quarta-feira, 6 de abril de 2011

Marketing, Política e Advocacia

Marketing, Política e Advocadia, que terão 3 nobres artes em comum? Muitos dirão, talvez, que pouco ou nada. Eu, pessoalmente, acho que têm tudo, senão vejamos:
Qualquer das três áreas usam as palavras como instrumento de trabalho, e muitas vezes a imagem. Na maioria das vezes para nos levar por caminhos que não queremos ir, seja comprar algo que nem precisamos, fazer mais um empréstimo ao FMI que nos vai custar todos os olhos que temos seja para nos demonstrar que afinal quem assassinou o morto foi ele próprio com a arma de outro. Posso até classificá-las como arte, pois é de arte que estamos a falar. É preciso arte para convencer o outro de algo que realmente nada é como parece. É algo muito semelhante ao que se passa em Moimenta de Maceira Dão, mas a um nível planetário.
Muitas vezes me questiono porque grande parte dos políticos são formados em Direito. Talvez para defender causas que o comum dos mortais não conseguiriam. Para mim, na minha modesta ignorância, fazia mais sentido na pasta da Economia ter um economista, na da Educação um professor e por aí fora. Mas não, normalmente temos Advogados. Ok! Seja então! Embora a penúltima ministra da educação tivesse sido professora, dá-me ideia que era daquelas que não sabia muito bem se estava a ensinar ou a aprender, mas isso são outros quinhentos que não vêm ao caso.
Também noto, e isto sou só eu, que tanto os profissionais do Marketing, da Política e da Advocacia têm uma linguagem muito própria, que só eles mesmo entendem (?!). Nunca vi nenhum deles a falar claro, para todos entenderem. Normalmente, é como se tivessem engolido um dicionário com as palavras mais incompreensíveis da Língua Portuguesa e despejassem a rodos tudo o que leram. As coisas nunca são claras. Depois, surpreende-me que para tratar das campanhas eleitorais são contractados profissionais do Marketing. Mas vão vender alguma coisa? Pelos vistos sim.
Tudo isto só me deve fazer alguma confusão a mim, por isso deixo o desabafo. Até porque se repararmos nos últimos anúncios que aparecem na TV, vemos que a publicidade anda pelas horas da amargura, onde "Logo rima com poupar...". Mas quem foi a mente que teve uma ideia daquelas? Podem dizer que funcionou porque fica no ouvido. Sim, mas funciona pela negativa, eu não quero fazer um seguro onde nem sabem que Logo não rima com poupar.
Resta-me terminar para agradecer às Alturas, a todos os Santos, para quem teve a ideia do novo anúncio da Super-Bock Mini, não ter sido contratado para um anúncio de preservativos. Havia de ser lindo, havia!
Bem hajam, e só faltam 2 dias para o merecido descanso de fim de semana!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.