a ver. A menos que a intenção de Paulo Portas seja pegar nos submarinos e metê-los onde sabemos em alguns deputados nacionais (de todos os partidos), com membros de Governo incluídos. Aí sim, seria comparável. Quanto ao processo não me vou pronunciar, mas não me parece que nesse processo esteja em causa a idoneidade de qualquer membro de Estado.
Mas o que mais me escandaliza é quando afirma que era do conhecimento de todos o comportamento de DSK, afirmando:
«E, no entanto, toda a gente sabia que o senhor Dominique Strauss Kahn tinha comportamentos pessoais altamente reprováveis, que tinham repercussões na sua vida politica e profissional, e que poderiam ser comprometedores para o seu pais, que hoje passa por uma tremenda humilhação», afirmou.
Quer dizer então, que esses todos a quem se refere sempre foram cúmplices da situação e nunca disseram nada? A senhora, pelos vistos também o sabia e nunca fez nada?
Quer-me parecer que das duas uma, ou mais gente se deveria juntar a DSK no banco dos réus, porque o conhecimento de um crime e olhar para o lado, torna as pessoas cúmplices do mesmo, ou então, eu não percebo mesmo nada disto.
Ou andam a servir groselha estragada em Estrasburgo, ou as radiações já lá chegaram. Ainda conseguem ser mais bacocos que eu, o que por si só, já é um feito.
Bem-hajam.

Extremismos!!!

Desta é que vai ser! Se eu já tinha "a cabeça a prémio", agora vai ser o corpo todo. Mas que se lixe, eu até gosto.
Há uma coisa que sempre me fez muita confusão, é sabido, escusam de o vir afirmar que tudo me faz confusão. Não é tudo, mas é quase! Mas essa coisa são os extremismos. Sejam eles religiosos, políticos, clubisticos, etc. Tudo o que seja de extremos, preocupa-me. Por alguma razão o Universo se encontra em equilibrio. A famosa luta do bem contra o mal, da matéria e anti-matéria, dos electrões e dos protões, tudo depende do equilibrio. E esse é a base da vida, mas isto digo eu, que nada sei.
É sabido e notório que de política percebo tanto como de futebol, ou seja nada. Mas dá-me a parecer que é um pouco mais do mesmo. Não compreendo aquelas coisas dos apedrejamentos de autocarros quando clubes rivais se defrontam, da mesma forma que quando partidos rivais o fazem. Acho estúpido, pronto! Mas agora é mais do mesmo. Veja-se que a "ampulheta" virou, e agora as frases são as mesmas mas a areia é outra. Ainda nem o novo Governo tomou posse, já vozes se insurgem, ainda sem sequer saberem quem são os elementos concretos desse Governo. Também confesso que "torci" para que o resultado das eleições fossem estes, é verdade e público, mas por uma questão de coerência. Da mesma forma que "torço" que António José Seguro avance para a liderança do PS. Tenho-o em conta de pessoa séria, e é sempre bom termos, em lugares de decisão, gente séria. Não, não estou a ser irónico.
Outra coisa que me transcende é as Greves. De um direito passou a um dever. É óbvio que tem de haver o direito à Greve, mas quantos já analisaram friamente o que é exigido e analisaram as consequências ou ónus de cada Greve? Será que este é o momento para Greves? É que o Sócrates já foi, o Passos ainda está a chegar, ainda ninguém sabe ao certo a totalidade da abrangência das políticas que vão surgir, mas note-se,  por exemplo, que a Greve da CP começou na era Sócrates e vai terminar na era Passos/Portas. Ou seja, faz sentido? Ou será que a Greve se tornou um instrumento de manipulação de meia-dúzia de dinossauros que nada mais sabem fazer na vida, como os grandes dirigentes sindicais?
É verdade que tanto Estado como Patrões, também têm abusado no que exigem às pessoas sem, quase nunca, retornarem o devido. Mas por isso digo, há que encontrar o equilíbrio. Fazer uma Greve só por fazer, não me parece que seja um direito, é quase um dever para sustentar esses dinossauros. Na verdade, experimentem ir a um sindicato e queixarem-se do vosso patrão, mesmo que não tenham razões para isso. Verão o que vai dar, nada!
Todos agora, ou pelo menos a maioria, estão à espera do milagre das rosas, que como o Governo mudou que tudo vai mudar em menos de um mês. Desenganem-se, é que nem em menos de um ano. Há muito trabalho para fazer, há que saber pedir responsabilidades a quem decide, mas para se o fazer há que dar algo em troca. Eu sei que damos sempre muito em troca, mas não é verdade também que sempre somos a Lei do Menor Esforço, e que apenas queremos que as horas de trabalho passem para irmos para casa ou outro lugar qualquer? Que estamos sempre desertinhos de ter uma ponte para poder ir para a terra ou para outro local de férias? Que, se possivel, o médico nos dê uma justificaçãozita para não irmos nesse dia trabalhar, porque acordámos cansados da noite anterior?
Sejamos realistas, o que está em causa, se compararmos ao futebol, agora não é se o Benfica ou o Porto ou o Sporting vão ganhar ou ganharam o Campeonato. Agora, estamos como que num Campeonato do Mundo e temos de puxar pela Selecção, e se pudermos entrar em jogo e marcar golos.
Como é que Portugal, em 2004, se uniou todo em torno de uma Selecção de Futebol, pondo bandeiras nas janelas, independentemente se eram adeptos do Benfica, Sporting, Porto ou até do Moimenta F.C., e agora não somos capazes de nos unir em torno de uma Nação, com um só propósito: deixar às gerações vindouras um património, não apenas financeiro, mas sobretudo um Património de Honra. Se pudessem voltar ao Mundo daqui por 500 anos, não gostariam de saber que ficaram na História como a Geração de Ouro do nosso País? Independentemente se gostamos do Passos e do Portas ou não? Se gostamos do Cavaco ou não? Só como uma equipa, conseguiremos ir longe, e termos sim a legitimidade para pedir responsabilidades e mais.
Não concordei com o Presidente quando afirmou que quem se abstém não tem depois legitimidade para criticar, porque a abstenção é um direito que assiste a todos nós, da mesma forma que um deputado se pode abster numa votação parlamentar, sem perder a legitimidade de exercer funções. Mas perdemos a legitimidade de exigir o que nos é devido por direito como Portugueses, se nada fizermos por Portugal. Da mesma forma que só se pode exigir legitimidade por Moimenta quem fez e faz alguma coisa por ela, e nos últimos tempos, muitos o têm feito.
É chegada a hora de olharmos o Mundo como ele é, em equilíbrio. O PS perdeu as eleições, então tem a obrigação de agora ajudar também a pormos o "barco em movimento", até para quiçá daqui a 4 anos ganharem de novo e terem o trabalho facilitado?!
Deixemo-nos de guerrinhas parvas, de fanatismos e de extremismos. Quando se critique que seja construtivo. Óbvio que agora alguns estão a afirmar "Oh Palhaço, e tu que tanto falaste sobre a praia de Mangualde?!". É verdade, mas por outro lado, possivelmente até a divulguei mais que vocês que a defendem, mesmo a criticando e brincando com a ideia. Eu não sou contra propriamente a praia, sou a favor do aproveitamento natural de uma das mais belas regiões do País. Eu não sou contra João Azevedo, eu sou contra barbaridades que ele disse e diz, e de não olhar para a população do seu Concelho como um só. "Se és bom Mangualdense tens de votar PS", ou algo assim. Quer dizer que a maioria não o são?! Foi por frases assim que o Soares Marques foi embora.
Separemos o trigo do joio, saibamos encontrar um equilíbrio, estarmos atentos e denunciar o que achamos mal, mas também dando soluções, também trabalhando em prol de um bem comum.
E já agora, deixemos de merdas com os limites de Moimenta. Toda a gente sabe onde ficam, já nem vale a pena bater no ceguinho. Ao menos poderiam mostrar que no fundo ainda vos resta um pouco de dignidade e de honra.
Alguém que eu tenho de afirmar que a tem, quer alguns gostem ou não, é o Senhor Carlos Henriques. Não o conheço, não sei se teve ou não alguma responsabilidade na matéria ainda, mas uma coisa eu tenho de reconhecer, até este momento foi o único, que eu tenha conhecimento, que mostrou ter alguma dignidade e honra. Pelo menos no blogue de Espinho, que esse sim é uma referência de uma Comunidade, e merece ser indicado como tal como qualquer outra que faça a divulgação da sua terra, como Moimenta também o tem, mas o Senhor Carlos Henriques, a dada altura emendou todas as incorrecções que estavam no blogue. E isto, quer se queira quer não, demonstra algo. Para mim, e já tive oportunidade de lho expressar, é digno de relevância.
Bem-hajam e esperemos que a Odisseia acabe depressa, para deixar eu de ser o espinho no sapato de Espinho! Vão pra dentro e façam o favor de ser felizes.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Rescaldo ou escaldão?

O facto de eu ser apartidário não quer dizer que não tenha opinião política. Da mesma forma que o facto de ser agnóstico não me impede de acreditar em algo "acima de nós" que rege todo o Universo.
É público para quem tem acesso ao Facebook as mensagens que deixei ao Dr. Passos Coelho e ao Dr. Paulo Portas. Como tal, nem seria minha intenção esconder o facto. Sou apartidário porque, tenho a minha opinião das coisas, e não me vou regendo apenas pelas cores das bandeiras, tirando a Bandeira Nacional. Nem o simples facto de ser simpatizante do Benfica, impede que, por vezes, até fique contente de perderem para ver se abrem os olhinhos. Ser apartidário, passa um pouco por aí.
Para quem já se prefila para me rotular de anti-PS, desengane-se. Já o tornei público que há gente no PS que admiro, nomeadamente se por acaso algum dia fosse eleito, o que duvido porque não vai em muitas cantigas, o António José Seguro. Por isso, podem tirar já o cavalo da chuva antes que ele se molhe. Se querem nomes de alguns políticos, com quem até era capaz de beber um copo, cá vai um de cada um dos principais partidos: Miguel Portas, Odete Santos, Paulo Portas, António José Seguro e Pedro Passos Coelho. Como vêem não vale a pena irem por aí. Se eu gostava do "Padrinho Sócrates"? NÃO!
Mas o facto de ele se ter demitido deixa-me muito preocupado. É que é mais uma manobra política, é que parecendo que não, assim que o novo Governo tomar posse a taxa de desemprego sobe, pelo menos mais um desempregado. Depois vamos ver quantos "boys" irão atrás.
Mas fora de brincadeiras, e indo até Mangualde, que é no fundo a nossa "área de jurisdição":
Aquando da campanha foi assumido o apadrinhamento, foi dito que depois das eleições o Sócrates iria a Mangualde até por causa da conclusão (que nunca mais se conclui) do IC12. E agora? Será que ele vai ter de passar por dentro de Moimenta de Maceira Dão? Será que o IC12 será concluído? E afinal por onde o vai ser? Parece que ainda não se sabe.
Aquando do post que coloquei por brincadeira sobre a praia de Mangualde o "José Ferreira", deixou um comentário a perguntar se eu achava que 8.036 Mangualdenses eram burros e estúpidos, pelo facto de terem eleito o João Azevedo para a Câmara. A minha resposta, tornei-a pública hoje é NÃO! Agora pergunto eu ao "José Ferreira" se acha que 6.965 Mangualdenses, ou seja 64,5% dos votantes que não votaram PS são estúpidos ou burros?! Claro que poderá argumentar que as legislativas não são autárquicas. É verdade! Poupei-lhe o trabalho de comentar. No entanto, depois de ter ouvido alguns discursos do PS de Mangualde, fiquei com muitas dúvidas.
As autárquicas são diferentes das legislativas, e aí reside a essência da "coisa". Por isso eu sempre disse, um autarca, seja de uma Junta ou de uma Câmara tem por primeira e única obrigação cuidar da sua população e dos interesses da mesma, seja ela ou não do seu partido, tenha ou não votado em si.
Por alguns sussurros que me têm chegado parece que o João Azevedo começa a perceber isso, espero eu! É que também se pode dar o caso de ser medo de perder o apadrinhamento. Mas não se preocupe com padrinhos. Se cuidar bem dos interesses dos seus conterrâneos, estes cuidarão de o reeleger, não vai ser por aí. Da mesma forma que o Presidente de Moimenta de Maceira Dão nunca precisou de padrinhos, aparte do que aqueles que eu intitulo a BACR afirmam. As iniciais BACR, vêm pelo mais parecido que consegui parecido com Bácoros, que é a Brigada Anti-Cândido Ramos, ou seja, tudo o que este faça eles são contra. Nem é preciso dizer o que se vai fazer, porque eles são logo contra. Mas esses são alguns dos que estão na tal lista dos "traidores" de Moimenta, são apenas pessoas.
O facto a reter aqui é que Portugal precisa de todos, principalmente de ter Freguesias fortes, Concelhos fortes, Distritos fortes. E estes conseguem-se gerando emprego, para 12 meses por ano, tentando cada Freguesia, Concelho e Distrito ser o mais auto-suficiente possível, o mesmo se aplicando ao País.
Agora, apenas quero deixar a pergunta no ar: Os que esperavam por dia 5 por causa da divisão de Moimenta, tenho a informar que hoje é dia 6. Como tal, não precisam esperar mais, já se podem tornar gente séria, assim o queiram. Uma coisa que sempre me ensinaram, não sei se bem ou mal, é que acima de tudo a Honra. Esperemos que esses que esperaram tanto por dia 5, e que tanto aprontaram ao longo dos anos, ainda lhes reste a Honra. Vamos ver onde vai dar o rio, porque se este chega ao mar, lembrem-se do Titanic, também se julgava que nem um iceberg o destruiría e foi logo o primeiro que apareceu à frente.
Bem-hajam, e boa semana a todos. Já que começamos a semana com a mudança de Governo, porque não começá-la também com a reposição da verdade dos limites de Moimenta, fazendo assim desaparecer este vosso "amigo" que tem mais que fazer?!

sábado, 4 de junho de 2011

Sonho alucinante

Hoje, para dia de reflexão pré-eleitoral, vou-vos fazer o convite de entrarem por breves momentos no meu mundo alucinado. Experimentem, vão ver que por vezes nos distanciarmos da realidade é saudável.
Hoje sonhei que era proprietário de um pequeno terreno e que tinha um vizinho que por necessidade precisava trabalho. Como a crise toca a todos, e como o meu terreno tinha de ser, por assim dizer, gerido, convidei-o a gerir o meu terreno até porque tinha hortas para cultivar, a casa para restaurar, e esse meu vizinho até tinha jeito.
Um dia uma criança que brincava na zona fazia algo que eu já não via há muito, lançava um papagaio de papel ao ar, daqueles atados por cordeis que se vão esticando e o papagaio vai voando. A dada altura uma rajada mais forte de vento "derruba" o papagaio, enlançando o cordel por entre algumas árvores da minha pequena propriedade. A criança ainda tentou puxar o cordel, em vão, desistiu e foi embora. Quando chegou a casa comunicou o acontecido ao pai que lhe prometeu construir outro papagaio de papel, pois o trabalho de ir retirar todo aquele cordel emaranhado nas árvores era superior ao de construir um novo.
O tempo foi passando, e até pedi a esse meu vizinho que agora vivia num anexo na minha propriedade, para retirar o cordel, afinal era para isso que eu lhe pagava. Mas o tempo foi passando. Na casa ao lado, que era dele, vivia o seu irmão, um atleta que nunca tinha tido grande sucesso na vida, e o melhor que tinha conseguido ao longo da carreira era o segundo lugar. Até, no local onde eu tinha o terreno, algumas pessoas os conheciam pelos dois patinhos (alusão ao número 22), pois estavam destinados a ser segundos em tudo. Mas adiante.
Mais tarde vim a saber, o porquê de o meu "empregado" nunca ter retirado o cordel. É que o irmão lhe deu a ideia de que o cordel poderia ser um sinal algo Divino, pois atravessava toda a minha propriedade, dando a sensação que daquele lado do cordel era um seguimento da sua mesma. Até chegou a oferecer um cordel novo à criança só para ela ficar contente e não falar no sucedido. E assim foi passando o tempo, sem o cordel ser retirado, e tantas vezes a mentira teria sido repetida que se tinha tornado uma "quase-verdade". Já os meus amigos que me iam visitar, evitavam entrar pelo portão grande, porque já pensavam que iam entrar na casa do vizinho e dirigiam-se sempre ao portão mais pequeno, perto da lateral da casa, fazendo com que eu passasse a vida num corropio para lhes abrir a porta.
À conta daquele cordel, já quase não conseguia sequer apanhar fruta do meu pomar, pois tornava-se complicado chegar até às árvores.
Felizmente, no pior do sonho, o despertador tocou e acordei. Sei como iria acabar o sonho, não fosse o despertador, mas quando acordei fui à janela, pelo sim pelo não, e não havia cordeis à vista. Virei-me para o outro lado e adormeci de novo.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Profissão bandido

Foi hoje conhecida a sentença do agente da PSP que atirou sobre "McSnake" atingindo-o mortalmente.
A notícia encontra-se, entre outros sites, disponível em:

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2011/06/03/policia-acusado-de-homicidio-de-mc-snake-condenado-a-20-meses-de-prisao-com-pena-suspensa

O Agente foi condenado a 20 meses de prisão, com pena suspensa. Não vou usar o termo vergonha, porque é algo que ultimamente falta à Justiça Portuguesa.
O indivíduo em questão é mandado parar numa operação stop, foge, é bloqueado, foge novamente. Aquilo que fica na retina hoje é que a partir de agora podemos fugir à vontade à Polícia porque ninguém nos vai nem perseguir nem atingir. Se o agente não tivesse disparado e deixado escapar o dito "McSnake" e este na sua condução tivesse colidido, por exemplo, com o carro de um magistrado onde este seguiria com a sua família, e tivesse resultado a morte ou ferimentos nos mesmos, o mesmo agente estaria no banco dos réus por não cumprir o seu dever.
É assim as leis deste País moribundo, onde os bandidos são favorecidos. Se têm dúvidas perguntem em qualquer esquadra da PSP, GNR, até mesmo na PJ, quantos bandidos são detidos e ainda antes do agente acabar de preencher o relatório já estes passam sorrindo acompanhados dos seus advogados, vão a tribunal e são ilibados com qualquer artimanha.
As Leis, feitas por vezes por gente menos séria, tem mesmo de prever que estes nunca serão apanhados. O que está a dar hoje em dia é a profissão bandido. Ganha-se bem, trabalha-se quando se quer, e agora até se corre o risco de vir a ter o privilégio de ter escolta policial até casa, não vá o diabo tecê-las.
Um País que chega a este ponto, está tudo dito. Só espero que um dia numa altercação num tribunal criminal, o juíz peça a intervenção da Polícia e esta se esqueça de aparecer, ou demore. Talvez aí os magistrados decidam afinal de que lado da barricada querem ficar.
Nada mais a acrescentar.

É chegada a hora, de respirar um pouco de ar puro!

Ontem, quem esteve atento às notícias, e passando um pouco ao lado da campanha eleitoral, houve uma que me chamou particularmente a atenção. Pasme-se que na reportagem dizia que apesar de toda a nossa orla costeira e área marítima, importamos 65% do peixe que consumimos.
Isto visto fora de contexto, parece um bocadinho parvo. Quem não conheça toda a história, acha que somos um bando de incapazes e estúpidos, que em lugar de produzirmos e aproveitarmos os nossos recursos andamos a gastar dinheiro lá fora.
Isto vem ao encontro do que tenho sempre defendido, e não só eu, muita gente a nível nacional e não só.
Eu sei que tenho uma mente alucinada, essas coisas todas que são públicas. Eu também nunca neguei!
Mas primeiro vieram-nos impôr quotas na produção agrícola, na pesca, inclusivé na indústria, com o objectivo de nos tornar reféns de um sistema capitalista internacional. E depois, ficam todos indignados por importarmos algo que podiamos perfeitamente produzir.
Das duas uma, ou a minha alucinação é contagiosa, ou algo se passa que não percebo.
Apesar da minha mente precária, basta olhar do alto para o nosso País. Somos auto-suficientes, seja na questão das pescas, na agricultura, na produção de gado, até mesmo nas mentes brilhantes que formamos e deixamos ir para o estrangeiro, porque o Estado preocupa-se mais em renovações de frotas automóveis, em banquetes de luxo, em zelar por quadrilhas partidárias, mais do que por um País.
Basta olhar a história muito recente de Portugal. Cortes na defesa, na educação, na produção de alimentos, da segurança. Será isto feito por ignorância ou propositadamente?
Até mesmo a questão dos submarinos, confesso que não me choca, pelo contrário, acho que devemos manter além da nossa frota naval, a nossa capacidade de defesa. A única coisa que não concordo foi ter de se contratar lá fora e não se terem feito em estaleiros nacionais. Aparte de algumas luvas que ao que parece houve pelo meio.
Portugal não precisaria de ajuda externa, se não se tivesse tornado refém de máfias organizadas internacionais, de mercados pouco claros. Já alguém pensou o porquê da razão dos países nórdicos olharem para os Países da Europa do Sul como Países de Terceiro Mundo? A verdade é que somos uma ameaça aos mesmos. A maioria dos Países Nórdicos não tem a capacidade produtiva que temos. Note-se, que agora tem porque nos reduziram a capacidade de produção. Mas a maioria deles, não tem as condições climatéricas nem de costa que os Países do sul da Europa têm, seja em termos de agricultura e pescas, seja em termos de defesa. Daí a necessidade de desequilibrar as coisas a favor dos que têm mais poder, mas menos capacidade. Normalmente é assim, quanto mais poder se tem, menos capacidade. É o equilíbrio do Universo.
Talvez seja altura de, qualquer que seja o resultado Domingo, de dar um murro na mesa, borrifarmos nas quotas e passarmos a ser auto-suficientes e o que produzirmos em excesso vender a quem quiser ou precise, e deixarmos de ser escravos daqueles que por duas vezes no século passado tentaram tomar a Europa e não o conseguiram.
Até o FMI, que vem tentar agora governar Portugal, eles vêm para ganhar dinheiro, mas governar Portugal só os Portugueses o poderão governar. Querem receber o dinheiro de volta? Então deixem-nos trabalhar. Não é aumentando impostos que se gera mais receita, pois com o aumento dos mesmos o incumprimento é maior, isto é básico. Não é aumentando o desemprego que se reanima a economia, pelo contrário. O objectivo é nos fragilizar.
Precisamos dar a volta a tudo, precisamos mostrar a grandeza da alma e capacidades lusas, e de dar uma lição a essas quadrilhas legalizadas que pululam pelo mundo, e mostrar como se gere um País, sem se deixar invadir.
Há 2000 anos, que as nossas terras são alvo de invasões, apesar de termos 1000 anos de História, e todos foram pelo caminho que vieram. Por alguma razão Portugal sempre foi alvo de cobiça de romanos, visigodos, celtas, franceses, alemães, etc. Mas também por algum motivo de há 1000 anos que Portugal existe e nunca o conseguiram fazer refém muito tempo.
Bem-hajam.

Promoção especial

Meus caros. Hoje, como acordei bem disposto, decidi reabrir os comentários do blogue. Obviamente ainda terão moderação, apenas para evitar algumas palavras que poderão ser lidas por crianças ou pessoas mais púdicas. Mas força, já toda a gente pode vir descarregar a adrenalina.
Bem-Hajam!

Que se faça Luz!

A dado passo na bíblia reza assim: "E Deus disse: faça-se luz!".
Estranha introdução para um agnóstico. Mas um agnóstico não é um ateu, logo pode acreditar que algo rege tudo, e que como disse Einstein: "Deus não joga aos dados com o Universo!".
A verdade é que de alguns tempos para cá, tenho vindo a meter o nariz, onde muitos ousam dizer onde não sou chamado. Pois bem, continuei e continuarei. É que, apesar do aquecimento global, o iceberg já não se vê apenas a ponta, já se começa a ver muito mais.
Não me vou alongar, mas penso que o que aqui vou deixar poderá esclarecer alguns pontos. Ainda há muito por fazer e dizer, isto se os vizinhos do lado (note-se que apenas me refiro aos responsáveis) não se tornarem pessoas sérias. No dia que isso acontecer, ver-se-ão livres de mim.
Após algumas averiguações, que não vou dar conhecimento de todas aqui, como é óbvio, mas que dei conhecimento de algumas a quem me merece todo o respeito e tem lutado pela verdade. Se acha que é o seu caso e não recebeu nenhum email, pode sempre solicitar, se eu achar  que o merece enviarei a resposta.
Só deixo uma pergunta no ar: "Quem era o Presidente da Junta de Freguesia de Moimenta de Maceira Dão, aquando dos Censos 2001?". A resposta é a mesma, se a pergunta for: "Nomeie um, dos muitos, responsável pela "linha do soluço".
Se a pessoa em questão se sentir atingida ou ofendida, tem bom remédio. Pessoalmente acho que deveria ser uma das pessoas a quem o povo de Moimenta de Maceira Dão deveria pedir explicações, especialmente do porquê. É que o porquê é tão óbvio que nem o vou explicar aqui. Quem quiser que puxe pelos neurónios. No entanto, há tanto lixo debaixo disto, que acho que vou trabalhar para a Câmara só para mexer no lixo todo. Se há quem goste de teorias de conspiração, aqui têm uma, mas deixou de teoria e passou à prática em 2001. Nunca afirmo nada sem provas, mas estas apenas serão dadas às autoridades competentes e às pessoas a quem considero. Se alguma não recebeu o email, que mo solicite, posso ter-me esquecido de alguém, é que tenho mais para fazer.
As suspeitas que eu tinha confirmaram-se, algumas outras ainda não, mas lá chegaremos. Só vos posso dizer que houve Má Fé em tudo isto, e quem responsável colocou interesses pessoais acima dos interesses de quem representava.
Não me vou alongar mais, para bom entendedor...
Resta-me deixar uma palavra sobre as próximas eleições. É público que sou apartidário, não gosto da classe política no geral, embora tenha ou amigos, ou amigos de amigos ligados à política, mas isso não interessa nada agora. Só espero que o Povo se lembre que não estamos a votar para o próximo campeão nacional de futebol. Não incentivo em votarem por este ou aquele partido, obviamente. Incentivo sim à participação maciça nas eleições, e votem em consciência, não por cores ou bandeiras. Isto não é futebol. Independemente de em quem votem, mas votem. Se todos pensarmos que apenas um voto não faz a diferença, ficaríamos todos em casa e só votaríam os candidatos.
Bem-hajam e boas reflexões.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O contra-peso

Hoje é dia de vir aqui, agradecer publicamente ao senhor José Azevedo. É verdade! Pasmem-se, se quiserem, mas é algo que acho que devo e tenho de fazer.
Como sempre disse falo em meu nome, não em nome do Povo de Moimenta, mas penso que alguns poderão até concordar comigo e, talvez, também lhe agradecer.
E venho agradecer o quê? Simples, muito simples! O facto se ter vindo a servir de contra-peso. Eu explico, todos sabem como tenho uma mente alucinada e confusa, por isso, calculo que até aqui tem sido complicado acompanhar alguém tão desequilibrado.
Moimenta, apesar de todo o trabalho desenvolvido pela equipa que dirige a Junta de Freguesia, pelo que conheço estava um pouco "desagregada", ou seja, havia algumas pessoas em Moimenta, que apesar de terem orgulho no que a sua aldeia se tornou ao longo dos anos, desagregaram-se um pouco das suas raízes. Especialmente gente mais nova que normalmente não se identifica, ou não quer identificar, como tendo raízes numa pequena aldeia de interior. Se aqui há uns tempos se perguntasse a muitos desses jovens diriam que eram de Mangualde, e até grande parte deles diriam a alguém de fora que eram de Viseu. Hoje, em pleno Facebook clamam o seu orgulho por Moimenta de Maceira Dão, e intitulam-se Moimentenses com orgulho. Tudo isto das divisões administrativas foi mais que falado, debatido, explanado. Ao longo de anos a "batalha" se tem travado. Alguns se perguntaram "porque não fomos informados antes?". A resposta a essa pergunta, não sei se a tenho, mas quanto a mim, na minha modesta opinião é: "Alguma vez se interessaram antes?".
E neste aspecto, o senhor José Azevedo teve grande parte do mérito. É verdade que houve sempre grandes Moimentenses que têm lutado ao longo de anos pela verdade, pela divulgação das suas raízes. Esses são o elevador, mas um elevador funciona sempre melhor com o contra-peso, aquela barra estúpida que teima sempre em andar em sentido contrário ao mesmo, num esforço para tornar o esforço do motor do elevador menor. Esse mérito é acima de tudo desse senhor, seguido pelos seus correligionários, ou vice-versa nunca foi claro.
Aquilo que ao princípio, alguns responsáveis de Espinho chamavam de meia-dúzia de rebeldes, depressa se tornou num exército de centenas de pessoas. Rapidamente ultrapassou fronteiras. Basta ver no Facebook a quantidade de Moimentenses de várias localidades e países que se juntaram aos que residem em Moimenta. Obviamente quando falo em Exército, não estou a falar em gente armada que vai fazer uma guerra de balas, entre mortos e feridos. Nada disso, pelo contrário. Também é sabido que entre gentes de Moimenta, como em qualquer Exército que se preze há os seus traidores, assim como os há do "outro lado" (on the dark side of the force!). Mas o Zé, teve até o mérito de entre os seus residentes levantar vozes contra o que se passa. Ele e outros, sempre tentaram levar isto para o plano de uma guerra entre populações vizinhas, usando os seus fregueses (nome dado aos habitantes das freguesias) para os seus truques mirabolantes. Esqueceu-se, ele e os seus, de algo que nunca nenhum líder se pode esquecer: que as pessoas não são parvas, e sabem distinguir as coisas. Agora, ele e os outros, acobardam-se, tentam que as águas acalmem, esconderem-se entre artimanhas e algumas ameaças que de tão estúpidas chegam a roçar o ridículo e o humor.
A "guerra" dura há muito, para os que não saibam e os que se dizem desinformados talvez seja por nunca terem querido saber, mas a verdade é que agora o que eram apenas um punhado de resistentes, tornou-se num exército de centenas com fileiras cerradas, apenas cercando um inimigo que definha por falta de armas e provisões. Ele sabe-se derrotado, os seus generais sabem-se derrotados, mas preferem definhar a sair de cabeça erguida. Poderiam fazê-lo, mas pelos vistos preferem a humilhação de sair de rastos. Nunca, que fique bem esclarecido, isto foi, é ou será uma guerra entre populações. Apenas uma guerra pela verdade que, tal como o Zé à frente de Espinho, tem os dias contados. Porque a verdade, por mais que demore, acaba por vencer. E nisto, o Zé teve o mérito de servir de contra-peso para tudo isto.
Bem-hajam, e obrigado uma vez mais... Oh Zé!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Mais uma viagem... mais uma voltinha

Hoje não me vou alongar. Já é tarde e, sinceramente, já muita coisa foi dita. Mas eis que é chegado o dia 31. O prazo que impus a mim mesmo, para ver o caminho que o José Azevedo iria tomar. Pasme-se, ao que me é dado conhecer, deve estar a dormir a sesta.
Depois de todas as artimanhas pensadas, usadas, preparadas e que ainda está a preparar, não deu sinal de vida. Ou então não sabe assinar, o que para um presidente de Junta é algo muito grave.
Mais me espanta, como a Junta de Freguesia de Mangualde ainda não barafustou, porque pelo tal mapa, parte da sua freguesia também pertence a Espinho. Ou melhor, duas partes. Não tarda, nem a Câmara Municipal vai escapar.
A tentativa desesperada de responsáveis de Espinho de envolver a sua própria população numa contenda que não é directamente deles, denota o desespero a que já se chegou. O presidente da Junta de Espinho, em muitos locais do País, já tinha sido corrido do cargo pela população, pois este tem-na usado a seu bel-prazer. Foi no caso do Bispo e noutros, querendo sempre dar a ideia que há uma guerra entre as gentes de Moimenta e de Espinho. Não há! Nunca houve!
Há gente séria em Espinho como o há em Moimenta, há gente menos séria em Moimenta como o há em Espinho. A única diferença é que os responsáveis da junta de Freguesia de Espinho também são eles menos sérios. Pelo menos alguns. Principalmente o seu presidente de Junta, que sabe, como toda a gente sabe, os verdadeiros limites de Espinho, assim como o de Moimenta sabe os verdadeiros de Moimenta, e é apenas isso que as pessoas querem. E digo mais, as populações das duas freguesias. É que sabe senhor José Azevedo, há pessoas, e não são poucas na sua freguesia, que já não o vêem com bons olhos, porque o senhor quis-lhes colocar o rótulo de saqueadores, quando na verdade o saqueador é o senhor e os seus correlegionários (aprendi com um amigo seu). Se acha que o estou a ofender chamando-lhe menos sério, tem dois remédios, um sabe qual é, o outro é provar que afinal é sério. Vamos ver qual dos dois vai tomar. Acredito que nenhum, que a sua inércia é tanta, que mal se deve custar a levantar da cadeira.
Só uma nota final, porque há quem diga que o senhor não age porque está bem apadrinhado, por um padrinho que tem outro padrinho, tenho a informar que além de todos os padrinhos que Moimenta possa ter, tem o mais importante de todos, que é o Povo. E não duvide disso. Os seus padrinhos vão e vêm ao sabor da maré, o Povo estará sempre lá. Sabe?! Isso é um erro crasso que não deveria assumir, até porque já tem pessoas da sua freguesia, e não são tão poucas como o senhor imagina, que já têm vergonha de o ter como presidente de Junta. Mas obviamente que não é só o senhor, a maioria da junta, com oposição incluída. Mais uma vez faço notar que há algumas excepções, mas são a minoria.
Finalizo, deixando-lhe uma pergunta sr. José Azevedo, o senhor é sério ou saqueador? Aguardo resposta!
Bem-hajam, e vão pra dentro. Cuidado com as saladas porque ao que parece não fazem tão bem quanto se pensava. Vai uma chanfana ou um cozido beirão, que sempre é mais seguro. Mas só amanhã, que agora é hora de dormir.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Live Beach???!!!

Estamos a um dia do fim do mês e a 16 da praia e das bolas de berlim. Porquê as referência ao fim do mês? Bem, porque é quando a maioria do pessoal que trabalha recebe o guito, e é o fim do prazo que me comprometi para, caso a situação não ficasse resolvida, tomar outras medidas extra-população de Moimenta. Eles tomarão as que decidirem tomar por bem, eu já me decidi para que patamar vou. Acho que com as duas frentes tomadas, o final não vai ser muito bonito de ser visto. Até porque, é sabido, eu não sou adepto do políticamente correcto. Adiante.
Ora bem, vamos ao tema da actualidade:

Links de apoio:

http://www.youtube.com/watch?v=RtNpxR8AoZY&feature=player_embedded#at=23

http://www.transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt-PT&id=3150

O resto, meus amigos, procurem que não é difícil encontrar, e já não me apetece bater muito no ceguinho.
Vou ser completamente honesto nesta próxima observação, como tento ser nas outras. Faço votos para que o Live Beach seja na realidade um sucesso. A sério. Não desejo mal às pessoas de Mangualde, bem pelo contrário. Sim, porque se correr mal vão ser, em primeira instância, as pessoas de Mangualde a pagar a factura, aparte da senhora de Moimenta que pagou a água que dá quase para duas praias, e numa segunda instância todos os Portugueses. Disso, se alguém duvidar, é ceguinho.
Vi e revi a reportagem da Dão TV, e algumas coisas me chamaram a atenção. Isto a juntar àquilo que todos vamos sabendo, e das informações que me vão chegando.
É verdade que não estive em Mangualde, se alguém contractou snipers paciência, processem-me, mas tenho tido notícias, embora que breves.
O senhor João Azevedo, está devidamente documentado, afirmou que a Avenida da Senhora do Castelo estaria pronta para o Live Beach. É verdade que a praia ainda não está pronta, mas segundo as últimas informações, não o creio, mas vamos aguardar. Já vi obras feitas em tempo record. Mas ficam as minhas dúvidas.
Mas ao ver e rever a reportagem, especialmente o Administrador da Live it Well a falar, coisas houve que me causaram alguma "impressão". Em primeiro lugar a hesitação nas afirmações, por vezes subtil, a repetição de palavras constantemente, como que a pensar no que iria dizer a seguir e não estar muito seguro do que afirma. Pode ser apenas nervosismo por estar a falar para a TV. Pode ser!
Mas ouvindo as palavras do Rui Braga, algo não me soa bem. Primeiro diz que a transportadora é a "Barrelhas". E eu que pensei que era Berrelhas, engano meu. Mas depois diz que têm um acordo com a transportadora para levar as pessoas gratuitamente até ao recinto. Ora no segundo link de apoio, reza assim:
"Relativamente aos bilhetes das carreiras, os valores serão os definidos pela entidade reguladora do sector, o IMTT. O valor de referência dos bilhetes das carreiras será o definido para o percurso Viseu-Mangualde, ou seja 2,60 euros por viagem."
Então no que ficamos? Alguém não está a dar a informação correcta.
Continuemos:
Quanto aos artístas já há artistas confirmados: 3 ou 4, o que para 3 meses que sejam me parece muito pouco, mas eu disso não percebo nada. Mas, e a reportagem é de 25 de Maio, logo não muito antiga, ainda estão a "afinar" as coisas para tentar levar artístas "cabeças de cartaz". Ora, quer-me parecer que, tendo o Luis Jardim, como responsável por esta parte, talvez pudesse haver mais. Certo é que no final da assinatura do contracto, ele afirmou que os nacionais estariam mais à mão, e que também tinha possibilidades limitadas, contrariando assim a ideia de que tudo seriam rosas.
Ficámos a saber que contractaram 64 pessoas directamente via autarquia. Mas foi directo, ou via autarquia? Eu pensava que directo ou via outrém seriam situações diferentes, mas ficámos a saber que é a mesmíssima coisa. Depois diz que "todas as pessoas que vão trabalhar no LiveBeach durante os 3 meses vão também contractar pessoas!". Isto sim, é inovação! Para já, a tal informação que seria um espaço de eventos anual ficou reduzido a 3 meses, ou será que nos outros 9 vão contractar outros, ou não existirá Live Beach? Não ficou claro, pelo menos para mim. Mas para mim, é sabido, nada é claro.
Ficámos a saber que há um senhor que vai abrir a loja de merchandising que vai contractar pessoas directamente à Câmara. 4, já vamos em 68. Pelo menos já ultrapassámos a metade. Depois afirma que os números finais para atingir os 120 vão ser apurados no fim. Ora aqui está algo que eu não esperava, que os números finais se apurassem no fim. É um pouco como a célebre frase "prognósticos só no final do jogo". Mas o mais "engraçado" para mim é que serão 120, mais coisa menos coisa. E também vão contractando durante, o que não é mau!
Algo, também, que me faz estranheza é a Câmara que faz a ponte com os serviços de recursos humanos da autarquia. Não percebi, mas os serviços de recursos humanos da autarquia não é parte integrante da Câmara? Ou será outra autarquia ou outra Câmara? Ou será que sempre vão aceder ao nosso pedido e criar uma povoação ManguALLde-Mar, que temos vindo a reivindicar?
O certo é que, após ouvir a reportagem e a entrevista fiquei ainda com mais dúvidas. É que me parece que está tudo feito em cima do joelho. Não se sabe bem quantas pessoas vão ser contractadas, nem por quem, apenas se sabe que será através dos Recursos Humanos da Câmara onde esta faz a ponte em si mesma. Algo um bocado obscuro. Não há um plano traçado, um caderno de encargos, um projecto que indique exactamente quantas pessoas são necessárias, como as coisas se vão passar? Estranho.
Por fim, e para não me alongar mais, porque muito haveria a dizer, fiquei triste de não ouvir falar do senhor das bolas de berlim. Esperemos que não tenham desistido da ideia, ou acabam de perder um freguês.
De todas as formas, gostaria que fosse um sucesso, mas depois desta entrevista ainda fiquei com mais dúvidas.
Bem-hajam, vão para dentro que a chuva ainda vos leva a areia da praia até à porta de casa.

domingo, 29 de maio de 2011

Políticos, esses putos mimados!

Pronto, mudei de novo de personalidade. É que a maioria da classe política já me anda a enervar, e o meu psiquiatra diz que isso é mau, que não me posso enervar.
Mas a verdade é que nesta campanha só tenho visto uma cambada de putos mimados. Isto do pouco que tenho visto. Confesso que já não tenho paciência, nem para Políticos, nem  para Notícias, muito menos para Campanhas.
É que parecem os putos da escola primária a porem as culpas uns nos outros, ou as velhinhas a coscuvilhar sobre o que disse o outro, etc. Porra, que já é demais! Mas quando é que estes putos crescem?
O que o Povo quer é ouvir projectos, saber com honestidade, o que pretendem fazer e porquê. E não venham com conversas de políticos, venham com conversas dos Homens. Não se escondam em artimanhas de decretos-lei, ou de palavras de sete e quinhentos, manipulando a verdade. Sejam honestos, preto no branco. Sejam claros. Exprimam-se como aquilo que se têm comportado, como se estivessem a explicar a miudos da 1ª classe. Como se nós fossemos muito burros.
Será que é muito difícil? Ou será que nem sequer sabem o que irão fazer porque apenas querem alimentar tachos, maçonarias, máfias e outros que tais? É que o Povo anda farto de conversas de merda. O fulano tal disse aquilo, senhora professora, depois vem o outro, não não, ele é que disse, eu nem pensei nisso. E cum caraças, ninguém diz o que quer fazer, que projectos tem. Pior! Ninguém motiva o Povo, ainda o desmotivam mais. Isto parece mesmo uma campanha à Bruno Nogueira. Mas acho que nem ele, com toda a genialidade que tem, conseguia ser tão imaginativo.
Deixem-se de ser queixinhas, coscuvilheiros, de andar a dar porrada nos outros como se não fossem portugueses também, de mandar a polícia prender por distúrbios, quando as pessoas têm direito a se manifestar. Apresentem projectos e não se baseiem em apenas dizer mal do vizinho, que isso já não cola.
Sinceramente, ando farto de certa gentinha. Já tomei a medicação, não tarda faz efeito.
Bem-hajam!

A Objectividade é algo muito Subjectivo

Este título coloquei-o como tópico no meu Facebook. Não sei bem porquê, ou até talvez saiba e seja algum tipo de recado. Não sei. É sabida a minha distorcida noção da realidade.
Mas hoje, vou mudar drasticamente a minha visão das coisas, qual esquizofrénico num ataque de loucura. Digamos, que me apetece mudar de personalidade. Acho que isto é efeito do tempo, tão depressa está sol como chove, tão depressa faz calor como frio. Assim estou eu.
Mas hoje, enquanto é fim de semana para alguns, eu estive a trabalhar e amanhã idem. Mas isso não interessa nada. Mas o dia foi relativamente calmo, o que me deu espaço para trocas de impressões, ponderações e conclusões.
Hoje vou-me deixar de algumas ironias e acentuar outras, mas para quem perceba pode ser que retire algo útil do que vou dizer.
Há demasiadas coisas aqui que não fazem sentido, demasiadas mesmo. E normalmente, o instinto não me falha... muito! Não vou tocar em nomes, vou falar no geral. Encarem como quiserem, como uma mente desequilibrada, um louco, um génio, um ser mediano, fica ao vosso critério.
Mas até contra mim vou falar. Ah pois, porque isto não é só dizer mal dos outros!
Quando entrei nesta caminhada, é sabido, e eu sei que sempre fui honesto comigo e com as pessoas visadas, tirando a parte da identidade, que praticamente ninguém do "meu lado" tem. Eu disse, praticamente. Mas também sei que "do outro lado" algumas pessoas a têm. Eu sei disso. Como? Não interessa para o caso. Mas como estava a "dizer" quando entrei nesta caminhada, foi uma pura brincadeira por causa da praia. Nada especial. A questão da divisão de Moimenta é algo que já sei há mais tempo que aquele que este blogue tem. Averiguei ainda mais na sombra que agora, mas depois de determinadas provocações, que confesso adorar, decidi-me por sair um pouco da sombra, embora ainda não completamente.
Voltamos às especulações uma vez mais, são mais que muitas. E aqui somente uma crítica às pessoas de Moimenta que têm feito o favor de ser meus amigos, e espero que não me levem a mal, mas é algo que eu sempre gosto de deixar claro. Não "etiquetem" as pessoas. Calma, eu vou explicar. Há quem diga que, pela forma de escrever, tem de ser alguém com um QI acima da média e com estudos elevadíssimos. Pode ser pode não ser. Tanto posso ser pedreiro e nem ter ido à escola, como ter um Mestrado em Astrofísica. Mas não se pode partir do pressuposto só por se gostar do que se lê que terá de ser alguém demasiado letrado, porque um ignorante não o faria. Confesso que não gosto muito do que escrevo, também reconheço que por vezes, raramente, as coisas me saem bem. Escrevo conforme vou pensando, me vai saindo da alma. Não premedito o que vou escrever, nem sequer revejo os textos, daí vários erros de digitação e até à mistura alguns de gramática e pontuação. Mas não se pode partir de pressupostos que poderão ser errados. Posso ter um QI baixo e a 4ª classe, como um QI de 147 e um Mestrado em Astrofísica ou outra coisa qualquer. Já vi mais sabedoria no Povo que nas Universidades. Isto para dizer a um lado que não podem depositar muitas esperanças em quem não conhecem.
Agora o reverso da medalha, o "outro lado". Sempre gostei desta expressão, algo sinistra. É sabido que gosto de coisas sinistras, excepto de sinistralidades. Aos do "outro lado" posso dizer o contrário. Não me tomem por parvo. Posso não ser completamente. Quando no FB divulguei gostar da obra de SUN TZU, fi-lo deliberadamente, deviam saber disso. Sei que houve quem a tivesse lido apressadamente nos últimos tempos, para tentar encontrar o ponto fraco. E é aqui que a porca torce o rabo. A vossa objectividade ainda é muito subjectiva.
Eu gosto de conhecer o chão que piso, gosto de conhecer especialmente "o adversário", por isso sei do que falo. Conheço a filosofia de Sun Tzu de trás para a frente e da frente para trás. Como tal, usá-la contra mim é um erro a que se poderão dar ao luxo, mas se leram a obra, sabem que não o devem fazer. Eu já o fiz primeiro.
Alguns nesta parte já se perderam, e já estão a pensar em me recomendar o melhor especialista chinês da actualidade para me tratar, quiçá espetando agulhas numa acumpuntura milagrosa que me traga à realidade. Outros, nesta parte, já perceberam tudo.
Só deixo uma pergunta no ar: porque se chamará o "fantasma" Moimentos e não apenas Moimento? Poderia ser apenas um Moimento Daonona ou não! Claro que isto também poderá ser uma alucinação ou algo mais. Nunca o saberão, pelo menos nos tempos mais próximos.
Mas há coisas para mim demasiado óbvias, que escapam ao cidadão comum. Porque, na busca de se saber quem é o Moimentos, se dá tanto nas vistas? Porque, sabendo quem ele é, se vai fingindo que não se sabe? E, por fim, porque sabendo se tenta desviar a atenção, dando a percepção de que pensamos ser outra pessoa, mesmo correndo o risco da exposição?
Pois é. Alguns não perceberam nada, outros perceberam tudo.
O essencial a reter da minha breve, mas longa, loucura é que não se pode partir de pressupostos, sejam certos ou errados, não se pode confiar ou desconfiar 100% em alguém. Nem mesmo em nós próprios.
Uma coisa vos posso afiançar meus amigos e não amigos, nem sou tão inteligente como pensam, tenho as minhas fraquezas, mas também não sou tão estúpido como alguns querem fazer crer.
Manda a lógica da razão pura, olharmos sempre além do que os nossos olhos vêem, olhar com o cérebro. É um pouco como conduzir um automóvel, a nossa atenção além de ir no carro da frente, para uma condução segura, deve centrar-se precisamente em 3 ou 4 carros à frente, pois as manobras desses, predizem a manobra do que nos precede.
Bem-hajam e bom resto de fim de semana. Eu vou tomar a medicação a ver se isto passa. Só uma nota final, que ainda não esqueci o não me terem avisado daquela cena do "Men" vs. "Women". Disfrutem da vida, porque a vossa dignidade só vocês a podem tirar a vós próprios.

sábado, 28 de maio de 2011

Com amigos assim...

Pois é! Eu prometi, e já sabem que a mim ninguém me cala!
Afinal para que preciso eu dos inimigos, se tenho pessoas que se dizem minhas amigas e eu deles e delas, e depois me fazem destas.
Venho publicamente denunciar os meus amigos de Moimenta de Maceira Dão e arredores. Ah pois!
É que, todos sabem, que a minha inteligência não é muita, ainda para mais "I really can't understand english", por isso quando criei o meu perfil, vi "Male" e toca de assinalar. Passado meses, dei pelo gato!
É que antes do "Male" estava "Interested in", e nenhum, mas é que nem um deles foi capaz de me chamar a atenção.
Quando me chegavam aos ouvidos algumas conversas de café sobre o "Moimentos", pensava eu, na minha humilde estupidez que estas conversas se deviam ao blogue ou ao conteúdo do Facebook. Agora percebo os comentários, que devia ser algum "panisgas" que andava a defender os limites legais de Moimenta e a dizer coisas.
Só para que conste, já foi rectificado em nome da verdade. E meus amigos de Moimenta e arredores, eu não vou esquecer.
Como tal, a minha vingança para com todos vocês será que quando for à praia, nem vos convido nem vos pago uma bola de berlim. Eheh!
Para a próxima tenho de dar mais atenção onde ponho a cruz. Por causa disto até tou com medo de ir votar e me enganar no quadrado. Mas aquilo vem em Português não é?
Já agora um alerta: quando forem votar no dia 5, aquilo não é como no Big Brother para votarem em quem querem expulsar, por isso vejam lá não se enganem.
Bem-hajam e um abraço a todos e beijinhos a todas. Não me enganei pois não?! Deixa cá rever... hummm.... tá certo!

Proibição do Espaço Aéreo de Mangualde

ÚLTIMA HORA:
Segundo fonte que pediu o anonimato, mas ligada à aeronáutica civil e militar portuguesa, em breve o espaço aéreo de Mangualde vai passar a estar interdito.
Explicou-nos a mesma fonte: "É que os pilotos ao sobrevoarem o espaço aéreo mangualdense, poderão ser induzidos em erro. Embora os instrumentos mostrem que ainda estão longe da costa, a sua percepção visual será que estarão já na mesma, podendo causar confusão aos pilotos e navegadores, assim sendo, vamos optar por rotas alternativas".
Só não consegui obter a informação de que se houver um incêndio os aviões e helicópteros poderão abastecer-se de água na praia.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Raízes

Muita gente se tem perguntado porque me ando a meter no assunto de Moimenta, se, a acreditar no que digo, nem sequer sou do Concelho.
Hoje, por aqui está calor, e não me apetece fazer grande coisa. Como tal vou explicar o porquê.
De há décadas a esta parte, que Portugal, todos o sabemos, é Lisboa, Porto e o resto é paisagem. Talvez Coimbra em tempo de aulas, também o seja, e o Algarve (não Allgarve) em tempo de férias, e mesmo assim não todo.
Mas porque isto aconteceu? Alguém especializado em Sociologia ou Antropologia, ou até mesmo Psicologia o poderá explicar. Eu apenas darei a minha humilde opinião.
É sabido que as gentes do interior sempre foram olhados por algumas pessoas das cidades como os aldeões, quando o adjectivo usado não era ainda mais depreciativo. Ao longo das décadas, houve uma discriminação clara entre as grandes cidades e as cidades do interior, mais ainda quando se trata de pequenas aldeias. Normalmente lembram-se das cidades em tempos de eleições, de algumas aldeias nem por isso. O número de votantes não é significativo que justifique a deslocação de um candidato a tal local remoto. No entanto, a maioria dos membros do parlamento é precisamente do interior, mas apenas cuidam dos seus bolsos, não das suas gentes.
Na maioria dos casos, aqueles que sempre olharam para as gentes do interior como Portugueses de 2ª, eram eles próprios originários do interior. É um pouco o mesmo fenómeno que se passa quando se apontam dedos aos outros, é normalmente, quando não há razão sólida, para esconder os nossos próprios.
Algo que a Sociedade esqueceu ao longo do que é chamado Evolução, tudo depende do sentido que se olha, é que todos nós, sem excepção, tem origens no chamado Povo Rural. A Ruralidade surgiu muito antes das grandes cidades, até do que das pequenas. É o Mundo Rural que alimenta o Mundo Inteiro. Não se cultiva no alcatrão nem no betão, estes são apenas meios para a locomoção de todos nós, e do que é produzido nesse mesmo mundo rural, que, principalmente, após a entrada na União Europeia, nos tiraram e nos continuam a querer tirar.
Foi precisamente esse mesmo interior que serviu de tampão e resistência a todas as invasões externas. Certo que chegaram às grandes cidades, mas já devastados por todo um Povo.
Raro, hoje em dia, é ouvir como tenho ouvido, pessoas com orgulho nas suas raízes, na sua terra. Por mais pequena que seja. Dizer "Eu sou de Moimenta de Maceira Dão", ou "Eu sou de Espinho-Mangualde", ou "Eu sou de Gandufe", ou qualquer outro local, seguido normalmente da pergunta "Onde é que isso fica?", é algo cada vez mais raro, mas digno de louvor. Digno de nos querermos associar com esta gente.
Tal como uma árvore não vive sem as suas raízes, Portugal tem vindo a definhar porque alguns lhes arrancam as raízes, sejam Portugueses ou não. Quando se come uma maçã que nos agrada, não perguntamos de que ramo ela saiu, mas sabemos que veio de uma macieira. E esta só é forte e produz bons frutos, quando as suas raízes são fortes, resistentes, duras.
É isto que, em primeira instância, tem faltado a Portugal. Fortificar as suas raízes, para que os frutos que dele saiam sejam fortes, saudáveis e saborosos.
É também por isso, que há que aproveitar ao máximo os recursos naturais que temos. Seja no litoral ou no interior, em pequenas aldeias ou grandes cidades. É preciso olharmos Portugal como um todo, senão corremos o risco de um destes dias não existirmos, ou estarmos cingidos a meia dúzia de pontos no mapa. Quando pessoas, em Portugal, lutam pela justiça de um palmo de terreno, estão a lutar também pelo que é de todos nós portugueses. Neste caso, a zona em questão é, em primeira instância, Moimenta de Maceira Dão, mas no fundo é Portugal também. E se começamos a admitir que venham os "Novos Visigodos" apropriar-se do que não é deles, mais tarde ou mais cedo eles chegarão às grandes cidades e a todo o lado. Por isso, talvez seja altura de repensar mentalidades, lembrar que não há rivalidades entre aldeias e cidades, há sim, rivalidades entre quem se aproveita disso para meter mais algum nalguma conta off-shore para viver um vida de luxo à conta das gentes do interior e da cidade. Todos estamos no mesmo barco, e todos teremos de remar numa só direcção, ou andaremos sempre às voltas e, mais tarde ou mais cedo, seremos apanhados por uma onda e iremos ao fundo.
Bem-hajam.