sexta-feira, 3 de junho de 2011

É chegada a hora, de respirar um pouco de ar puro!

Ontem, quem esteve atento às notícias, e passando um pouco ao lado da campanha eleitoral, houve uma que me chamou particularmente a atenção. Pasme-se que na reportagem dizia que apesar de toda a nossa orla costeira e área marítima, importamos 65% do peixe que consumimos.
Isto visto fora de contexto, parece um bocadinho parvo. Quem não conheça toda a história, acha que somos um bando de incapazes e estúpidos, que em lugar de produzirmos e aproveitarmos os nossos recursos andamos a gastar dinheiro lá fora.
Isto vem ao encontro do que tenho sempre defendido, e não só eu, muita gente a nível nacional e não só.
Eu sei que tenho uma mente alucinada, essas coisas todas que são públicas. Eu também nunca neguei!
Mas primeiro vieram-nos impôr quotas na produção agrícola, na pesca, inclusivé na indústria, com o objectivo de nos tornar reféns de um sistema capitalista internacional. E depois, ficam todos indignados por importarmos algo que podiamos perfeitamente produzir.
Das duas uma, ou a minha alucinação é contagiosa, ou algo se passa que não percebo.
Apesar da minha mente precária, basta olhar do alto para o nosso País. Somos auto-suficientes, seja na questão das pescas, na agricultura, na produção de gado, até mesmo nas mentes brilhantes que formamos e deixamos ir para o estrangeiro, porque o Estado preocupa-se mais em renovações de frotas automóveis, em banquetes de luxo, em zelar por quadrilhas partidárias, mais do que por um País.
Basta olhar a história muito recente de Portugal. Cortes na defesa, na educação, na produção de alimentos, da segurança. Será isto feito por ignorância ou propositadamente?
Até mesmo a questão dos submarinos, confesso que não me choca, pelo contrário, acho que devemos manter além da nossa frota naval, a nossa capacidade de defesa. A única coisa que não concordo foi ter de se contratar lá fora e não se terem feito em estaleiros nacionais. Aparte de algumas luvas que ao que parece houve pelo meio.
Portugal não precisaria de ajuda externa, se não se tivesse tornado refém de máfias organizadas internacionais, de mercados pouco claros. Já alguém pensou o porquê da razão dos países nórdicos olharem para os Países da Europa do Sul como Países de Terceiro Mundo? A verdade é que somos uma ameaça aos mesmos. A maioria dos Países Nórdicos não tem a capacidade produtiva que temos. Note-se, que agora tem porque nos reduziram a capacidade de produção. Mas a maioria deles, não tem as condições climatéricas nem de costa que os Países do sul da Europa têm, seja em termos de agricultura e pescas, seja em termos de defesa. Daí a necessidade de desequilibrar as coisas a favor dos que têm mais poder, mas menos capacidade. Normalmente é assim, quanto mais poder se tem, menos capacidade. É o equilíbrio do Universo.
Talvez seja altura de, qualquer que seja o resultado Domingo, de dar um murro na mesa, borrifarmos nas quotas e passarmos a ser auto-suficientes e o que produzirmos em excesso vender a quem quiser ou precise, e deixarmos de ser escravos daqueles que por duas vezes no século passado tentaram tomar a Europa e não o conseguiram.
Até o FMI, que vem tentar agora governar Portugal, eles vêm para ganhar dinheiro, mas governar Portugal só os Portugueses o poderão governar. Querem receber o dinheiro de volta? Então deixem-nos trabalhar. Não é aumentando impostos que se gera mais receita, pois com o aumento dos mesmos o incumprimento é maior, isto é básico. Não é aumentando o desemprego que se reanima a economia, pelo contrário. O objectivo é nos fragilizar.
Precisamos dar a volta a tudo, precisamos mostrar a grandeza da alma e capacidades lusas, e de dar uma lição a essas quadrilhas legalizadas que pululam pelo mundo, e mostrar como se gere um País, sem se deixar invadir.
Há 2000 anos, que as nossas terras são alvo de invasões, apesar de termos 1000 anos de História, e todos foram pelo caminho que vieram. Por alguma razão Portugal sempre foi alvo de cobiça de romanos, visigodos, celtas, franceses, alemães, etc. Mas também por algum motivo de há 1000 anos que Portugal existe e nunca o conseguiram fazer refém muito tempo.
Bem-hajam.

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