domingo, 17 de abril de 2011

Aqui vai disto...

Como é do conhecimento geral, não sou muito dado a política nem sou muito culto. No entanto, gosto de me informar, dentro da medida do possivel e das minhas capacidades, mas também, do meu escasso tempo livre, que felizmente não é muito. Digo felizmente, porque num País onde o desemprego anda pela hora da morte, ter o tempo ocupado é quase um luxo. No entanto, e mais vale tarde que nunca, tive acesso, a pelo menos parte, às declarações do presidente da Junta de Freguesia de Espinho proferidas aquando da "saída" da notícia sobre os limites de Moimenta de Maceira Dão.
Após cuidadosa leitura, dei por mim a sorrir. Confesso que fiquei confuso, estaria aquilo a divertir-me? Não, não era o caso. Estaria feliz por tais declarações? Também não. Cheguei à conclusão que afinal era pena! Sim pena! Pena que no meu País haja gente que ocupa cargos de responsabilidade e depois venha proferir tamanhas barbaridades, e que o inculto, bacoco, ignorante e inutil seja eu! Ah pois é!
Diz, tão distinto senhor, que desvaloriza a notícia em si. Pois, é um erro comum, pelo menos em Portugal, desvalorizar tudo, por isso temos o País como temos, foi tudo desvalorizado, até a Dívida Externa. Depois, refere ainda, que tem a carta administrativa para provar que aquela parte de Moimenta é afinal Espinho. Sim, porque como vimos, até por notícias de Pombal, Cantanhede e ultimamente Guarda, a carta administrativa é absolutamente fiável. Sem qualquer sombra de dúvida! Pois pois!
Salto o meio, propositadamente, termina dizendo que "o que eles querem é ficar com as casas todas!". Bem, neste ponto já batalhámos, nem valeria a pena voltar a ele, não fosse as declarações "do meio": "A maior parte dos terrenos são de pessoas que habitam em Espinho!".
Meus estimados amigos que vivem dentro do tal limite, aconselho-vos a ainda esta noite fazerem as malas e correr para o centro de Moimenta, talvez acamparem no jardim ou algo assim, pois palpita-me que amanhã pela manhã terão a GNR à porta. Então os meus amigos estão a invadir propriedade alheia? E eu aqui a tentar defender a vossa causa quando, e a fazer fé nas palavras de tão douto senhor presidente da Junta de Freguesia de Espinho, vocês estão a invadir propriedade alheia. E será que esses habitantes de Espinho ainda não deram por terem os terrenos ocupados por "gente estranha"?
Oh sr. José Azevedo, Exmo. presidente da Junta de Freguesia de Espinho, será que o senhor mede bem o que diz, ou só diz o que o mandam dizer, sim, porque já todos percebemos, até eu que estou mais longe, que não é o senhor que manda na sua freguesia, faz o que lhe mandam! Até me admira como a Concelhia do seu partido ainda não lhe deu um valente "puxão de orelhas" por andar a apregoar o programa eleitoral da oposição, mas eu nada tenho que ver com isso!
Agora afirmações como o senhor fez, é que francamente, não lembram ao mais ignorante dos seres. Depois, como já deve ter tido conhecimento, e como escrevi no Facebook, manda a honestidade que quando algo nos vem parar às mãos que sabemos não ser nosso o devemos devolver. E o senhor não está a ser honesto, porque sabe perfeitamente quais os reais limites de Moimenta de Maceira Dão. E não me venha com CAOPs pouco fiáveis, nem tão pouco com registos das Finanças, porque os que já me conhecem sabem que vou directo a Deus sem passar pelos Santos. Respondo-lhe com o MAI (Ministério da Administração Interna) que coordena todas essas sub-secções que o senhor fala, e todas sem o mínimo de base legal. Pena que até eu, ignorante ser, sei que tanto a CAOP como os registos de Finanças valem o que valem, e mais não digo. Se quiser saber tanto como eu, faço como eu, informe-se, mas informe-se bem, porque pelos vistos alguém o anda a informar mal.
Resta-me terminar por dizer que estou curiosíssimo com o que vai acontecer depois da Páscoa com a visita do Senhor Bispo de Viseu. É que me chegou aos ouvidos que v. exa. pretende levar o Senhor Bispo à Cooperativa Agrícola, que para o caso nem interessa a freguesia onde fica. E estou curioso porquê? É que apesar de toda esta contenda, a Cooperativa Agrícola situa-se dentro da paróquia de Moimenta de Maceira Dão, logo o Senhor Bispo terá de a visitar aquando da sua visita e com responsáveis de Moimenta de Maceira Dão e não de Espinho, mesmo que v. exa. tivesse a razão que não tem. O que vale para o Bispo são as paróquias. A ver vamos até onde se estende a lata e a pouca-vergonha.
Aproveitem o tempo quente que segunda-feira já chove. Bem hajam e bom resto de fim de semana,

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