sábado, 21 de maio de 2011

Oh Senhores, haja paciência!

Haja mesmo paciência. Eu ando tão farto de ser repetitivo que já nem a mim me posso aturar.
Vamos lá a pôr as ideias em ordem, não só devido à vitimização do Sr. Carlos Henriques e os seus 5 minutos de fama (até lhe dou 30 se quiser), mas devido a alguns comentários de pessoas menos esclarecidas no Facebook. E que seja a última vez. Vou escrever devagarinho a ver se todos percebem.
Mas para isso há que esclarecer um ponto, a que me referi no post anterior, falemos como Homens e não como Políticos. Eu não sou Político nem almejo tal coisa. Mas deixemo-nos de malabarismos, como se as pessoas fossem muito estúpidas. É que às vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro.
Primeiro ponto a destacar, quando referi e refiro o blogue Espinho-NET é porque tenho para mim, que deve ser um blogue sério, como se intitula. O facto, é que tem vindo a modificar a sua informação no caminho da verdade, e isso dá-lhe credibilidade. Reparei que foi retirada a Cooperatíva Agrícola das Empresas na localidades, passando para Mangualde em Destaque. Certíssimo assim.
Depois, das duas uma, ou anda a estudar (o autor do blogue) pela cartilha Socrática da vitimização ou então não entende o que se diz. Por isso vou repetir, desta vez tentando ser mais explicito. Não vai vir nenhum lápis azul, nem vermelho, nem de outra cor qualquer. Já não diria o mesmo de alguns lápis rosa que povoam pelos lados de Mangualde, mas isso já é outra história e não nos desviemos da coisa, senão não percebem mesmo.
A questão estava não em noticiar a visita do Bispo à Cooperativa, mas em misturá-la subtilmente na continuação da visita à Sonae, embora com referência a que esta visita já foi feita fora do âmbito da visita pastoral. Ora, como eu disse, falemos a lingua dos Homens e deixemos a dos Políticos de parte. A verdade é que um "blogue" de notícias honesto (o meu não pretende sê-lo), separaria as notícias, e aí sim, faria todo o sentido. Noticiava-se as visitas dentro da freguesia de Espinho às empresas que fazem parte da mesma, e numa outra notícia podia sim fazer-se referência à visita do Bispo à Cooperativa. Afinal são coisas separadas. Ninguém dá uma notícia de um acontecimento no Porto misturando que logo em seguida houve um acidente na via do Infante, junto a Faro. A menos que se queira juntar as duas coisas. Depois, ainda no que se refere à mesma notícia, e como o facto já foi tornado público, parece-me que faltaram referências a algumas pessoas presentes em tal cerimónia. Se não se quer fazer referência directa termina-se com "entre outros", não com "e fulano de tal". Compreendido? Esperemos que sim, porque não vou voltar a explicar.
Depois, há sempre uma referência subtil, mas isso pode ser só má percepção da minha parte, que sou conhecido por ter compreensão lenta, de que se quer insinuar que enquanto se falar das coisas elas não serão resolvidas pelas únicas entidades responsáveis. Parece-me, sei lá, que é quase como um aviso à navegação. Aqui, denota pelo menos uma coisa, é o desconhecimento que há várias entidades que podem resolver o caso. Este até pode ser resolvido sem envolvimento da Câmara, sem envolvimento das Juntas. Não sabiam? Pois!
A verdade, é que há anos que o assunto tem estado para ser resolvido, e quem o duvide peça às entidades responsáveis os documentos que provam o facto. Mas ao longo destes anos, toda a gente sacode a água do capote, quando uma das entidades envolvidas procura a resolução do problema. Agora, o único problema acrescido não é o ruído de fundo, é o barulho mesmo. Incomoda? Têm bom remédio, resolvam-se. Quanto mais depressa se resolverem, mais depressa o barulho cessa.
Quanto ao tema João Azevedo. Bem, eu nunca tentei indirectamente critiar o "excelente" trabalho deste. Quando tenho a dizer digo directamente. Gosto da lingua dos Homens, não das polítiquices a que V. Exas. estão habituados em deixar subtilmente inscrito o que não têm coragem para dizer. O dever dos representantes de uma Junta de Freguesia é ouvir as populações. O dever dos representantes de uma Câmara é ouvir os representantes dessas populações. Que eu saiba, o João Azevedo nunca ouviu. Manda os outros ouvir, porque tem mais que se preocupar. Mais directo, ou continua a ser indirecto? Não digo que não haja trabalho bem feito pelo mesmo, mal seria, mas neste caso, é nenhum! Zero! Niente! Capiche?! Esperemos!
A mudança dos limites, ou melhor, a reposição dos verdadeiros limites obviamente que tem de obedecer a critérios previstos na Lei, não à toa, como foi feito e assumido como verdade pela Junta de Espinho ao longo de anos. Exactamente para evitar que haja casas cortadas, etc. Nisso, 100% de acordo.
O responsável do blogue diz-se insultado. Onde? A verdade insulta? Dizer que também aderiu à mentira é insultar? Ok, não sabia! É de eu ser incapacitado mentalmente e não ter percebido que são coisas distintas!
Para terminar, como referido, há um pedido formal da Junta de Moimenta de Maceira Dão para a resolução do diferendo. Só esperemos que não caia em saco roto, como todos os outros anteriores. Cá estaremos para ver. No entanto, quando refere que afinal somos todos Mangualdenses, aí é que se engana. Eu por exemplo não o sou, e depois há Mangualdenses de 1ª e de 2ª. Há aqueles que se se juntarem à "causa" têm toda a atenção. Os que não se juntam, que se lixem. Todos sabemos disso. Também levar a questão de que as duas juntas são do mesmo partido, voltamos a mais do mesmo. A questão ultrapassa, em muito, a esfera partidária. No entanto, sabemos que o laranja na Junta de Espinho, depois da lavagem, por um erro de escolha do programa, debotou para o rosa. Nem precisamos avançar mais no caso.
E pronto, já teve mais uns minutos de fama.
Agora quanto aqueles que continuam a insistir que se está a colocar as pessoas umas contra as outras, opah, informem-se. Leiam tudo. Não se limitem a ver só algumas coisitas aqui e ali. Já não tem conta as vezes que foi repetido aqui e no FB, por toda a gente, que não é a população de nenhuma das freguesias que está em causa. Não são tidos nem achados no problema, e as populações não as tomem por parvas que não o são. Não queiram misturar alhos com bogalhos, e separem o trigo do joio. Querem provas disso? Quantos habitantes de Moimenta têm amigos e familiares em Espinho, e obviamente vice-versa? Por exemplo, na festa das Marias, realizada recentemente, quantas Marias de Espinho se deslocaram a Moimenta e participaram na festa? Além de outras localidades da zona, óbvio, mas é destas duas que estamos a falar. Duma vez por todas entendam, porra! Isto com um porra soa sempre melhor e chama sempre a atenção, daí o seu uso!
Nem sequer os habitantes que foram à passagem de nível receber o Bispo estão em causa. Estes foram onde lhes anunciaram que o Bispo iria ser recebido. Não foi a população a visada, nunca, no que foi falado. Por isso entendam as coisas e separem-nas, e quando lerem leiam tudo e compreendam. Se for preciso leiam duas ou três vezes e se mesmo assim não perceberem perguntem a alguém de Moimenta ou Espinho.
Querem outro exemplo? Usando uma expressão popular, vão ao tasco da esquina em Moimenta e vejam lá se não estão lá pessoas de Espinho, em amena cavaqueira com pessoas de Moimenta?! Então? É preciso fazer um desenho, ou já todos perceberam?
Bem-hajam e bom fim de semana.

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