terça-feira, 5 de abril de 2011

INE - Censos 2011 (Carta Aberta)

Estimados amigos, boa noite.
Como vos prometi, e é meu dever, venho-vos dar conta e fazer um ponto de situação em relação aos Censos 2011.
Neste momento que coloco este post, acabou de seguir para o Delegado Regional e para o INE um email com as fotos que amavelmente me enviaram e as quais agradeço.
Há uns dias atrás, quando tomei conhecimento, tomei a liberdade, espero que me perdoem por tal abuso, de enviar um pedido de esclarecimento ao INE sobre o procedimento na Rua Estação Fruteira para a entrega dos impressos dos Censos 2011. O INE encaminhou imediatamente o email para o delegado regional que teve a amabilidade de me responder às questões e onde eu respondi a alguns pontos colocados. Para tal, precisava das fotos que me enviaram para suportar toda a argumentação.
O INE tem conhecimento da, vamos chamar-lhe assim, disputa existente entre as duas freguesias, no próximo post voltaremos a isso, agora vamos ao que interessa:
Informa-me o Delegado Regional que lamentam o sucedido, visto não cumprir as orientações da Instituição, algo que todos já tinhamos constatado. A opção de enviar a Delegada Municipal advém do facto precisamente dessa contenda e de alguns atritos que, segundo me informou, se geraram aquando da entrega dos primeiros impressos. Algo que respondi que há que haver compreensão também por parte do INE que as pessoas não podem estar contentes com o que está a acontecer. Garantiu-me que será ele próprio a ir recolher os impressos.
Se me permitem, e confesso que tenho a sensação, neste caso, que possa estar a abusar, quero deixar um apelo às pessoas da Rua Estação Fruteira para o seguinte:
Há uma coisa na vida que ninguém nos pode tirar, a nossa verticalidade. A tal "Alma Lusa" tem de vir de dentro de todos nós, e para tal há alturas que temos de mostrar que somos superiores a tudo e a todos. Como tal, quero deixar um apelo a que mantenham a calma nesta situação, perdoem-me o abuso, é apenas uma opinião muito pessoal, não interpretem mal as minhas palavras, sei que me estou a meter onde não sou chamado, mas como já troquei impressões com algumas pessoas de Moimenta, por vezes de fora tem-se uma perspectiva mais abrangente da situação. O que eu pretendo com este apelo é apenas mostrar que os Moimentenses são pessoas de bem, verticais e verdadeiramente Lusos.
Não vos vou dizer se devem ou não preencher os Censos, se me bato por um País livre então seremos livres. Apenas gostaria que, na proporção que as coisas estão a tomar, e às Instituições a quem já foram parar documentos, apelos, etc. etc., se juntasse um testemunho do INE em como as coisas em Moimenta, apesar do sucedido, se passaram dentro da normalidade possivel.
Eu, se fosse residente na Rua Estação Fruteira o que faria seria preencher os impressos (calma, leiam até ao fim). O código que vem no cabeçalho não interessa para o caso, porque não nos diz nada. Na parte da localidade, e até nem podem fazer o contrário, colocaria Moimenta de Maceira Dão. Se forem "instruídos" para mudar para Espinho recusem, é um direito que vos assiste porque os documentos oficiais que têm dizem Moimenta de Maceira Dão, se colocarem Espinho estarão a prestar falsas declarações. E depois entregava calmamente com os meus cumprimentos.
O que é que isto poderá provocar?! Vamos por pontos:
O adversário está à espera de uma brecha nas trincheiras para nos comer vivos, e esta pode ser uma delas. Há processos em curso que dependem o seu bom sucesso de alguns pequenos pormenores. Nós, e mais uma vez peço desculpa por me incluir entre tão nobre gente, somos pessoas de bem. Se querem guerra estamos prontos, mas um guerra inteligente, racional. Mas não a vamos provocar.
Depois, pode causar um bom embrulho em todo este processo, senão vejamos: em termos de código até pode estar Espinho, mas em termos de localidade a vossa localidade é Moimenta. Das duas uma, ou não ligam ao caso e vai tudo englobado num âmbito regional, ou então ficam num impasse. Não podem corrigir impressos, é ilegal, logo se o código diz uma coisa e a localidade diz outra, alguém tem de desatar o nó, que não nós. Pode ser um ponto a "nosso" favor.
De qualquer modo é como vos digo, estimados amigos, não sou ninguém para vos dizer o que fazer, nem o faria, apenas quero que saíamos todos disto mais dignificados que nunca, de cabeça erguida. A nossa razão tem de ser mostrada com verticalidade.
Sei que muitos neste momento estão a dizer "Nunca, jamais, em tempo algum". Pensem nisso, falem uns com os outros, mas sobretudo lembrem-se de uma coisa. O INE não é tido nem achado nisto, rege-se pela CAOP ilegalmente modificada, e é aí que nos temos de focar, e os recenseadores ou delegados, mais ou menos competentes apenas fazem o que os mandam fazer. Não foram eles, que são meros peões neste xadrez que criaram esta contenda. Eles só dão a cara por um trabalho que têm de fazer.
Só uma nota final, isto não isenta de culpas a Sra. Mónica Dias que não fez o seu trabalho como deveria, foi incompetente, isso o INE já reconheceu, não com todas as letras mas reconheceu que o procedimento vai contra tudo o que o INE indica. Como tal, apenas quis deixar um ponto de situação e um apelo, mais nada, pedindo uma vez mais desculpas por me meter nos vossos assuntos, mas tal como o INE foi envolvido na história mais estarão envolvidos, e é do nosso/vosso interesse não darmos lenha ao inimigo para nos queimar.
O próximo post, vem já, a seguir a um breve intervalo.
Saudações

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.