quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vigarice ou confusão?

Ser ou não ser? Eis a questão! Realmente não sei a resposta, estou realmente bastante confuso, e começo a ficar preocupado com a minha saúde mental, pois a percepção real do mundo que eu tenho, não corresponde aos valores que aprendi e que me tenho habituado, apesar de viver em Portugal.
(Façamos uma pausa, para dar oportunidade aos meus tais amiguinhos de comentarem que sou mesmo louco, só espero que comecem a ser mais criativos, porque têm andado muito fraquinhos, pelo menos para o meu gosto, e como se costuma dizer nem dão pica).
Segundo um documento que tive acesso, é certo que já tem algum tempo, mas a minha vida não é só isto, um membro da Assembleia Municipal de Espinho vem dizer que em 1986 foi criada a COAP. Ora, logo aqui começa a minha confusão. Não seria CAOP? É que refere várias vezes COAP e não sei o que isso é! Seria normal um membro de uma Assembleia de Freguesia saber a designação correcta, mas não sabe! Adiante!
Diz ter a certeza que não foram os membros da freguesia de Espinho que criaram arbitrariamente as delimitações. Eu também tenho, não em relação a não ter sido os mesmos a criar, mas a certeza que não foi arbitrariamente. Diz este que quem desenhou os limites para os técnicos do IGP desenharem os mapas talvez permaneça para sempre um enigma. Não concordo, não irá permanecer um enigma muito mais tempo. Além disso as normas são rígidas, e elas não foram cumpridas pelo IGP e ponto final. Aliás aconteceu o mesmo noutros pontos do País, e sabem porquê? Porque há senhores que, por falta de meios ou vontade, apenas ficam com o cú sentado numa cadeira e baseiam-se em telefonemas, emails, faxes, etc. Dá menos trabalho que ir ao terreno, que era onde deveriam ter ido, é para o que são pagos, mas não o fizeram. Afirma também que todos os mapas publicados mostram os limites como vimos na CAOP (e não COAP). Até pode ser que assim seja, no entanto, os orgãos máximos do Estado não os reconhecem? Porquê? Será que vai continuar a ser um enigma? Não me parece! Pelo menos por muito mais tempo.
Afirma também que os funcionários das finanças têm dificuldade em responder a que freguesia as pessoas moram, devido à confusão instalada. É verdade que há funcionários das finanças confusos, todos já nos deparámos com isso, no entanto, na maioria ninguém nas Finanças tem dúvidas. E os que têm é por desconhecimento da própria Lei e Normas Administrativas, apenas isso. Os responsáveis de Moimenta sabem do que falo. Vocês saberão mais tarde!
Posterioemente afirma que no portal Espinho 2009 colocou a solução para o caso. Ora, assim é que é, uma solução unilateral. Note-se que não colocou uma proposta, mas sim a solução. Uma solução milagrosa, que quer fazer crer a todos que é a mais viável e que favorece todos. Afirma este responsável que, e passo a citar: "Neste momento, a situação é a seguinte: A Junta de Freguesia de Moimenta, gere a zona de "Alcafache-Gare", enquanto a Junta de Freguesia de Espinho recebe as respectivas comparticipações", Ipsis verbis! Ora, isto na minha terra ou é roubo ou exploração. Ou seja, Moimenta trabalha, Espinho recebe. Há aqui qualquer que não me soa normal, mas deve ser a mim apenas, que sou fraquinho da cabeça.
Depois diz que o primeiro passo tem de ser dado pela Junta de Freguesia de Moimenta de Maceira Dão, propondo os novos limites à Junta de Freguesia de Espinho, ou seja, Moimenta é roubada à descarada e depois é que tem de tomar a iniciativa. Faz-me lembrar as cenas de bullying, tão na moda, onde uns são roubados e ainda têm de pedir desculpa a quem os roubou por terem pouco para "ofertar"!
A única coisa que diz de jeito é que deve ser criada uma consulta pública onde todos possam deixar as suas opiniões e com a ajuda do Município de Mangualde redefinir as delimitações. Aqui tenho algumas dúvidas, agora com a praia e tudo o mais, mas a ver vamos. Diz também que no caso de não haver consenso, pode ser feito um referendo local. Disto eu também já tinha falado, e pessoalmente, acho a melhor solução. Não se esqueçam é que o referendo local, só é aplicado às pessoas visadas, ou seja, aos habitantes da tal localidade que não existe "Alcafache-Gare", ou melhor dizendo, aos habitantes da Rua Estação Fruteira (Moimenta de Maceira Dão) e estes responderem onde querem pertencer. Este referendo é vinculativo.
Remata, dizendo que quando assumiu a sua responsabilidade enquanto candidato à Junta de Espinho, os limites eram estes. Voltamos a mais do mesmo. Ele sabe perfeitamente que estão mal, logo voltamos à história de que quando verificamos que temos algo que não nos pertence, cabe nas regras da honestidade rectificar os factos, não o fez! Diz também que só conseguimos resultados quando agitamos as águas com novas ideias. Não concordo, concordo com o agitar das águas, até porque temos visto que muita "porcaria" tem vindo ao de cimo, mas não são as novas ideias. A introdução de um novo código postal para Alcafache-Gare é uma manobra de diversão e o primeiro passo do fim, e estou certo, que os responsáveis de Moimenta não vão na cantiga, não são parvos, bem pelo contrário. Eu sei, que como diz, seria a alavanca para dar o empurrão a todo o processo, esqueceu-se de referir que a alavanca só serviria Espinho, nada mais.
Remata com um PS, não o partido, embora o seja, mas um Post-Scriptum: "A expressão "Alcafache-Gare" é a designação utilizada na morada da Cooperativa, e para não haver mais confusões sobre a área em questão". Ora, então é a Coooperativa que dita as regras de delimitação?! Parece que sim, a julgar na palavra do Sr. Carlos Henriques. Como a Cooperativa usa a expressão, todos temos de ir atrás.
Sinceramente, acho tão pobre os argumentos que não vale a pena me alongar mais. Se alguém estiver interessado em verificar o dito "documento" pode solicitar-me por email moimentos.daonona@gmail.com, terei todo o gosto em enviar, até para não virem dizer que foi invenção. Escusam de o tirar da net, porque já vários os temos em nosso poder.
Penso que já chega de tanta trafulhice, sim trafulhice, porque é disso que se trata. Já vai sendo tempo de repôr a verdade. Nada mais a acrescentar, que ainda agora o dia começou. Continuo com esperança que o Senhor Bispo tenha o bom senso de não se associar à luta, porque se for preciso até ao Vaticano vamos por interferência da Igreja na vida política e em ilegalidades. Não seria a primeira vez que estaria no Vaticano, fui como turista, posso bem ir novamente. Uma coisa é certa, por mais artimanhas que se lembrem, os Moimentenses estão prontos para tudo até que a verdade seja resposta. E acreditem, seremos uma rocha nos vossos sapatos. E seria de evitar, ao que sei, que certos factos viessem a público, porque alguns são ilegais e outros aberrações, e fico-me por aqui.
Bem-hajam e um bom dia de trabalho para os que tenham a felicidade de os ter, seja por mérito, ou por cunha, ou até mesmo pelos dotes corporais. Para os que não o têm não desesperem, a praia está a abrir, e o que prometia criar tanto emprego, afinal vai ser apenas sazonal. Mas a PSA vai colocar 120 pessoas, esperemos que não haja tantos boys, e alguns verdadeiros trabalhadores tenham a sua hipótese também.

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