terça-feira, 5 de abril de 2011

Freguesias e fregueses

Ora, cá estamos de volta, após o intervalo prometido.
Hoje descobri mais uma coisa que me apraz juntar a todo este processo, que não tarda tem mais documentos que Freeport. Pelo menos este, como é escrito, não carece de destruir escutas e de "queimar" nenhum juíz, pelo menos por se recusar a mandar destruir provas. A ver vamos se nenhum vai sair queimado por não mandar encerrar o blog. Criaremos outro?! A ver vamos.
Mas algo que me tem assombrado a mente, já de si precária, é o mapa da CAOP. Há algo, que já falámos, que me intriga é que os limites da localidade de Moimenta de Maceira Dão, vão para além dos limites da freguesia. Algo que transcende a minha pequeníssima compreensão. Como é que a sede de freguesia, pertence a si própria e a outrém. É algo digno de uma análise, não só jurídica (a seu tempo), mas no campo da ficção científica.
No entanto, li algures, naqueles blogs de quem criou a tal povoação fantasma, qual faroeste americano, que a zona da estação de Alcafache (como se Alcafache tivesse sequer comboio), Alcafache-Gare pertence à freguesia de Espinho, mas à paróquia de Moimenta de Maceira Dão. Ah, e não me desmintam que eu não posso ser contrariado. A sério, o meu psiquiatra desaconselha, vá-se lá saber porquê!!!
Mas hoje, deambulando aqui e ali, encontrei uma definição de freguesia (e é oficial) que me espantou, dado os factos reportados em tão idóneo blogue (ainda sabem menos que eu, tadinhos!): "As freguesias são as autarquias locais que, dentro do Território Municipal, visam a prossecução de interesses próprios da população em cada cinscunscrição paroquial". Este excerto faz parte do livro Curso de Direito Administrativo, Volume I, 3ª edição, de Freitas do Amaral.
Ora... espante-se. Há pessoas que legislam administrativamente e não estudaram Direito Administrativo? Talvez a nota tenha sido má, quiçá! Talvez não tenham feito tantas cadeiras quanto o outro senhor que passou lá oito preciosos anos. Ora então, se pertence à paróquia de Moimenta de Maceira Dão, está resolvido, é que nem tem espinhas. Parece um Cação, que só tem a cartilagenzita do meio!
Pois meus amigos, como costumo dizer, só queimamos a lenha que nos dão. Deixaremos a nossa para dias mais frios.
Já expliquei o porquê da criação da tal povoação, que nunca existiu nem teve habitantes, mas que foi uma tentativa caduca e apressada de tapar um buraco, quando deram por ele. Pois, mas tenho algo a dizer a esses senhores, tal como quando vamos na estrada e nos deparamos com um buraco, sabem daqueles que havia na Rua Estação Fruteira e que a Junta de Freguesia competente de Moimenta de Maceira Dão tão bem arranjou quando passaram a dizer que a rua era vossa, mas como ía dizer deparamo-nos com um buraco, o primeiro instinto é travar, mas já estamos em cima dele. Assim fizeram V. Exas., mas tal como o condutor, tarde demais, partiram a direcção e a suspensão. Ainda para mais depois afirmam que a freguesia é de um lado e a paróquia do outro, como vimos é impossível e mais ILEGAL! Entendido?! Não? Então vão lá fazer mais uma cadeirita que a malta espera sentados.
A partir de agora, eu pessoalmente, vou deixar de exigir que a Rua Estação Fruteira, a Cooperativa Agrícola e a Estação da CP façam parte de Moimenta de Maceira Dão. Estive a pensar e é um contracenso, ora algo que eu sei que é vou estar a exigir para quê? É no mínimo parvo. Como tal, vou afirmá-lo aos quatro cantos do Mundo, e se for preciso vai o brazão de Moimenta de Maceira do Dão para a Lua na próxima viagem. Tudo aquilo que vós desejais é de Moimenta de Maceira Dão e se quiserem provem o contrário, que cá estaremos.
Bem hajam e uma boa semana para todos.

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