sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dúvidas

Hoje acordei com a cabeça a ecoar de dúvidas. Já sei, que no espaço ôco do meu cérebro é mais propício o ecoar, além de que é a prova que faltava que o som se propaga no vácuo!
Confesso que à medida que me tenho inteirado da situação e com o desenrolar dos acontecimentos, mais dúvidas me vão surgindo. Agora compreendo aquela frase "Só sei que nada sei!", é uma verdade.
Aparte a minha paupérrima capacidade intuitiva, cognitiva, e outras coisas terminadas em iva ou não, há perguntas às quais as respostas se tornam urgentes as respostas. Como se de um teste se tratasse, tentei fazê-lo, respondi a algumas, a outras nem por isso, e no fim de contas ainda não sei a nota.
É sabido que gosto de exercícios mentais, muito mais que dos físicos que dão muito mais trabalho, e como tal, se alguém tiver a mesma preferência poderá tentar encontrar respostas para estas e outras perguntas que possam surgir.
Podem obviamente comentar, se bem que isto agora está mais restrito, mas até hoje apenas apaguei um comentário e justifiquei o porquê. Até acabei por dizer o que continha. Mas para este exercício não é preciso chamarem-me coisas, porque se trata apenas disso. Também no facebook podemos especular. É que sabem?! Ainda vivemos num País democrático e, apesar dos últimos acontecimentos, ninguém nos vem bater ou prender, por expressarmos a nossa opinião. Se vierem para prender, tanto melhor, cama, mesa e roupa lavada e isentos de impostos. Querem melhor vida?! Mas nada como a liberdade, e essa, meus amigos, ninguém nos vai tirar, por mais que tentem. Quando quiserem vir bater, só peço então que se dirijam a mim, e não a qualquer inocente só porque pensam ser eu.
Exposto isto, passemos às perguntas:
1. Sendo conhecido de toda a gente, responsáveis incluídos, os verdadeiros limites de Moimenta de Maceira Dão, porque não passá-los ao papel corrigindo o erro crasso da CAOP?
2. Porque, até hoje, apesar dos esforços ao longo dos anos do Presidente da Junta de Moimenta, nunca a situação ficou resolvida?
3. Porque, mesmo quando as duas Juntas em questão e a própria Câmara eram do mesmo partido político, a situação não ficou solucionada?
4. Porque é, sobretudo, o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, o primeiro a "empatar" a resolução, tendo até frases como "o que eles querem são as casas todas"?
5. Quem tem a ganhar se os verdadeiros limites de Moimenta não fossem repostos?
6. Quem tem a ganhar em incentivar as populações umas contra as outras, insistindo que é uma guerra de povoações e populações e não uma contenda entre Juntas, quando é sabido que as relações entre as pessoas, no geral, é saudável e cordial?
7. Onde páram os marcos de separação das duas freguesias, sabendo que as pedras não evaporam com o calor?
8. Sendo a remoção dos mesmos um crime punível por Lei, terá a Polícia investigado o caso?
9. Porquê tanto desespero de alguns em fazer ameaças a outros por se ter tornado o caso mais do que local? (Numa breve nota, nunca houve esse desespero quando o caso se passava no triangulo Moimenta, Espinho e Mangualde)
10. Se toda a população da zona afectada já demonstrou a sua vontade, porque é que quem de direito não actua, e está a empatar a situação?
Por agora ficam apenas 10 perguntas. Tenho mais para fazer, mas a seu tempo, e algumas delas, no local apropriado.
Bem-hajam, o fim de semana está à porta, mas ainda não abram que está muito calor e pode entrar alguma melga.

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