terça-feira, 12 de abril de 2011

Moimenta hoje é mais Moimenta!

Hoje ao final do dia, tive a agradável notícia de Moimenta de Maceira Dão ser notícia. Quando já pensava que só a chegada dos senhores do BCE e do FMI enchiam, por si só, as páginas dos jornais, eis que me deparo que ainda há espaço para a gente de Moimenta.
Obviamente, não poderia deixar passar em claro o acontecimento. A agência Lusa, como é sua função, lançou no "mercado" a notícia, se é que o "mercado" ainda a não tinha. Apressou-se a recolher reacções e a tentar verificar o que se estava a passar. Diz no final da notícia que não conseguiram resposta por parte do INE. Mas vamos por partes:
Comecemos pela questão da divisão da freguesia. O que está na essência de tal problema, além das pessoas terem sido enganadas ao longo de todo este tempo, é que as pessoas querem pertencer à sua aldeia, e ponto final. É mais que óbvio, e ficou demonstrado pelos responsáveis de Moimenta de Maceira Dão, que a alienação por parte da freguesia vizinha se move pelo dinheiro. Claro que sim! Aliás, o que não se move pelo dinheiro hoje em dia? Eu respondo: muita coisa! Mas na sua essência é como aqueles filmes dos anos 50 de Hollywood, onde Al Capone controlava toda a cidade.
Ao senhor presidente da Junta de Freguesia de Espinho, que teve a saída infeliz, e passo a citar: "O que eles querem é ficar com as casas todas", disse José Azevedo Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Espinho, eu gostava de perguntar em primeiro lugar quem são "eles", depois de que casas está a falar? É que se se refere à população da Rua Estação Fruteira, tem toda a razão, o pessoal quer a sua casinha, obviamente. Ou já está a pensar alienar as casas, e quiçá expropriá-las para, quiçá, a passagem do gasoduto, que por acaso agora até parou?! Agora, continuo a perguntar-lhe senhor Azevedo, José que não João, acha que os mais 120 ou 130 eleitores irão sequer pensar em ir votar em V. Exa. ou em alguém em Espinho? É que nem podem, porque todos eles estão recenseados em Moimenta de Maceira Dão. Há aqui várias contradições no que tem sido a vossa linha de raciocínio desde o início, e isto já vem de há algum tempo. É que V. Exas. acham que todos são estupidos, mas garanto-lhe que em Moimenta ainda não encontrei um único que o seja. Então as pessoas estão recenseadas em Moimenta de Maceira Dão e pertencem a Espinho? Mas, como já disse, será que o vosso cérebro não consegue alcançar algo tão básico? Será que ainda não perceberam que não há uma unica pessoa na tal dita povoação que curiosamente o seu opositor às autárquicas criou e o senhor alimentou, que queira fazer parte da sua freguesia nem mesmo da sua Freguesia? (Espero que entenda as diferenças!) As pessoas querem pertencer à sua terra e não serem invadidas por outros "povos". O senhor ainda não percebeu que até mesmo aos seus conterrâneos o está a colocar numa situação, que estou certo não querem? Ainda não percebeu que está a colocar no mesmo saco de saqueadores a sua população que não é tida nem achada? Será que quer provas concretas das ilegalidades cometidas ao longo do tempo, e que esta é apenas o culminar de um churrilho de mentiras e aldrabices criadas sem base sequer?
Por fim, Moimenta de Maceira Dão, e foi isto que me fez aderir a tão nobre causa, está a dar uma lição ao País. Pessoas de diferentes clubes, partidos, ideias, juntaram-se por um bem comum. Se isto é possivel numa população de 600 pessoas, mais coisa menos coisa, será possivel num País. País esse que pessoas como o sr. José Azevedo não está a dignificar em nada, pois sabe tão bem como todos nós, quais são na verdade os limites reais de Moimenta de Maceira Dão. E se quiser eu até lhe mostro, pessoalmente. Embora ache que não seja preciso.
Bem hajam, e vamos continuar até ao fim. Querem que nos calemos?! A solução é simples, queremos apenas a unica e mais clara verdade! Até lá, nem que tenhamos de subir ao Céu ou descer ao Inferno, mas nada nem ninguém nos vai calar!

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