sábado, 30 de abril de 2011

Pedido de esclarecimento

Quanto ao post anterior já vi que afinal é anterior à actual composição da Junta de Freguesia de Espinho. Logo só vem reforçar a ideia que eu já tinha: esta situação pode não ter sido criada (o que tenho ainda dúvidas) mas foi certamente empolada pelas actuais pessoas que deveriam ser responsáveis pela Junta de Freguesia de Espinho. Pois se na "administração" anterior não existia e agora existe, as conclusões são fáceis de tirar. Basta um QI de 10, não sei é se haverá por lá quem o tenha. Adiante.
No entanto, e como o Sr. Carlos Henriques se denomina também uma "vítima" das circunstâncias, pois coitado quando assumiu o cargo na Assembleia Municipal já foi confrontado com o facto, e como sei que ele e outros aqui vêm algumas vezes, gostaria que este me esclarecesse algumas dúvidas. É que eu sou muito burro e não entendo.
No portal Espinho-NET diz o seguinte:



"Bairro da povoação de Moimenta de Maceira Dão. Estende-se ao longo da Estrada Nacional 234, também conhecida como "Rua da Estação Fruteira".
 
O  seu ponto principal é a estação dos caminhos de ferro "MOIMENTA-ALCAFACHE". Era através desta estação que os passageiros utilizavam quando se dirigiam para passar uns dias nas Termas de Alcafache, a cerca de 10 quilómetros de distância.   Estes dois factores dão origem ao nome desta localidade.
 
Existe aqui uma das maiores cooperativas de frutas da região, que mantem conservada através de refrigeração as suas frutas, especialmente maças e peras.
 
A população deste bairro é bastante empreendedora: Lagar de azeite; carpintarias; armazém de matérias de construção e de jardinagem; oficinas automóvel; cafés e mercearias, estão aqui localizados.
 
Ao contrário da restante freguesia de Espinho, Alcafache-Gare é abrangido pelo Código Postal de Moimenta de Maceira Dão."

1. Afinal o bairro é da povoação de Moimenta de Maceira Dão ou de Espinho, como alegam? É que não podem partir uma sede de freguesia a meio.
2. Os dois factores que deram origem ao nome da localidade. Onde existe essa localidade? Onde está escrito oficialmente a criação de tal localidade, número de habitantes, etc.
3. Como pode o mesmo Código Postal pertencer a duas freguesias, sabido que cada código postal (os 4 primeiros digitos) correspondem a uma única freguesia em todo o País. Será Espinho e Moimenta a excepção que confirma a regra?
4. Se admite que Moimenta administra a Rua Estação Fruteira e o "bairro da Estação", como  podem os responsáveis de Espinho, que se afirmam sérios, se "abotoar" com as verbas que chegam em nome de tal zona?

Melhores cumprimentos, e a população de Moimenta de Maceira Dão, aguarda esclarecimentos a todos os pontos.

Informação, contra-informação e desinformação

No que ficamos afinal? Confesso, cada vez ando mais confuso. Os meus neurónios começaram a fazer curto-circuito. Não é que agora a própria Junta de Freguesia de Espinho afinal se esqueceu da tão falada cidade fantasma, qual far-west bravio, de Alcafache-Gare.
Vamos ao nosso... Xaram... Link de apoio:

http://www.patrimonio-turismo.com/juntas/zoom.php?identifx=2196

Eis que quando me estava a preparar para repousar os poucos neurónios que me restam, quando os impulsos eléctricos entre eles, já de si fracos, mais pareciam pequenas centelhas na noite, encontrei o dito link, e estes começaram a curto-circuitar. Afinal no que ficamos?
Veja-se com atenção toda a página. Nem por sombras referência à Rua Estação Fruteira, nem à Cooperativa Agrícola, nada. Rien de rien. Jamais!
Das duas quatro, ou a página é muito recente e ainda não incluíram, ou é muito antiga e ainda não estava incluída ou alguém se esqueceu, ou outra coisa qualquer. Não consegui encontrar explicação. Ou talvez até tenha conseguido.
No tal outro documento que tenho, o Sr. Carlos Henriques, o tal responsável pelo blogue Espinho-NET, afirma-se como membro da Assembleia de Freguesia, e afirma também que quando assumiu o lugar já se deparou com a situação. Acontece que na tal página não consta o seu nome. Aqui sugere algo estranho: então este link leva-nos a uma página anterior. O Presidente da Junta de Freguesia é o mesmo, outros membros são os mesmos, mas o nome do sr. Carlos Henriques não aparece. Posso então concluir que esta página poderá ser antiga. Assim sendo, quando esta assembleia tomou posse a questão não se punha, apareceu posteriormente. Aliás, fazia parte da campanha eleitoral do PS, e não de quem venceu, o PSD.
Então, se a disputa já era antiga, e se esta página nos remeter para antes das eleições como é que o Sr. Carlos Henriques pode afirmar que a situação já era assim, quando verificamos que afinal não o é?!
Numa coisa tenho de lhe dar razão: há que agitar as águas. Não com inovações, mas buscando a merda que acaba sempre por boiar. E sabe porquê? O metano que nela reside é menos denso do que a água! É por isso que não se deve tomar banho de imersão quando se sofre de gases!
Quem de direito que analise, vou dormir o meu soninho descansado. Espero que os meus "amiguinhos" também. Do lado de Moimenta cada vez dormimos mais descansados. Sabem?! É que a consciência não nos pesa, nem temos de perder tempo a inventar mentiras. Nada como a verdade, dá muito menos trabalho.
Bem-hajam e vão pra dentro que o tempo começa a arrefecer e não queremos ninguém doente, que os medicamentos vão ser menos comparticipados.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mais uns Moimentos

Nas minhas muitas deambulações pela internet, descobri que Moimentos existe. Quando me veio à lembrança o nome, foi uma tentativa pobre do trocadilho com os "Momentos Danone", a criação do Moimentos Daonona. Só hoje, é sabido que sou de compreensão lenta, descobri que existe uma localidade Moimentos. Esta situa-se no Distrito de Beja, Concelho de Almodôvar e Freguesia de São Barnabé. Isto se a informação estiver certa. É que nas minhas últimas buscas nem todas as informações estão correctas. Como tal já não sei em que acreditar. Mas aproveito desde já para saudar a população de Moimentos, e desculpar-me por usar o vosso "nome" em vão, mas agora nada a fazer.
Nessas buscas também já encontrei a Cooperativa Agrícola de Mangualde, vulgo Estação Fruteira, no sítio certo, ou seja, em Moimenta de Maceira Dão, em Alcafache-Gare, que todos sabemos que só existe na mente de alguns iluminados, e até nas termas de Alcafache. Há mapas na internet que situam a Cooperativa exactamente onde são as termas.
Mas eu pessoalmente acho que há um grande responsável por toda esta situação: Tolkien, o autor do Senhor dos Anéis. Tolkien, é sabido, na sua saga criou um mundo virtual, que não existe, povos que não existem, nem nunca existiram e criou um conto em volta de toda um novo tipo de ficção onde nada se baseia no real. É o caso de Alcafache-Gare, local semelhante ao da saga de Tolkien, mas com a única diferença que a única coisa que parece existir é a Cooperativa Agrícola.
Isto em nada prestigía a empresa, porque além de se associar a nada, ou seja, algo que não existe é nada, desinforma potenciais clientes e fornecedores, dizendo que está num local e está noutro. Algo que só poderia mesmo acontecer em Portugal.
Não me espanta que da parte da Câmara nem uma palavra sobre o assunto, é sabido que o Presidente tem uma vida muito ocupada. Segundo as últimas previsões meteorológicas, se se despacharem a construir a praia, só precisam do sal, porque vai cair muita água e poupam a ida à praia real buscar a mesma. Aliás, um aviso a todos os munícipes, se precisarem de algo comprem um pin do PS, e vão à Câmara pedir. É que, segundo me constou, se assim não for vão pelo mesmo caminho que vieram. É que o presidente, que deveria ser de todos os munícipes, parece que é só de alguns. É que nem um fiozinho eléctrico vão conseguir, vão por mim!
É lamentável, mas é o espelho do País. Estou farto de o referir. Moimenta de Maceira Dão é o reflexo de todo o nosso País, são invadidos pelos vizinhos, o País pelo FMI e máfia de banqueiros sedentos de dinheiro. Quem quer fazer algo de positivo vê-se barrado porque não pertence à côr dos que supostamente estão acima na escala do poder. É um pouco o que se passava há anos com o mercado de escravos. Se fossem brancos tinham tudo, se fossem pretos dormiam no chão. Esta é a prova que certas pessoas, especialmente as ligadas ao "poder" nunca evoluiram desde a Idade Média, nem sequer percebem que o que façam em prol das povoações do Concelho é fazer aquilo para que são pagos. Neste caso, como em muitos, assim não é. Só uma palavra me surge para definir tal situação, algo que lhes falta: VERGONHA!
Resta-me terminar por deixar a pergunta: que legado queremos deixar às próximas gerações? A geração cobarde que se limitou a seguir como carneiros os "pastores" que se foram enchendo ao longo dos anos, ou a geração que arregaçou as mangas e deixou dos maiores legados na História de uma região ou de um País? A verdade é que gente que arregaça as mangas e faz algo pela sua gente, como o Sr. Candido Ramos, passam a vida a encontrar muros, muralhas e obstáculos. Cabe-nos a todos comportarmo-nos como carneiros, ou então, juntarmo-nos e enfrentar esses muros, muralhas e obstáculos, e orgulhosamente acompanhar quem trabalha e trabalhar com ele.
Bem-hajam!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vigarice ou confusão?

Ser ou não ser? Eis a questão! Realmente não sei a resposta, estou realmente bastante confuso, e começo a ficar preocupado com a minha saúde mental, pois a percepção real do mundo que eu tenho, não corresponde aos valores que aprendi e que me tenho habituado, apesar de viver em Portugal.
(Façamos uma pausa, para dar oportunidade aos meus tais amiguinhos de comentarem que sou mesmo louco, só espero que comecem a ser mais criativos, porque têm andado muito fraquinhos, pelo menos para o meu gosto, e como se costuma dizer nem dão pica).
Segundo um documento que tive acesso, é certo que já tem algum tempo, mas a minha vida não é só isto, um membro da Assembleia Municipal de Espinho vem dizer que em 1986 foi criada a COAP. Ora, logo aqui começa a minha confusão. Não seria CAOP? É que refere várias vezes COAP e não sei o que isso é! Seria normal um membro de uma Assembleia de Freguesia saber a designação correcta, mas não sabe! Adiante!
Diz ter a certeza que não foram os membros da freguesia de Espinho que criaram arbitrariamente as delimitações. Eu também tenho, não em relação a não ter sido os mesmos a criar, mas a certeza que não foi arbitrariamente. Diz este que quem desenhou os limites para os técnicos do IGP desenharem os mapas talvez permaneça para sempre um enigma. Não concordo, não irá permanecer um enigma muito mais tempo. Além disso as normas são rígidas, e elas não foram cumpridas pelo IGP e ponto final. Aliás aconteceu o mesmo noutros pontos do País, e sabem porquê? Porque há senhores que, por falta de meios ou vontade, apenas ficam com o cú sentado numa cadeira e baseiam-se em telefonemas, emails, faxes, etc. Dá menos trabalho que ir ao terreno, que era onde deveriam ter ido, é para o que são pagos, mas não o fizeram. Afirma também que todos os mapas publicados mostram os limites como vimos na CAOP (e não COAP). Até pode ser que assim seja, no entanto, os orgãos máximos do Estado não os reconhecem? Porquê? Será que vai continuar a ser um enigma? Não me parece! Pelo menos por muito mais tempo.
Afirma também que os funcionários das finanças têm dificuldade em responder a que freguesia as pessoas moram, devido à confusão instalada. É verdade que há funcionários das finanças confusos, todos já nos deparámos com isso, no entanto, na maioria ninguém nas Finanças tem dúvidas. E os que têm é por desconhecimento da própria Lei e Normas Administrativas, apenas isso. Os responsáveis de Moimenta sabem do que falo. Vocês saberão mais tarde!
Posterioemente afirma que no portal Espinho 2009 colocou a solução para o caso. Ora, assim é que é, uma solução unilateral. Note-se que não colocou uma proposta, mas sim a solução. Uma solução milagrosa, que quer fazer crer a todos que é a mais viável e que favorece todos. Afirma este responsável que, e passo a citar: "Neste momento, a situação é a seguinte: A Junta de Freguesia de Moimenta, gere a zona de "Alcafache-Gare", enquanto a Junta de Freguesia de Espinho recebe as respectivas comparticipações", Ipsis verbis! Ora, isto na minha terra ou é roubo ou exploração. Ou seja, Moimenta trabalha, Espinho recebe. Há aqui qualquer que não me soa normal, mas deve ser a mim apenas, que sou fraquinho da cabeça.
Depois diz que o primeiro passo tem de ser dado pela Junta de Freguesia de Moimenta de Maceira Dão, propondo os novos limites à Junta de Freguesia de Espinho, ou seja, Moimenta é roubada à descarada e depois é que tem de tomar a iniciativa. Faz-me lembrar as cenas de bullying, tão na moda, onde uns são roubados e ainda têm de pedir desculpa a quem os roubou por terem pouco para "ofertar"!
A única coisa que diz de jeito é que deve ser criada uma consulta pública onde todos possam deixar as suas opiniões e com a ajuda do Município de Mangualde redefinir as delimitações. Aqui tenho algumas dúvidas, agora com a praia e tudo o mais, mas a ver vamos. Diz também que no caso de não haver consenso, pode ser feito um referendo local. Disto eu também já tinha falado, e pessoalmente, acho a melhor solução. Não se esqueçam é que o referendo local, só é aplicado às pessoas visadas, ou seja, aos habitantes da tal localidade que não existe "Alcafache-Gare", ou melhor dizendo, aos habitantes da Rua Estação Fruteira (Moimenta de Maceira Dão) e estes responderem onde querem pertencer. Este referendo é vinculativo.
Remata, dizendo que quando assumiu a sua responsabilidade enquanto candidato à Junta de Espinho, os limites eram estes. Voltamos a mais do mesmo. Ele sabe perfeitamente que estão mal, logo voltamos à história de que quando verificamos que temos algo que não nos pertence, cabe nas regras da honestidade rectificar os factos, não o fez! Diz também que só conseguimos resultados quando agitamos as águas com novas ideias. Não concordo, concordo com o agitar das águas, até porque temos visto que muita "porcaria" tem vindo ao de cimo, mas não são as novas ideias. A introdução de um novo código postal para Alcafache-Gare é uma manobra de diversão e o primeiro passo do fim, e estou certo, que os responsáveis de Moimenta não vão na cantiga, não são parvos, bem pelo contrário. Eu sei, que como diz, seria a alavanca para dar o empurrão a todo o processo, esqueceu-se de referir que a alavanca só serviria Espinho, nada mais.
Remata com um PS, não o partido, embora o seja, mas um Post-Scriptum: "A expressão "Alcafache-Gare" é a designação utilizada na morada da Cooperativa, e para não haver mais confusões sobre a área em questão". Ora, então é a Coooperativa que dita as regras de delimitação?! Parece que sim, a julgar na palavra do Sr. Carlos Henriques. Como a Cooperativa usa a expressão, todos temos de ir atrás.
Sinceramente, acho tão pobre os argumentos que não vale a pena me alongar mais. Se alguém estiver interessado em verificar o dito "documento" pode solicitar-me por email moimentos.daonona@gmail.com, terei todo o gosto em enviar, até para não virem dizer que foi invenção. Escusam de o tirar da net, porque já vários os temos em nosso poder.
Penso que já chega de tanta trafulhice, sim trafulhice, porque é disso que se trata. Já vai sendo tempo de repôr a verdade. Nada mais a acrescentar, que ainda agora o dia começou. Continuo com esperança que o Senhor Bispo tenha o bom senso de não se associar à luta, porque se for preciso até ao Vaticano vamos por interferência da Igreja na vida política e em ilegalidades. Não seria a primeira vez que estaria no Vaticano, fui como turista, posso bem ir novamente. Uma coisa é certa, por mais artimanhas que se lembrem, os Moimentenses estão prontos para tudo até que a verdade seja resposta. E acreditem, seremos uma rocha nos vossos sapatos. E seria de evitar, ao que sei, que certos factos viessem a público, porque alguns são ilegais e outros aberrações, e fico-me por aqui.
Bem-hajam e um bom dia de trabalho para os que tenham a felicidade de os ter, seja por mérito, ou por cunha, ou até mesmo pelos dotes corporais. Para os que não o têm não desesperem, a praia está a abrir, e o que prometia criar tanto emprego, afinal vai ser apenas sazonal. Mas a PSA vai colocar 120 pessoas, esperemos que não haja tantos boys, e alguns verdadeiros trabalhadores tenham a sua hipótese também.

Meio da semana... total estupidez

O titulo de si é já sugestivo para os comentários dos meus amiguinhos, por isso dêem com força ok? Podem começar por dizer que a total estupidez é do autor deste blogue, ok?
Mas, voltemos aquilo a que nos habituámos a chamar de "link de apoio":

http://www.bravo-mangualde.com/pt/index.html#/home

Ora bem, encontrei este site, que seria suposto ser uma coisa séria. Mas NÃO É! É uma intrujice. Mas eu explico porquê, para os menos atentos. Confesso que não perdi muito tempo a explorar o site, porque se logo à partida me é apresentada uma intrujice, então não vale a pena continuar, porque todo o seu conteúdo se torna, à partida, duvidoso. Mas parece-me que é sobre a Cooperativa de Frutas situada em MOIMENTA DE MACEIRA DÃO. Reafirmo-o!
Cheguei a este site através daquele outro site de conteúdo... bem, não vamos por aí... do site do Espinho-Net, e qual não foi o meu espanto que ao olhar o rodapé da página a Cooperativa de Frutas apresenta-se como estando em Alcafache-Gare. Lembram-se?! É aquela tal povoação que nunca existiu, não existe nem sequer existirá. Mas reparem no Código Postal, é o de Moimenta de Maceira Dão, ou será que estou enganado?! Então um site que até é apresentado no início como internacional, porque se pode escolher a opção de vermos o site em Português ou Inglês, ainda não tem o Chinês porque ainda não tive tempo de o ir buscar, atreve-se a apresentar uma empresa numa localidade que não existe com um Código Postal de outra?! No mínimo é enganar o público... no máximo talvez prestação de informação enganosa, ou mesmo, apropriação ilegal de terrenos.
Cada vez me convenço mais que há autoridades nacionais que têm o dever, se não o estiverem já a fazer, de investigar toda esta situação a fundo. É que, pelo menos eu, já não tenho dúvidas dos tentáculos do polvo que têm surgido em torno desta questão. E digo mais, até imagino o porquê da tal necessidade da criação de Alcafache-Gare, e da divisão de Moimenta de Maceira Dão. Ou melhor, não imagino, tenho praticamente a certeza, assim como já algumas pessoas de Moimenta. Mas o seu a seu tempo!
Esperemos que os responsáveis se toquem e corrijam as coisas o mais rápido possivel, para o seu próprio bem. Se quiserem arriscar, por mim estejam à vontade, mas não o aconselho.
No entanto, chegou-me aos ouvidos hoje, e isso tenho de me congratular, que a PSA-Citroen de Mangualde vai criar, penso que, 120 novos postos de trabalho. É de louvar e deixo aqui as minhas felicitações. Só espero, é que desta vez todos tenham as mesmas oportunidades de emprego... que não seja preciso nem usar decotes, nem mini-saias, nem recorrer a "cunhas". É que o "Ambiente" :D está pesado, se é que me entendem!
Bem hajam e vão pra dentro que a chuva vai voltar. Bom resto de semana.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Batem leve... muito levemente!

Que o Gil me perdoe, mas voltou-me a veia poética. É certo que é praticamente uma variz, em lugar de uma veia, mas é o que se pode arranjar:

Batem leve, levemente,
como quem rouba a mim,
Será o Zé Azevedo? Será Gente?
Gente não é certamente,
só o Azevedo bate assim.

Também podem ser os censos
que passam em velocidade
mas há pouco, há poucochinho,
nem um papel bulia
na quieta melancolia
da relva do meu jardim...

Quem rouba, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que só agora se ouve, só agora se sente?
Não é chuva, nem é gente,
é o Zé Azevedo com certeza.

Fui ver. Os papéis cairam
entre as grades cinzas do portão,
brancos e rosa, molhados e frios...
Há quanto tempo os não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho através da vidraça,
só vejo Moimenta... de Espinho nem sinais,
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
como Moimentenses locais...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
de um presidente de Junta,
que de Espinho parece criança...

E descalcinho, dorido...
a rua deixa ainda vê-los,
primeiro, algo definidos,
depois, em soluços compridos,
sem ninguém a apoiê-los (só para rimar!)...

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas o Zézinho, Senhor,
porque o fizeste de burro doutor?!...
Porque padece assim?!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
De ouvir tanta pobreza
nas palavras de um aldrabão.

Versão adaptada do grande Augusto Gil.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O verdadeiro Palerma

Eu juro-vos que sou totalmente apartidário, e todos sabem o que penso a respeito dos políticos e respectivos partidos. Mas ao ler a notícia:

http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Socrates+diz+que+estes+tres+anos+serao+classificados+como+a+maior+crise+dos+ultimos+100+anos.htm

Não pude deixar de meter a "colherada". Aqui está o que é, na minha opinião muito pessoal, o verdadeiro palerma. E digo-o com todo o respeito que tal personagem como Primeiro-Ministro de Portugal me merece, ou seja, nenhuma.
Este senhor que tentou governar o País nos últimos anos, ainda vem dizer que esta é a pior crise dos últimos 100 anos. Ora bolas, e nós que ainda não nos tinhamos apercebido!!! Muito obrigado sr. Sócrates. O Senhor para chegar ao nível da sapiência do seu homónimo grego, só lhe falta mesmo a Cicuta! Mas vai mais longe, e diz que se fizeram grandes progressos nos últimos 6 anos. Ora, aqui, comecei a pensar bem nas afirmações, e cheguei à conclusão que tinha toda a razão. Ora, estávamos a entrar em crise, e progredimos, logo avançámos no mesmo caminho. É um pouco como entrar numa gruta e progredir para o interior da mesma, cada vez vamos ficando mais fundo e mais escuros. Ainda bem que o reconhece.
Deixou-me alguma esperança quando afirmou: "Eu não contribuirei para que isso aconteça", fiquei com uma leve esperança que desta é que se ía e não voltava. Mas não deixou claro! Ainda estou na dúvida.
E finaliza, o excelentíssimo palerma dizendo: "Só uma boa educação dá uma boa sociedade. O futuro da economia depende do investimento na educação". Isto vindo de alguém que lidera ainda um governo que fechou escolas e mais escolas por esse País, que reduziu recentemente o apoio a alunos deficientes... bem, não tenho outra palavra senão: PALERMA!
Bem hajam, e coragem para a nova semana de trabalho.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dia da Liberdade... não da Libertinagem

Estimados concidadãos, como se impunha, não podia deixar passar em claro o Dia da Liberdade. Muito tem sido dito e escrito, e como todos sabem, não é este o blogue correcto para servir de referência seja ao que for, e as minhas opiniões valem aquilo que valem.
No entanto, um direito Constitucional que me assiste é de expressar a minha opinião, e como tal assim o decidi fazer.
Hoje passaremos o dia a ouvir muitos discursos, a ver muitos cravos vermelhos, muito fogo de artifício. Mas, na realidade, não estamos a festejar nada. É verdade, ou melhor, não sabemos muito bem o que festejamos, mas a malta quer é festa!
Embora não tenha vivido no Estado Novo, conheço alguma da História, da mesma forma que não vivi no tempo do D. Afonso Henriques e sei que foi o 1º Rei de Portugal. Pelo pouco que conheço, é sabido o pouco letrado que sou, dia 25 de Abril de 1974 marcou o ponto de viragem da Ditadura para a Liberdade. Até aqui muitos concordarão, mas eu não! Para mim, marcou o ponto de viragem da Ditadura e do Fascismo para a Libertinagem. Houve um breve período de Liberdade sim, mas só até os que se mantiveram cobardemente na rectaguarda saltarem para a ribalta e tomarem conta de tudo como heróis da Revolução.
Os mais novos conseguem dizer o nome de 4 Capitães de Abril sem consultar o google? Mas os nomes de Spinola, Mário Soares, etc., conhecem-nos sobejamente. Não se choquem! Os que sabem o que se passou entendem o que quero dizer, os que não sabem, procurem saber. Não é aí que quero chegar. Onde quero chegar, é que se passou do nada ao tudo, ou do tudo ao nada num ápice. Tivemos o mérito, ou talvez o demérito, de fazer uma Revolução sem sangue (praticamente), onde as balas foram substituídas rapidamente por cravos vermelhos, fruto de uma florista do Largo do Carmo que começou a colocar os seus cravos nos canos das metralhadores dos militares de Abril. A mim, ao ver as imagens e sem tirar o valor intrinseco da coisa, parece-me mais uma parada que uma revolução, mas isto é apenas uma opinião muito pessoal.
Cabe lembrar, que logo após a tomada do quartel do Carmo pelas tropas do MFA, e só quando este estava tomada, o General Spínola entrou e tomou conta da situação. Começou aqui, para mim, o ponto de viragem. Até pode ser que não seja assim, não sou historiador nem analista, é apenas a forma como vejo as coisas. Depois veio o regresso de Mário Soares, que tinha fugido para França, que volta como herói da Revolução?!?!?!?! Mas herói de quê, quando, como, porquê? Porque fugiu e foi lá para fora dizer mal do Regime? Ok, tudo bem!
Nos últimos 37 anos temos visto um escalar da gatunagem a tomar conta do Poder. Primeiro muito discretamente, ainda se fazia pela calada, até que ultimamente é de bradar aos Céus a quantidade de boys que se têm apropriado do Poder neste País. Mas seja de que partido forem. Estão uns anitos no Poder, colocam tios, primos, pais, vizinhos, o cão e o gato em tudo o que é lugar, depois saem com grandes indemnizações e vão para empresas públicas sacar o nosso dinheiro para contas off-shore e para vidas de luxo. Isto é Máfia Organizada, pura e dura! Estamos a ser digiridos de há muitos anos por uma cambada de Mafiosos, piores que os Sicilianos! Claro que há raras excepções, embora normalmente esses não durem muito!
O ultimo, e que nos habituámos a gostar de malhar, é o suposto engenheiro. É que foi falcatrua atrás de falcatrua, desde o não ser engenheiro, passando por TVIs, Freeports, etc. etc. etc., até às tais nomeações que fez ainda antes de se demitir. Mas Oh Zé, tás a gozar comigo? Então o País tá em contenção e tu vais nomear quase 200 pessoas, entre nomeações e promoções, quando congelas carreiras, salários, dás ordens para não se fazerem exames a doentes nos hospitais para reduzir a despesa, e se morrerem até é bom que é menos despesa para a Segurança Social?! Tu que tens 10 motoristas e carrinhos novinhos em folha?! Sabes qual é a tua sorte oh Zé?! É que como dizia o Pinheiro de Azevedo, o Povo é sereno! Mas não é preciso ser analista, nem psicólogo, nem merda nenhuma para ver que o Povo anda farto de gente da tua laia e da laia de outros que pululam por aí. O Povo está prestes a explodir, só precisa de um detonador.
O Povo anda farto, como o povo de Moimenta de Maceira Dão da merda de governantes de freguesias vizinhas e de pressupostas Câmaras Municipais que se estão cagando para eles e usurpam o que levaram anos a construir, com suor e muito trabalho por um bem comum. Sim, é território nacional, é de todos, mas acima de tudo são as raízes de alguém que querem arrancar a todo o custo.
Se puderem passem um dia pela Assembleia da República, só poderão ir ao espaço reservado ao público, mas é o bastante para ver a quantidade de parasitas que pulula naquelas bancadas e por aqueles corredores. Alguns trabalham, é verdade, mas a grande maioria está para sacar o máximo e para não fazer porra nenhuma. Mas têm Imunidade Parlamentar, podem cometer os crimes que quiserem porque são Imunes, devem levar uma vacina quando entram no Poder. Mas Imunes porquê?! A que propósito?! E obviamente, nunca a Imunidade será levantada, porque os outros são ladrões iguais a eles, e a Máfia protege-se uns aos outros.
A Liberdade porque os Capitães lutaram em Abril, desvaneceu-se ainda antes do final do mesmo mês! Mas há muito tempo que muita gente vem avisando que o País se está a tornar um barril de pólvora, que o Povo está farto de tanto político da treta, que nem a porcaria de um curso conseguem acabar. Não por não terem posses, ou serem obrigados por contingências da vida a ir trabalhar, mas porque vivem da família "cunha"! E não é só no Estado, mesmo nas privadas. Qualquer menina bem feitinha, mesmo que não saiba ler nem escrever passa à frente de gente formada e capaz. E, por favor, não me venham pedir exemplos, que eu não regulo bem da marmita como se costuma dizer. Até mesmo no próprio Concelho de Mangualde, que é o que nos une neste blogue e no FB! Por isso, não me venham pedir explicações, porque eu as dou, ui se dou!
Finalizando o desabafo, que vai longo, e palpita-me que sem grande sentido, cabe-me dizer que comemoremos a Liberdade e condenemos a Libertinagem, e que saibamos distinguir entre uma e outra. São coisas totalmente diferentes, e actualmente vivemos numa libertinagem atroz.
Uma ultima palavra aos parasitas da Junta de Freguesia de Espinho e da Câmara de Mangualde, para que das duas uma, ou se instruem ou demitam-se. É um favor que fazem em prol do bem Nacional. Sabem o que vos fazia bem? Aprender com o Presidente da Junta de Moimenta de Maceira Dão. Sim, o Homem fez mais pela sua Freguesia nestes anos, que vocês alguma vez farão numa vida inteira. E não me venham com histórias de tachos, porque todos sabemos a miséria que um presidente de Junta ganha, numa freguesia daquelas dimensões. O Senhor Cândido Ramos, tenho pena que seja político, porque não merece tal estatuto, está acima disso, tem sido um Senhor, e todos sabemos a sua História à frente da Junta. Não vou contar nada que não sabeis já, de alguém que está sempre no terreno, como dizem os americanos 24/7, 24 horas por dia, 7 dias por semana, muitas vezes quando poderia disfrutar da sua vida familiar, esteve sempre presente quando os seus concidadãos precisaram e tem lutado contra ventos e marés para manter Moimenta de Maceira Dão, mesmo desde que aquele Azevedo o tenta ignorar após o ter insultado, porque é a única coisa que pelos vistos aprendeu no ISCE, e pensa que ainda anda a lidar com criancinhas!
Aos Governantes Nacionais, cuidado, o Povo está cada vez mais alerta, não se esqueçam que até já vai faltando dinheiro para as autoridades, além dos salários vão faltando meios e está-se a exigir coisas inumanas, como tal, acordem. E tu Zé, pseudo-engenheiro da minha alma, ganha juízo e vai lá acabar o curso, e deixa-te de falinhas mansas, porque não és o querido líder de ninguém. Aos líderes da oposição, tenham tomates para lutar contra o sistema, ou acabarão como o Zé!
Não usarei cravo hoje, porque acho meio abichanado, apenas por isso. Sou a favor da Liberdade... mas totalmente contra a Libertinagem e a Ladroagem!
Bem hajam. Como se costuma dizer 25 de Abril sempre, Governantes de merda nunca mais!
Tenho dito, aproveitem o feriado.

domingo, 24 de abril de 2011

Hoje deu-me nisto!

Se em prosa já sou uma miséria, então imaginem em verso. Mas apeteceu-me... pronto!
A leitura não é aconselhada a menores de 18 anos, nem a gente mais púdica. É sabido o meu pouco vocabulário, e algumas palavras tiveram de ser adaptadas. E escusam de criticar as métricas, porque eu já sei que está tudo mal. Aqui vai:

Moimenta está a ser roubada
pela freguesia de Espinho
e o Azevedo não diz nada,
anda tão ocupado, coitadinho!

O outro Azevedo é um abutre,
com tais requintes de estupidez,
que até faz lembrar o Futre,
a falar do jogador chinês!

Agora o que está na berra,
é a história do Live Beach,
eles não querem saber da guerra,
só que vão molhar a "pixe".

Uma praia vamos ter,
é uma coisa fenomenal,
até a toalha vamos poder estender,
naquele imenso areal.

Se a praia fosse boa,
fosse mesmo à maneira,
não era preciso ir a Lisboa,
tinhamos aqui a Visabeira.

Até os Censos foram inovadores,
nem em papel nem pela net,
porque houve alguns senhores,
que adoptaram o "Grade-mete!"

O processo foi algo assim
que explico já a seguir:
"Amanda os papéis pó jardim,
vamos lá mas é fugir!"

Para os que acham que me escondo,
porque vós me meteis medo,
não me assusta nenhum ediondo,
muito menos nenhum Azevedo.

Só não quero ter ao pé,
muito menos à minha mão,
nem sequer o José,
muito menos o João.

Moimenta continuará a luta,
por todos os meios que julgar,
contra quaisquer filhos de puta,
que querem a todo o custo a roubar!

Boa Páscoa!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Aos Moimentenses... e portugueses em geral

Meus amigos,
Decidi dirigir-me neste momento ao povo de Moimenta de Maceira Dão. Não a todos, apenas ao povo. Eu explico: não me dirijo àqueles que vivem dos interesses políticos ou dos tachos (excepto cozinheiros), ou  que se movem em prol de interesses superiores, mesmo contra os seus próprios. Esses são os traidores, e, neste momento, não me dirijo a traidores. Dirijo-me ao povo de Moimenta de Maceira Dão, aos Moimentenses.
Confesso que me tem vindo a entristecer, de há uns tempos a esta parte, que a luta das pessoas da vossa nobre aldeia passe apenas por algumas pessoas. Como já o disse não me refiro aos traidores e tentáculos do polvo que vivem de tachos partidários ou de amigos, refiro-me aos reais Moimentenses.
Posso até estar enganado, mas tudo o que tenho visto é um grupo de pessoas a lutar pelos interesses de muitos, enquanto esses muitos vivem letárgicos. Eu compreendo que na mente de alguns passe a ideia de que não é nada convosco, noutros que foram "ameaçados" que impere o medo de fazer seja o que for. No entanto, tenho a dizer-vos que isto tem tudo a ver convosco, porque é do interesse geral de toda a população.
Não tarda, de hoje para amanhã, alguém vos entra pela casa dentro reclamando a posse da mesma. Não se admirem que isso aconteça, pois o mesmo já se passa no limite da vossa freguesia. E isto leva-nos a que tudo isto ultrapasse em muito as fronteiras de Moimenta de Maceira Dão. O País está a ser invadido e o Povo continua letárgico, seja porque uns lhes interessa essa invasão, outros por medo do que lhes possa acontecer, outros ainda porque acham que se devem resignar às situações.
Mas nada disto tem de ser assim. Na História da Nação Lusa sempre que o povo se uniu em torno de causas justas essas causas foram ganhas. Vencemos grandes Impérios, grandes invasores, onde provámos que os grandes afinal somos nós.
É nestas alturas que as pessoas se têm de juntar, não se deixarem levar por ameaças parvas de gente que vivem sob as asas de supostos "poderosos", porque de Poder não têm nenhum. O poder de uma população reside em si mesmo.
Aquando dos Censos ameaçaram-vos com a polícia, com multas exorbitantes. Tudo por medo, tudo querendo aproveitar a falta de esclarecimento das pessoas, porque sabem que se o Povo se unir, terão um grande problema entre mãos.
Não estou a apelar a revoltas populares, pelo menos por ora, apenas apelar à união das pessoas em torno de um bem comum. Pode parecer irrelevante a nível nacional ou planetário, mas é uma questão de princípios. As nossas raízes, sejam elas onde forem, têm de ser preservadas, tal como uma árvore sem raíz não perdura, morre à nascença. É hora, penso eu, de fortalecerem essas raízes e se unirem em torno do bem comum.
Esqueçam os interesses partidários, esses não interessam para nada, só servem quem vive à sombra deles. Olhem para a vossa aldeia hoje e lembrem-se de como era há 10 ou 20 anos. Olhem para o que têm o direito e acima de tudo o dever de defender. É a vossa honra, a de todos que está em jogo.
Quanto aos que habitam em Moimenta mas que fazem parte desse bando de tachistas e traidores que apenas se movem por interesses pessoais ignorando o vizinho do lado, apenas uma palavra: Vão Bugiar!
Bem hajam! E, uma vez mais, Boa Páscoa!

Povos primitivos e povos invadidos

Bem... ao que parece a ausência foi mesmo breve.
Hoje o que me trás a este pequeno recanto da internet, é o seguinte link:

http://www.greensavers.pt/2011/04/15/canal-discovery-mostra-gravacoes-ineditas-de-tribos-isoladas-que-ainda-nao-foram-contactadas-com-video/

Por um lado fez-me lembrar a população de Moimenta de Maceira Dão, que no seu Concelho, e nos ultimos tempos, vive isolada, sendo invadida pelos povos vizinhos dispostos a "atirar a matar" sem fazer qualquer contacto. Claro que este atirar a matar, para os menos esclarecidos, não é para levar à letra, pelo menos por enquanto, porque vontade não falta a alguns, mas a vontade é de calar a todo o custo certas pessoas.
Mas depois de analisar o link e o vídeo em questão, concluí que não poderia ser nada comparado com Moimenta, pois o seu povo não tem nada de primitivo, bem pelo contrário. Apesar de "abandonados" pelos senhores do poder municipal, o povo de Moimenta continua, talvez, o mais civilizado do Concelho, pois resiste, apesar de alguns dissidentes por interesses particulares, e continua a lutar pelo que é seu de direito.
Mas achei que o vídeo estava tão perto da realidade que me apercebi que talvez estivesse tão perto de Moimenta, que vi e revi várias vezes o vídeo em busca do presidente da Junta da freguesia do lado. Esse ser dotado de tal falta de conhecimento, de tal falta de raciocínio e especialmente vergonha que se enquadraria perfeitamente numa tribo primitiva. Mas as imagens passam depressa, não o consegui encontrar.
Um abraço e uma boa Páscoa a todos... até mesmo aos primitivos!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Até breve!

Estimados amigos,

Acabei de desactivar a minha conta no Facebook e este blogue não será, pelo menos por ora, continuado.
Penso que tudo o que havia a ser dito o foi e já todos percebemos o que se passa, por isso espero que o meu pequeno contributo tenha servido para algo.
Continuarei solidário com a vossa luta. Espero que em breve, confio nisso, a questão esteja resolvida.
Faço votos para que passem uma Páscoa Feliz e que o Bispo de Viseu os visite na altura certa, e não se associe à gatunagem que vos rodeia.
Se achar que serei util voltarei.

Um abraço a todos e bem-hajam pela vossa atenção.

domingo, 17 de abril de 2011

Aqui vai disto...

Como é do conhecimento geral, não sou muito dado a política nem sou muito culto. No entanto, gosto de me informar, dentro da medida do possivel e das minhas capacidades, mas também, do meu escasso tempo livre, que felizmente não é muito. Digo felizmente, porque num País onde o desemprego anda pela hora da morte, ter o tempo ocupado é quase um luxo. No entanto, e mais vale tarde que nunca, tive acesso, a pelo menos parte, às declarações do presidente da Junta de Freguesia de Espinho proferidas aquando da "saída" da notícia sobre os limites de Moimenta de Maceira Dão.
Após cuidadosa leitura, dei por mim a sorrir. Confesso que fiquei confuso, estaria aquilo a divertir-me? Não, não era o caso. Estaria feliz por tais declarações? Também não. Cheguei à conclusão que afinal era pena! Sim pena! Pena que no meu País haja gente que ocupa cargos de responsabilidade e depois venha proferir tamanhas barbaridades, e que o inculto, bacoco, ignorante e inutil seja eu! Ah pois é!
Diz, tão distinto senhor, que desvaloriza a notícia em si. Pois, é um erro comum, pelo menos em Portugal, desvalorizar tudo, por isso temos o País como temos, foi tudo desvalorizado, até a Dívida Externa. Depois, refere ainda, que tem a carta administrativa para provar que aquela parte de Moimenta é afinal Espinho. Sim, porque como vimos, até por notícias de Pombal, Cantanhede e ultimamente Guarda, a carta administrativa é absolutamente fiável. Sem qualquer sombra de dúvida! Pois pois!
Salto o meio, propositadamente, termina dizendo que "o que eles querem é ficar com as casas todas!". Bem, neste ponto já batalhámos, nem valeria a pena voltar a ele, não fosse as declarações "do meio": "A maior parte dos terrenos são de pessoas que habitam em Espinho!".
Meus estimados amigos que vivem dentro do tal limite, aconselho-vos a ainda esta noite fazerem as malas e correr para o centro de Moimenta, talvez acamparem no jardim ou algo assim, pois palpita-me que amanhã pela manhã terão a GNR à porta. Então os meus amigos estão a invadir propriedade alheia? E eu aqui a tentar defender a vossa causa quando, e a fazer fé nas palavras de tão douto senhor presidente da Junta de Freguesia de Espinho, vocês estão a invadir propriedade alheia. E será que esses habitantes de Espinho ainda não deram por terem os terrenos ocupados por "gente estranha"?
Oh sr. José Azevedo, Exmo. presidente da Junta de Freguesia de Espinho, será que o senhor mede bem o que diz, ou só diz o que o mandam dizer, sim, porque já todos percebemos, até eu que estou mais longe, que não é o senhor que manda na sua freguesia, faz o que lhe mandam! Até me admira como a Concelhia do seu partido ainda não lhe deu um valente "puxão de orelhas" por andar a apregoar o programa eleitoral da oposição, mas eu nada tenho que ver com isso!
Agora afirmações como o senhor fez, é que francamente, não lembram ao mais ignorante dos seres. Depois, como já deve ter tido conhecimento, e como escrevi no Facebook, manda a honestidade que quando algo nos vem parar às mãos que sabemos não ser nosso o devemos devolver. E o senhor não está a ser honesto, porque sabe perfeitamente quais os reais limites de Moimenta de Maceira Dão. E não me venha com CAOPs pouco fiáveis, nem tão pouco com registos das Finanças, porque os que já me conhecem sabem que vou directo a Deus sem passar pelos Santos. Respondo-lhe com o MAI (Ministério da Administração Interna) que coordena todas essas sub-secções que o senhor fala, e todas sem o mínimo de base legal. Pena que até eu, ignorante ser, sei que tanto a CAOP como os registos de Finanças valem o que valem, e mais não digo. Se quiser saber tanto como eu, faço como eu, informe-se, mas informe-se bem, porque pelos vistos alguém o anda a informar mal.
Resta-me terminar por dizer que estou curiosíssimo com o que vai acontecer depois da Páscoa com a visita do Senhor Bispo de Viseu. É que me chegou aos ouvidos que v. exa. pretende levar o Senhor Bispo à Cooperativa Agrícola, que para o caso nem interessa a freguesia onde fica. E estou curioso porquê? É que apesar de toda esta contenda, a Cooperativa Agrícola situa-se dentro da paróquia de Moimenta de Maceira Dão, logo o Senhor Bispo terá de a visitar aquando da sua visita e com responsáveis de Moimenta de Maceira Dão e não de Espinho, mesmo que v. exa. tivesse a razão que não tem. O que vale para o Bispo são as paróquias. A ver vamos até onde se estende a lata e a pouca-vergonha.
Aproveitem o tempo quente que segunda-feira já chove. Bem hajam e bom resto de fim de semana,

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Esclarecimentos

Hoje como tive um dia mais calmo, deambulei pela net. E eis que me confronto com o blog Espinho-NET:

http://espinho-net.blogs.sapo.pt/

O Sr. Carlos Henriques entendeu por bem esclarecer alguns pontos que têm sido publicados no blogue.
Cabe-me, agora, esclarecer alguns pontos também:
Não sou mandatário de ninguém de Moimenta de Maceira Dão, como já referi variadíssimas vezes, nem sou a voz da Comunidade, porque esta tem voz própria. Sou apenas um mero "associado" e solidário com a sua luta por uma mentira que tenha o tempo que tiver continua a ser mentira.
Não me interessam minimamente as orientações políticas de quem quer que seja, até porque este caso ultrapassa em muito a questão política, embora seja do conhecimento geral que tem sido nos meios políticos que o dito "assalto" tem tomado lugar, devido a interesses que não interessam agora para o caso, mas que são do conhecimento de quem de direito.
Também quero acrescentar que nada tenho contra quem apoia o presidente da Câmara de Mangualde, nem objectivamente tenho nada contra ele, seja como presidente e muito menos como pessoa. Se falo em alguns projectos, é porque tenho o direito a emitir a minha opinião sobre o que quer que seja.
No entanto, permitam-me emendar uns pontos que quanto a mim são essenciais no esclarecimento do Sr. Carlos Henriques:
No ponto 4 diz ter encontrado incongruências e procurado soluções, aquando das eleições autárquicas. Então remoto-o a tal período e a ler o que foi publicado no antigo blogue, onde não procurava soluções, mas ao contrário impunha a criação de uma nova localidade e um novo código postal, sem prévia consulta à população da zona.
No ponto 6 diz que todos os organismos públicos utilizam a CAOP como instrumentos oficial. Lamento informar que não é verdade. Basta para tal consultar o Ministério da Administração Interna, bem como a Comissão Nacional de Eleições, Repartições de Finanças, etc.
Resta-me terminar por dizer que não represento, de todo, ninguém da freguesia de Moimenta de Maceira Dão, represento-me a mim próprio. Os Moimentenses sabem bem cuidar de si próprios, não precisam de mim para nada, como já referi, apenas me associei à sua justa luta. A verdade é que só não vê quem não quer que estão a ser roubados. Obviamente que não pelo Espinho-NET, mas por alguns que se dizem políticos com vista a lucrar a médio-longo prazo com a mudança dos limites de Espinho, querendo inclusivé os louros pelo trabalho realizado pela Junta de Freguesia de Moimenta de Maceira Dão. Pois o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, que obviamente V. Exas. também não representam até porque deveria ser de um partido diferente, quando faz afirmações deveria pensar duas vezes, pelo cargo que ocupa, antes de proferir barbaridades que em nada dignificam os habitantes de Espinho.
Sem mais, resta-me felicitá-los pelo vosso trabalho, apesar de não concordar em grande parte com o que é exposto, mas não deixa mesmo assim de ter o seu valor.
Bem hajam.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Teoria das Correntes Convergentes

Já há algum tempo que ando a pensar nisto, mas é por demais conhecida a minha pouca capacidade intelectual, e hoje decidi criar a TCC - Teoria das Correntes Convergente. É algo parecido com a TPM, mas que não tem nada a ver. Passo a explicar:
Há muito tempo que tenho andado preocupado com a minha percepção da realidade, ou com as mudanças de certas pessoas. Algo não estava bem. Eu tão depressa ouvia Ministros a dizer que o Aeroporto na margem sul Jamais, como, os mesmos, passado dias vinham dizer que a zona escolhida era Alcochete (para os que não sabem é na margem sul), e tão depressa ouvia o sr. José Sócrates dizer "Não vamos subir impostos", e dias depois: "Decidimos subir o IVA em 2 pontos percentuais!", ou ainda "Não estou disponível para governar com o FMI", como "Sou candidato e vamos pedir ajuda ao FMI!". Ora aqui o que me preocupava era se o problema estava na minha percepção da realidade, e andava a ouvir vozes e coisas discordantes entre si, ou alguém andava a ficar meio-maluco!
Marquei logo uma consulta para a minha médica de família, mas é por demais conhecido o nosso Sistema Nacional de Saúde, e só há dias consegui a malfadada consulta. E não é que a médica estava doente, precisamente naquele dia?! Isto era outra coisa que não percebi, como é que um médico fica doente, mas adiante. Marcaram-me para outro dia, e lá fui eu todo lampeiro, esperei a minha vez, ouvindo o churrilho de doenças dos idosos sentados na sala de espera, e eis chegada a minha vez. Coloquei a questão à médica que me disse que comigo estava tudo bem, e que o que eu tinha ouvido era mesmo verdade. Coloquei-lhe então a questão se era a isso que se chamada Esquizofrenia e se era contagioso, já que se estava a passar com tanta gente "de bem"! Ela sorriu, sabe-se lá porquê, e disse-me que não era contagioso e não era Esquizofrenia.
Saí meio desconfiado, mas convencido, pelo menos q.b. Mas o que me convenceu mais foi quando soube do caso de Moimenta de Maceira Dão e da sua "contenda" com Espinho. Vi logo que aqui havia alguém, por sinal do lado de Espinho, que só dizia disparates. No entanto, algo tinha mudado. Esse algo era sempre consistente consigo próprio, embora fosse ficando cada dia mais patético, mas não mudava o discurso. Apesar de incoerente esse discurso, era sempre igual, desprovido de conteúdo é verdade, mas sempre igual. Aí pensei, algo se está a passar.
Como não tenho muito tempo livre, nem muitos amigos doutores, decidi deitar mãos à obra e pesquisar na net, e então criei a tal Teoria das Correntes Convergente, ou TCC. Em que consiste a TCC? É muito simples.
Há anos tivemos o desastre nuclear em Chernobyl que lançou na atmosfera "resmas" de radiação. Ora, há dias a Central Nuclear japonesa aconteceu-lhe o mesmo. Mesmo assim, a radiação por si só, mesmo que desviada por correntes continentais não seria o bastante para a mudança de comportamento tão brusco em determinadas pessoas. Havia mais qualquer coisa. E há mesmo. As correntes vindas do Norte de África que arrastam consigo poeiras de areia do deserto do Sahara (até deveriam ser aproveitadas para a praia de Mangualde). Ora a radiação mistura-se com a areia e forma tipo uma pasta que absorvida pelo corpo humano o faz dizer coisas disparatadas. Mas mesmo assim não fiquei convencido. Faltava-me um elemento qualquer na equação.
Eis que com a chegada da Primavera, e deste Verão adiantado, percebi tudo ao ver o boletim meteorológico. O Anticiclone dos Açores, anticiclone soa-me a algo revolucionário, ser anti qualquer coisa, e tinha de ser esta a resposta. Mas a resposta vem ainda de mais longe, o tal elemento que faltava. O anticiclone arrasta consigo massas de ar quente vindas do equador para a nossa latitude. Ora e que se passa na zona do equador que possa conter o elemento que faltava. A Colômbia. É este país o maior produtor de Coca do mundo, logo algum pó deve escapar para o ar, sendo arrastado pelo anticiclone dos Açores para o nosso País, convergindo com a areia do Sahara e as radiações das centrais nucleares, torna-se uma mistura explosiva. Só assim podem ser explicados os ultimos acontecimentos no nosso País. Eu não estou a dizer que o pessoal anda metido na Coca, atenção, ela vem no ar, mistura-se com a radiação e a areia e faz o pessoal delirar (isto antes que me acusem de estar a dizer que andamos metidos na Coca). Foi a explicação mais plausível que encontrei para o churrilho de disparates que se diz nos ultimos tempos em Portugal.
Hoje sim, aconselho-vos a ir para dentro e a fugirem desta mistura explosiva.
Bem hajam, só faltam 2 dias para o fim de semana.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aproveitemos o calor

Aproveitemos o calor, enquanto a chuva não volta, e vamos dar mais um passeio à praia. A que praia? - perguntam. A qual havia de ser?! Que raio de coisa!
Pronto, dizem alguns, lá vai ele voltar ao mesmo. E não é que vou mesmo?! Mas antes, permitam-me duas coisas. Em primeiro lugar, e falando muito a sério, faço votos para que a praia em Mangualde seja um sucesso, e que eu seja obrigado a engolir as minhas palavras. A sério que faço. Não desejo mal, nem ao Executivo Camarário e muito menos ao Concelho. Embora ache que há coisas aqui que não me parecem aquilo que alguns vieram criticar no post inicial da praia. Em segundo lugar, deixo o tal, e habitual, link de apoio. Tem 8 minutos e picos, mas podem ir saltando se quiserem, só serve para suportar algumas ideias:

http://www.youtube.com/watch?v=Ehx7DuuT2io

Primeiro é referido que Mangualde foi a cidade eleita para receber a Live Beach. Pois... eleita depois das 2 que recusaram. Tá certo.
Depois, passemos ao discurso do presidente da Câmara: Ideia original?! Sim, até porque o slogan diz "Estranho estranho era fazer praia no interior de Portugal", realmente estranho é. Depois assustou-me quando falou no impacto não só Nacional mas Internacional. Estava a ver que ainda ía fazer como o outro que ia buscar o jogador chinês. Ou neste caso ir buscar um nadador salva-vidas chinês! Mas não. No entanto, houve alguém que me veio criticar por falar na praia algo que iria dar emprego a Mangualde. Pelas palavras do presidente esse emprego é apenas sazonal. "Para estudantes do ensino superior ou não, residentes em Mangualde, ou fora dele.". Percebi a ideia! Tanto pode ser como não! No entanto, congratulo-me com o facto de juntar a Mangualde mais uma empresa privada que vai contractar pessoas para trabalhar. Só esperamos é que não funcionem como outras que só com algumas "cunhas" se consegue lá trabalhar. A ver vamos! Ah, e não me peçam talões para comprovar. Deitei fora,  porque não dava para pôr no IRS.
"O projecto vai deixar a Mangualde um Património que a Câmara não tinha capacidade financeira para o fazer!". Mas, do que conheço do Concelho, existe um Património riquíssimo que até poderia ser bem explorado, mas que percebo eu disso?! Adiante.
Também não percebi aquilo de "O espaço vai existir na zona nobre da cidade!". Veio-me logo à ideia os Passos do Concelho, ou o centro da cidade, mas não, vai ficar num enclave do monte da Senhora do Castelo. Claro que o Santuário é uma zona nobre, mas daí a ser a zona nobre da cidade...! Bem...! Ok!
Depois, como nem tudo pode ser mau, há que salientar, pelo bem, a reconstrução da Avenida da Senhora do Castelo. Aqui estou a falar a sério, já vai sendo tempo!
No entanto, o que me faz render ao projecto é o senhor que vende gelados e bolas de berlim! Isso sim, é de valor! É que praia sem gelados "Há frutóóóóó chiclate" e sem a Bola de Berlim, não é praia. Só falta mesmo os pacotes de batata frita, mas tenho esperança que cheguem!
Luis Jardim é que vai ficar responsável pelos espectáculos musicais e dinamizar o espaço. Mas se bem me lembro, aquando da apresentação em Lisboa, depois de tudo formalizado, já Luis Jardim punha algumas reticencias, e basta procurarem no Youtube, dizendo que os artistas nacionais estavam mais à mão, que também não tinha grandes possibilidades, etc. A ver vamos, também!
Segundo Rui Braga, o conceito é simples. Claro! Leva-se água, areia... e depois é esperar o cimento! Põe-se uma tela a simular o horizonte e já está!
Eu só não percebo é que a Live It Well tem 4 anos e Luis Jardim está com eles há 6. Mas deve ser Matemática Avançada!!!
No entanto, em jeito de nota final, a sério que faço votos para que seja um sucesso, embora tenha as minhas dúvidas, estarei disposto a gritar mea culpa se eu não tiver razão!
Até lá, espero ansiosamente pelo senhor das Bolas de Berlim... é que isto de escrever dá-me cá uma fome!
Bem hajam, vão pra dentro que à noite ainda arrefece um bocadito. Ah, e já agora, em jeito de apelo ao senhor presidente da Câmara, será que depois da praia construída podemos contar com a sua presença, assim a modos que para mediar a contenda de Moimenta de Maceira Dão?! Sempre pareceria bem, a ver se as coisas se resolvem, porque o mau estar dos seus concidadãos e munícipes é notório, como eu já disse, inclusivé de pessoas que além de ter o dever de ouvir, também votaram no senhor.
Cumprimentos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Moimenta hoje é mais Moimenta!

Hoje ao final do dia, tive a agradável notícia de Moimenta de Maceira Dão ser notícia. Quando já pensava que só a chegada dos senhores do BCE e do FMI enchiam, por si só, as páginas dos jornais, eis que me deparo que ainda há espaço para a gente de Moimenta.
Obviamente, não poderia deixar passar em claro o acontecimento. A agência Lusa, como é sua função, lançou no "mercado" a notícia, se é que o "mercado" ainda a não tinha. Apressou-se a recolher reacções e a tentar verificar o que se estava a passar. Diz no final da notícia que não conseguiram resposta por parte do INE. Mas vamos por partes:
Comecemos pela questão da divisão da freguesia. O que está na essência de tal problema, além das pessoas terem sido enganadas ao longo de todo este tempo, é que as pessoas querem pertencer à sua aldeia, e ponto final. É mais que óbvio, e ficou demonstrado pelos responsáveis de Moimenta de Maceira Dão, que a alienação por parte da freguesia vizinha se move pelo dinheiro. Claro que sim! Aliás, o que não se move pelo dinheiro hoje em dia? Eu respondo: muita coisa! Mas na sua essência é como aqueles filmes dos anos 50 de Hollywood, onde Al Capone controlava toda a cidade.
Ao senhor presidente da Junta de Freguesia de Espinho, que teve a saída infeliz, e passo a citar: "O que eles querem é ficar com as casas todas", disse José Azevedo Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Espinho, eu gostava de perguntar em primeiro lugar quem são "eles", depois de que casas está a falar? É que se se refere à população da Rua Estação Fruteira, tem toda a razão, o pessoal quer a sua casinha, obviamente. Ou já está a pensar alienar as casas, e quiçá expropriá-las para, quiçá, a passagem do gasoduto, que por acaso agora até parou?! Agora, continuo a perguntar-lhe senhor Azevedo, José que não João, acha que os mais 120 ou 130 eleitores irão sequer pensar em ir votar em V. Exa. ou em alguém em Espinho? É que nem podem, porque todos eles estão recenseados em Moimenta de Maceira Dão. Há aqui várias contradições no que tem sido a vossa linha de raciocínio desde o início, e isto já vem de há algum tempo. É que V. Exas. acham que todos são estupidos, mas garanto-lhe que em Moimenta ainda não encontrei um único que o seja. Então as pessoas estão recenseadas em Moimenta de Maceira Dão e pertencem a Espinho? Mas, como já disse, será que o vosso cérebro não consegue alcançar algo tão básico? Será que ainda não perceberam que não há uma unica pessoa na tal dita povoação que curiosamente o seu opositor às autárquicas criou e o senhor alimentou, que queira fazer parte da sua freguesia nem mesmo da sua Freguesia? (Espero que entenda as diferenças!) As pessoas querem pertencer à sua terra e não serem invadidas por outros "povos". O senhor ainda não percebeu que até mesmo aos seus conterrâneos o está a colocar numa situação, que estou certo não querem? Ainda não percebeu que está a colocar no mesmo saco de saqueadores a sua população que não é tida nem achada? Será que quer provas concretas das ilegalidades cometidas ao longo do tempo, e que esta é apenas o culminar de um churrilho de mentiras e aldrabices criadas sem base sequer?
Por fim, Moimenta de Maceira Dão, e foi isto que me fez aderir a tão nobre causa, está a dar uma lição ao País. Pessoas de diferentes clubes, partidos, ideias, juntaram-se por um bem comum. Se isto é possivel numa população de 600 pessoas, mais coisa menos coisa, será possivel num País. País esse que pessoas como o sr. José Azevedo não está a dignificar em nada, pois sabe tão bem como todos nós, quais são na verdade os limites reais de Moimenta de Maceira Dão. E se quiser eu até lhe mostro, pessoalmente. Embora ache que não seja preciso.
Bem hajam, e vamos continuar até ao fim. Querem que nos calemos?! A solução é simples, queremos apenas a unica e mais clara verdade! Até lá, nem que tenhamos de subir ao Céu ou descer ao Inferno, mas nada nem ninguém nos vai calar!

domingo, 10 de abril de 2011

Continuamos a balançar... mas não caíremos!

Meus amigos, hoje dirijo-me a todos! Ou seja, dirijo-me tanto aos observadores externos, como aos "dois lados da contenda". Estive a pensar na melhor maneira de chamar a atenção do máximo de pessoas possível para o problema. Um amigo meu que acredita na "Teoria da Conspiração" deu-me uma ideia, talvez algo absurda, mas que não custa tentar. Diz-me tão douto conspirador que se quisermos manter um site anónimo devemos evitar palavras ou frases tais como "Jhiad Islâmica", "Osama", "Laden", "Bomb", etc. Ora, o que pretendemos aqui é precisamente o inverso, logo... se a teoria desse meu douto amigo estiver certa, neste momento teremos a atenção do Mundo, senão teremos apenas de quem realmente interessa. Como tal, permitam-me principiar.
Inicío dirigindo-me aos Moimetenses, pedindo-lhes um enorme favor, apenas por uns minutos. Adoptem-me! Depois, no final do texto, podem deserdar-me. Como tal, permitam-me que daqui até final me sinta um Moimentense.
Depois dirijo-me ao "outro lado" (sempre achei esta expressão demasiado obscura, por isso a uso propositadamente). E começo por aqueles que me acusam de ficar no meio da ponte, de não cair para nenhum lado, de ser cobarde, etc. A minha resposta é: V. Exas. são, e nas vossas palavras, uns bacocos! Na verdadeira acepção da palavra! É que se ainda não perceberam qual o meu lado, então não vale a pena escrever seja o que for, porque por mais básico que seja está além dos vossos limites da compreensão! O meu lado sempre foi só um e continuará a ser. Quando me mandam escrever sobre a minha terrinha, mais uma vez demonstram a vossa cobardia e estupidez. Passo a explicar, como já expliquei, a minha terra é Portugal e o Mundo, o Blogue é meu (e não preciso pagar IMI sobre o mesmo), escrevo no que me dá na real gana. Direito Constitucional! Depois, chamo-vos de cobardes sabeis porquê? Porque V. Exas. são do género de pessoas que quando vêem uma velhinha a ser assaltada na rua viram a cara para o lado, porque não é nada convosco. Isso é COBARDIA! Eu, pelo contrário, não virei a cara para o lado no caso de Moimenta de Maceira Dão, que V. Exas. tão pomposamente decidiram usurpar. Nem tão pouco, mando outros tratar do problema em meu nome. Não tenho acessores nem testas de ferro! Entenderam, ou é preciso fazer um desenho?!
Depois, deixem-me que vos diga, que em termos de política não percebo nada, ou melhor, percebo muito. Andei vezes suficientes pelos corredores da Assembleia para perceber como funcionam as coisas. Não, para os que se estão a apressar a dizer que possivelmente andava a servir cafés, estão enganados. De todas as formas, seria um emprego honrado, não teria vergonha disso, pelo contrário, só teria vergonha em ser deputado num País que se tornou no que tornou à conta das politiquisses e das máquinas partidárias que têm de dar comer a todos os boys ou amigos, ou chamem-lhes como quiserem. De todos os partidos, sem excepção. Vi pessoas de manhã a insultarem-se para as câmaras verem e depois irem dormir uma pequena sesta no gabinete da oposição. Todos sabemos que assim é, portanto não me queiram ensinar o Pai Nosso. Sei-o de cor.
Aqui não se trata de política, trata-se de Justiça. Tenho notado que ultimamente, V. Exas. têm tentado nos dar migalhas a ver se nos saciam. Agora, a povoação fantasma afinal pertence a Moimenta de Maceira Dão, mas à freguesia de Espinho. Mas alguém parou para pensar? Ou tomam-nos por parvos e bacocos que não sabemos como as coisas funcionam? Não somos génios, mas temos um QI mediano, o bastante para perceber as coisas.
E eu já percebi muita coisa há muito tempo. Agora, meus senhores, resta-vos as seguintes saídas: ou repõem a verdade, ou seja, os verdadeiros e reais limites de Moimenta de Maceira Dão, não queremos nem mais uma pedra que não as que nos pertencem, e saem, não direi de cabeça erguida, mas pelo menos verticais, ou então, têm 2 hipóteses: escondem-se nas tocas ou preparam-se para o que vai chegar. Eu explico: já muitos, senão todos, percebemos o "polvo" que se estende nesta situação. Poucos, sabem o tamanho e onde estão localizados os tentáculos. Se temos medo?! :D, NÃO!!!
Se acham que estou a apelar a uma guerra, no verdadeiro sentido do termo, desenganem-se, aliás sou o primeiro, e sempre o fiz, a apelar à calma, porque as coisas resolver-se-ão! De uma maneira ou de outra!
Cabe-vos decidir, querem sair verticais, ou preferem que tiremos o polvo da água? A bola está no vosso campo! Pode ser bluf, pode não ser. Terão de pagar para ver, ou então, meus senhores... não vão a jogo, porque vos garanto que irão perder!
Por ora, nada mais me resta acrescentar. Já tenho a atenção de muita gente, o suficiente para ter a certeza de muitas coisas, e ligações de outras. Resta-me agradecer ao povo de Moimenta de Maceira Dão, que me adoptou ao longo deste texto, podem deserdar-me agora, ao senhor de Singapura a quem cumprimento, mas não há necessidade, a todos os que andam desalmadamente à procura do meu IP e identificação. Posso até dizer que do vosso lado, já há quem a tenha. :)
Bem hajam, e façam o favor de ser felizes. Resolvamos as coisas a tempo de ir à praia, que o calor aperta!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Constituição e Moimenta do Dão

Hoje, decidi colocar aqui alguns artigos da Constituição da República Portuguesa, talvez como um momento cultural, ou mesmo algo que deveríamos ter sempre presente, já que serve de base à nossa Sociedade. Veremos se alguns deles se aplicam ao que se passa em Moimenta de Maceira Dão:


CAPÍTULO II 
Direitos, liberdades e garantias de participação política 
Artigo 48.º 
(Participação na vida pública) 
1. Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos. 
2. Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre actos do Estado e demais entidades públicas e de ser informados pelo Governo e outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos. 


Relativamente a este ponto 2., será que os cidadãos de Moimenta de Maceira Dão foram esclarecidos atempada e objectivamente da divisão das freguesias?


Artigo 52.º
(Direito de petição e direito de acção popular)
1. Todos os cidadãos têm o direito de apresentar, individual ou colectivamente, aos órgãos de soberania, aos órgãos de governo próprio das regiões autónomas ou a quaisquer autoridades petições, representações, reclamações ou queixas para defesa dos seus direitos, da Constituição, das leis ou do interesse geral e, bem assim, o direito de serem informados, em prazo razoável, sobre o resultado da respectiva apreciação.
2. A lei fixa as condições em que as petições apresentadas colectivamente à Assembleia da República e às Assembleias Legislativas das regiões autónomas são apreciadas em reunião plenária.
3. É conferido a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de acção popular nos casos e termos previstos na lei, incluindo o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indemnização, nomeadamente para:
a) Promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infracções contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qualidade de vida e a preservação do ambiente e do património cultural;
b) Assegurar a defesa dos bens do Estado, das regiões autónomas e das autarquias locais.



Gosto especial da alínea a) do número 3., no que concerne ao património cultural.


Artigo 119.º
(Publicidade dos actos)
1. São publicados no jornal oficial, Diário da República:
a) As leis constitucionais;
b) As convenções internacionais e os respectivos avisos de ratificação, bem como os restantes avisos a elas respeitantes;
c) As leis, os decretos-leis e os decretos legislativos regionais;
d) Os decretos do Presidente da República;
e) As resoluções da Assembleia da República e das Assembleias Legislativas das regiões autónomas;
f) Os regimentos da Assembleia da República, do Conselho de Estado e das Assembleias Legislativas das regiões autónomas;
g) As decisões do Tribunal Constitucional, bem como as dos outros tribunais a que a lei confira força obrigatória geral;
h) Os decretos regulamentares e os demais decretos e regulamentos do Governo, bem como os decretos dos Representantes da República para as regiões autónomas e os decretos regulamentares regionais;
i) Os resultados de eleições para os órgãos de soberania, das regiões autónomas e do poder local, bem como para o Parlamento Europeu e ainda os resultados de referendos de âmbito nacional e regional.
2. A falta de publicidade dos actos previstos nas alíneas a) a h) do número anterior e de qualquer acto de conteúdo genérico dos órgãos de soberania, das regiões autónomas e do poder local implica a sua ineficácia jurídica.
3. A lei determina as formas de publicidade dos demais actos e as consequências da sua falta.



Foram cumpridos os pontos que conernem à divisão administrativa das freguesias em questão?


Artigo 240.º
(Referendo local)
1. As autarquias locais podem submeter a referendo dos respectivos cidadãos eleitores matérias incluídas nas competências dos seus órgãos, nos casos, nos termos e com a eficácia que a lei estabelecer.
2. A lei pode atribuir a cidadãos eleitores o direito de iniciativa de referendo. 



Se a Lei pode atribuir direito de iniciativa de referendo...


E por fim:


Artigo 263.º
(Constituição e área)
1. A fim de intensificar a participação das populações na vida administrativa local podem ser constituídas organizações de moradores residentes em área inferior à da respectiva freguesia.
2. A assembleia de freguesia, por sua iniciativa ou a requerimento de comissões de moradores ou de um número significativo de moradores, demarcará as áreas territoriais das organizações referidas no número anterior, solucionando os eventuais conflitos daí resultantes.
Artigo 264.º
(Estrutura)
1. A estrutura das organizações de moradores é fixada por lei e compreende a assembleia de moradores e a comissão de moradores.
2. A assembleia de moradores é composta pelos residentes inscritos no recenseamento da freguesia.
3. A comissão de moradores é eleita, por escrutínio secreto, pela assembleia de moradores e por ela livremente destituída.
Artigo 265.º
(Direitos e competência)
1. As organizações de moradores têm direito:
a) De petição perante as autarquias locais relativamente a assuntos administrativos de interesse dos moradores;
b) De participação, sem voto, através de representantes seus, na assembleia de freguesia.
2. Às organizações de moradores compete realizar as tarefas que a lei lhes confiar ou os órgãos da respectiva freguesia nelas delegarem. 



Pois! Apenas quis compartilhar convosco alguns artigos que me chamaram a atenção na Constituição da República Portuguesa, da última revisão Constitucional, com redação na Lei nº 1/2005, de 12 de Agosto.
Foi um breve momento cultural.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Exercícios mentais: Diferenças ou semelhanças?!

Em primeiro lugar quero fazer algumas ressalvas em relação a este blogue: não pretendo ser dono da verdade, pelo contrário, nem pretendo rotular pessoas. Quando falo, seja do Primeiro-Ministro, do Presidente da Câmara de Mangualde ou do Presidente da Junta de Moimenta de Maceira Dão, é sempre pelo cargo que ocupam e, nunca, pelo indivíduo em si. Nunca me atreveria a emitir opinião sobre alguém como indivíduo, porque apesar de iguais todos somos diferentes. Esta nota serve, não só como esclarecimento aos menos atentos mas também, como introdução ao que se segue.
Isto vai ser um pouco mais do mesmo, por isso se quiserem mudem de canal.
Algo que gosto de fazer com amigos e não amigos, são exercícios mentais. Claro, sempre algo muito simples, pois são conhecidas as minhas limitações. Este blogue foi criado, como já é mais que sabido como uma brincadeira, tendo-se tornado algo quase diário, devido ao favor de alguns em o ler, concordem ou não com o que é escrito. Só é escrito, e só faz sentido escrever quando sabemos que alguém o lê, caso contrário não faria qualquer sentido. Também não é feito no intuito de fazer novos amigos, sou do tipo de não dar tanta importância à quantidade, mas mais à qualidade. Um bocado aquela filosofia de que o tamanho não importa, embora tenha o seu "q" de importância. Prezo-me de ter amigos de diversas nacionalidades, raças e credos, e como tal, sinto-me à vontade para falar em pretos, e não negros como erradamente se diz, pelo menos os que fazem o favor de ser meus amigos assim o afirmam, como me sinto à vontade com o termo cigano, muçulmano, espanhol, inglês, americano ou português. O indivíduo vale por si.
Como tal, hoje, e quem me conhece sabe que assim é, decidi lançar uma pergunta a 3 pessoas distintas. Uma que não teve a felicidade de continuar os estudos além do ciclo preparatório e já com alguns anos, outra com o 12º completo e outra já com o curso superior concluído, e não precisou de 8 anos e fazer muitas cadeiras para julgar ter terminado o curso. Terminou mesmo e com todo o mérito, assim como os outros dois as habilitações que apresentam. A pergunta era simples: qual a peça mais importante num automóvel?! Podem parar para pensar um pouco antes de verem as respostas. Usei o automóvel como um exemplo, até porque a maior parte das pessoas sabem, na sua generalidade, no que consistem as peças essenciais de um automóvel. Pasme-se que a resposta foi quase unânime: "O motor" ou "as rodas"! Pronto, isto levar-me-ia a concluir que esta era a verdade. O motor e as rodas eram a parte mais importante do automóvel. Mas, aprendi há dias o termo brainstorming, que é por assim dizer uma tempestade cerebral, no meu caso é mais um chuvisco de Verão. Decidi colocar outra questão, como todos tinham automóvel, até aquele que só terminou o ciclo, lancei-lhes um desafio: retirarem o motor dos respectivos automóveis ou no caso do outro as rodas, sentarem-se em cima do mesmo ou das mesmas e irem para casa. Eles devem ter pensado que eu tinha elouquecido mais um bocadinho, do que o normal. Todos, posteriormente, porque o teste foi feito em separado, concordaram que de nada valia o motor ou as rodas sem o restante. Pasme-se que até já o vidro era importante. Curiosamente no caso do das rodas remeti-o para esta publicação, era mais fácil.
Isto tudo para demonstrar o quê, na minha modesta sapiência: que aplicando o exemplo do automóvel a casos mais macroscópicos, como seja o caso de Moimenta de Maceira Dão ou no caso da crise que o País atravessa tudo é importante. De que serve um motor sem o resto, de que serve o resto sem motor? Tudo se torna obtuso! Isto vem, também, de encontro aquilo que já falámos sobre a rotulagem das pessoas, seja pelo seu cargo, pelas suas habilitações, ou por qualquer outra coisa. Há uma mentalidade generalizada no País de que ou se é Dr. ou Eng. ou não se é nada. Negue-se quanto se quiser, mas a verdade é essa. No entanto, se nos colocarmos à distância mínima objectiva a realidade aparece-nos algo diferente: porque há-de ser um pedreiro menos importante que um gestor? um ministro mais importante que um empregado de café? De que me serviria ir jantar a um restaurante, nem que fosse a um McDonalds, se não houvesse empregados para fazer e servir a comida? De que serviria a esses empregados saberem fazer a comida se não houvesse clientes? Não quero com isto ir ao encontro dos ideiais de que todos devem ter salários iguais, nem é isso que está em causa, agora estamos a falar de indivíduos. Como tal, qualquer um de nós, pedreiros, empregados de mesa, engenheiros, doutores, etc., como indivíduos temos todos a nossa importância numa engrenagem mais ampla que é a sociedade. E esta mesma sociedade não consegue viver sem as suas diferentes partes.
Um pessoa não é mais ou menos válida pela profissão ou estudos que tenha, não é mais ou menos válida pela raça ou religião que tenha. A pessoa vale por si mesma, independentemente das suas crenças, raça, dos anos que passou na escola, etc.
Na minha modesta opinião, enquanto não encararmos o indivíduo do lado como um igual, embora seja diferente de nós, nunca conseguiremos colocar a máquina a funcionar propriamente. Se ele é a "vela" é ele que faz a ignição para a combustão no motor, sem ela o motor não funciona. E é por isso, que cada vez mais, a sociedade reclama por gente séria e honesta que consiga olear esta máquina e a ponha a funcionar. Por isso, quando me vêm acusar que sou daqueles que tanto se me dá e que fico a meio da ponte, tenho de lhes dar razão. O que me importa é o indivíduo, não se é do Benfica ou do Sporting, se é do PSD ou do PS, se gosta ou não de Cozido à Portuguesa, ou se vai à missa ao Domingo. Interessa-me o Ser Humano e que este seja tratado com o devido respeito por si e pelo que é seu.
Aproveitem o calor, que não tarda ainda vai arrefecer. Bem hajam todos, os que concordam e os que discordam, porque é da convergência e da divergência que esperamos um dia chegar a bom porto.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Marketing, Política e Advocacia

Marketing, Política e Advocadia, que terão 3 nobres artes em comum? Muitos dirão, talvez, que pouco ou nada. Eu, pessoalmente, acho que têm tudo, senão vejamos:
Qualquer das três áreas usam as palavras como instrumento de trabalho, e muitas vezes a imagem. Na maioria das vezes para nos levar por caminhos que não queremos ir, seja comprar algo que nem precisamos, fazer mais um empréstimo ao FMI que nos vai custar todos os olhos que temos seja para nos demonstrar que afinal quem assassinou o morto foi ele próprio com a arma de outro. Posso até classificá-las como arte, pois é de arte que estamos a falar. É preciso arte para convencer o outro de algo que realmente nada é como parece. É algo muito semelhante ao que se passa em Moimenta de Maceira Dão, mas a um nível planetário.
Muitas vezes me questiono porque grande parte dos políticos são formados em Direito. Talvez para defender causas que o comum dos mortais não conseguiriam. Para mim, na minha modesta ignorância, fazia mais sentido na pasta da Economia ter um economista, na da Educação um professor e por aí fora. Mas não, normalmente temos Advogados. Ok! Seja então! Embora a penúltima ministra da educação tivesse sido professora, dá-me ideia que era daquelas que não sabia muito bem se estava a ensinar ou a aprender, mas isso são outros quinhentos que não vêm ao caso.
Também noto, e isto sou só eu, que tanto os profissionais do Marketing, da Política e da Advocacia têm uma linguagem muito própria, que só eles mesmo entendem (?!). Nunca vi nenhum deles a falar claro, para todos entenderem. Normalmente, é como se tivessem engolido um dicionário com as palavras mais incompreensíveis da Língua Portuguesa e despejassem a rodos tudo o que leram. As coisas nunca são claras. Depois, surpreende-me que para tratar das campanhas eleitorais são contractados profissionais do Marketing. Mas vão vender alguma coisa? Pelos vistos sim.
Tudo isto só me deve fazer alguma confusão a mim, por isso deixo o desabafo. Até porque se repararmos nos últimos anúncios que aparecem na TV, vemos que a publicidade anda pelas horas da amargura, onde "Logo rima com poupar...". Mas quem foi a mente que teve uma ideia daquelas? Podem dizer que funcionou porque fica no ouvido. Sim, mas funciona pela negativa, eu não quero fazer um seguro onde nem sabem que Logo não rima com poupar.
Resta-me terminar para agradecer às Alturas, a todos os Santos, para quem teve a ideia do novo anúncio da Super-Bock Mini, não ter sido contratado para um anúncio de preservativos. Havia de ser lindo, havia!
Bem hajam, e só faltam 2 dias para o merecido descanso de fim de semana!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Freguesias e fregueses

Ora, cá estamos de volta, após o intervalo prometido.
Hoje descobri mais uma coisa que me apraz juntar a todo este processo, que não tarda tem mais documentos que Freeport. Pelo menos este, como é escrito, não carece de destruir escutas e de "queimar" nenhum juíz, pelo menos por se recusar a mandar destruir provas. A ver vamos se nenhum vai sair queimado por não mandar encerrar o blog. Criaremos outro?! A ver vamos.
Mas algo que me tem assombrado a mente, já de si precária, é o mapa da CAOP. Há algo, que já falámos, que me intriga é que os limites da localidade de Moimenta de Maceira Dão, vão para além dos limites da freguesia. Algo que transcende a minha pequeníssima compreensão. Como é que a sede de freguesia, pertence a si própria e a outrém. É algo digno de uma análise, não só jurídica (a seu tempo), mas no campo da ficção científica.
No entanto, li algures, naqueles blogs de quem criou a tal povoação fantasma, qual faroeste americano, que a zona da estação de Alcafache (como se Alcafache tivesse sequer comboio), Alcafache-Gare pertence à freguesia de Espinho, mas à paróquia de Moimenta de Maceira Dão. Ah, e não me desmintam que eu não posso ser contrariado. A sério, o meu psiquiatra desaconselha, vá-se lá saber porquê!!!
Mas hoje, deambulando aqui e ali, encontrei uma definição de freguesia (e é oficial) que me espantou, dado os factos reportados em tão idóneo blogue (ainda sabem menos que eu, tadinhos!): "As freguesias são as autarquias locais que, dentro do Território Municipal, visam a prossecução de interesses próprios da população em cada cinscunscrição paroquial". Este excerto faz parte do livro Curso de Direito Administrativo, Volume I, 3ª edição, de Freitas do Amaral.
Ora... espante-se. Há pessoas que legislam administrativamente e não estudaram Direito Administrativo? Talvez a nota tenha sido má, quiçá! Talvez não tenham feito tantas cadeiras quanto o outro senhor que passou lá oito preciosos anos. Ora então, se pertence à paróquia de Moimenta de Maceira Dão, está resolvido, é que nem tem espinhas. Parece um Cação, que só tem a cartilagenzita do meio!
Pois meus amigos, como costumo dizer, só queimamos a lenha que nos dão. Deixaremos a nossa para dias mais frios.
Já expliquei o porquê da criação da tal povoação, que nunca existiu nem teve habitantes, mas que foi uma tentativa caduca e apressada de tapar um buraco, quando deram por ele. Pois, mas tenho algo a dizer a esses senhores, tal como quando vamos na estrada e nos deparamos com um buraco, sabem daqueles que havia na Rua Estação Fruteira e que a Junta de Freguesia competente de Moimenta de Maceira Dão tão bem arranjou quando passaram a dizer que a rua era vossa, mas como ía dizer deparamo-nos com um buraco, o primeiro instinto é travar, mas já estamos em cima dele. Assim fizeram V. Exas., mas tal como o condutor, tarde demais, partiram a direcção e a suspensão. Ainda para mais depois afirmam que a freguesia é de um lado e a paróquia do outro, como vimos é impossível e mais ILEGAL! Entendido?! Não? Então vão lá fazer mais uma cadeirita que a malta espera sentados.
A partir de agora, eu pessoalmente, vou deixar de exigir que a Rua Estação Fruteira, a Cooperativa Agrícola e a Estação da CP façam parte de Moimenta de Maceira Dão. Estive a pensar e é um contracenso, ora algo que eu sei que é vou estar a exigir para quê? É no mínimo parvo. Como tal, vou afirmá-lo aos quatro cantos do Mundo, e se for preciso vai o brazão de Moimenta de Maceira do Dão para a Lua na próxima viagem. Tudo aquilo que vós desejais é de Moimenta de Maceira Dão e se quiserem provem o contrário, que cá estaremos.
Bem hajam e uma boa semana para todos.

INE - Censos 2011 (Carta Aberta)

Estimados amigos, boa noite.
Como vos prometi, e é meu dever, venho-vos dar conta e fazer um ponto de situação em relação aos Censos 2011.
Neste momento que coloco este post, acabou de seguir para o Delegado Regional e para o INE um email com as fotos que amavelmente me enviaram e as quais agradeço.
Há uns dias atrás, quando tomei conhecimento, tomei a liberdade, espero que me perdoem por tal abuso, de enviar um pedido de esclarecimento ao INE sobre o procedimento na Rua Estação Fruteira para a entrega dos impressos dos Censos 2011. O INE encaminhou imediatamente o email para o delegado regional que teve a amabilidade de me responder às questões e onde eu respondi a alguns pontos colocados. Para tal, precisava das fotos que me enviaram para suportar toda a argumentação.
O INE tem conhecimento da, vamos chamar-lhe assim, disputa existente entre as duas freguesias, no próximo post voltaremos a isso, agora vamos ao que interessa:
Informa-me o Delegado Regional que lamentam o sucedido, visto não cumprir as orientações da Instituição, algo que todos já tinhamos constatado. A opção de enviar a Delegada Municipal advém do facto precisamente dessa contenda e de alguns atritos que, segundo me informou, se geraram aquando da entrega dos primeiros impressos. Algo que respondi que há que haver compreensão também por parte do INE que as pessoas não podem estar contentes com o que está a acontecer. Garantiu-me que será ele próprio a ir recolher os impressos.
Se me permitem, e confesso que tenho a sensação, neste caso, que possa estar a abusar, quero deixar um apelo às pessoas da Rua Estação Fruteira para o seguinte:
Há uma coisa na vida que ninguém nos pode tirar, a nossa verticalidade. A tal "Alma Lusa" tem de vir de dentro de todos nós, e para tal há alturas que temos de mostrar que somos superiores a tudo e a todos. Como tal, quero deixar um apelo a que mantenham a calma nesta situação, perdoem-me o abuso, é apenas uma opinião muito pessoal, não interpretem mal as minhas palavras, sei que me estou a meter onde não sou chamado, mas como já troquei impressões com algumas pessoas de Moimenta, por vezes de fora tem-se uma perspectiva mais abrangente da situação. O que eu pretendo com este apelo é apenas mostrar que os Moimentenses são pessoas de bem, verticais e verdadeiramente Lusos.
Não vos vou dizer se devem ou não preencher os Censos, se me bato por um País livre então seremos livres. Apenas gostaria que, na proporção que as coisas estão a tomar, e às Instituições a quem já foram parar documentos, apelos, etc. etc., se juntasse um testemunho do INE em como as coisas em Moimenta, apesar do sucedido, se passaram dentro da normalidade possivel.
Eu, se fosse residente na Rua Estação Fruteira o que faria seria preencher os impressos (calma, leiam até ao fim). O código que vem no cabeçalho não interessa para o caso, porque não nos diz nada. Na parte da localidade, e até nem podem fazer o contrário, colocaria Moimenta de Maceira Dão. Se forem "instruídos" para mudar para Espinho recusem, é um direito que vos assiste porque os documentos oficiais que têm dizem Moimenta de Maceira Dão, se colocarem Espinho estarão a prestar falsas declarações. E depois entregava calmamente com os meus cumprimentos.
O que é que isto poderá provocar?! Vamos por pontos:
O adversário está à espera de uma brecha nas trincheiras para nos comer vivos, e esta pode ser uma delas. Há processos em curso que dependem o seu bom sucesso de alguns pequenos pormenores. Nós, e mais uma vez peço desculpa por me incluir entre tão nobre gente, somos pessoas de bem. Se querem guerra estamos prontos, mas um guerra inteligente, racional. Mas não a vamos provocar.
Depois, pode causar um bom embrulho em todo este processo, senão vejamos: em termos de código até pode estar Espinho, mas em termos de localidade a vossa localidade é Moimenta. Das duas uma, ou não ligam ao caso e vai tudo englobado num âmbito regional, ou então ficam num impasse. Não podem corrigir impressos, é ilegal, logo se o código diz uma coisa e a localidade diz outra, alguém tem de desatar o nó, que não nós. Pode ser um ponto a "nosso" favor.
De qualquer modo é como vos digo, estimados amigos, não sou ninguém para vos dizer o que fazer, nem o faria, apenas quero que saíamos todos disto mais dignificados que nunca, de cabeça erguida. A nossa razão tem de ser mostrada com verticalidade.
Sei que muitos neste momento estão a dizer "Nunca, jamais, em tempo algum". Pensem nisso, falem uns com os outros, mas sobretudo lembrem-se de uma coisa. O INE não é tido nem achado nisto, rege-se pela CAOP ilegalmente modificada, e é aí que nos temos de focar, e os recenseadores ou delegados, mais ou menos competentes apenas fazem o que os mandam fazer. Não foram eles, que são meros peões neste xadrez que criaram esta contenda. Eles só dão a cara por um trabalho que têm de fazer.
Só uma nota final, isto não isenta de culpas a Sra. Mónica Dias que não fez o seu trabalho como deveria, foi incompetente, isso o INE já reconheceu, não com todas as letras mas reconheceu que o procedimento vai contra tudo o que o INE indica. Como tal, apenas quis deixar um ponto de situação e um apelo, mais nada, pedindo uma vez mais desculpas por me meter nos vossos assuntos, mas tal como o INE foi envolvido na história mais estarão envolvidos, e é do nosso/vosso interesse não darmos lenha ao inimigo para nos queimar.
O próximo post, vem já, a seguir a um breve intervalo.
Saudações