domingo, 24 de julho de 2011

Sumário histórico... para que se não caia no esquecimento.

Bom dia, tarde ou noite, consoante o ponto do globo e o horário a que estejam a ler este "pseudo-artigo".
Pois é, a ausência foi longa, para alguns, demasiado curta, para outros. Mas a minha vida não é só isto, e há mais a fazer que escrever coisas, além disso, há mais a fazer pela verdade que vir aqui "mandar postas de pescada". Sim, porque agora com a crise a pescada está pela hora da morte.
Mas, hoje, gostaria de fazer um pequeno resumo, muito breve mesmo, de toda a situação de Moimenta e usar a minha mente alucinada para justificar algumas situações.
Fui verificar o artigo mais lido de sempre e notei, curiosamente, que foi o "Há quem venha à lenha... e volte queimado", com 155 visualizações, superando até o artigo do "soluço".
Posteriormente revi mentalmente tudo o que se passou desde a criação deste blogue, revi emails que me têm chegado, alguns chats que tenho tido.
Algumas perguntas ficaram respondidas, outras por responder. Destas alguém de direito e dever irá encontrar respostas.
Mas façamos um brevíssimo resumo da situação: Desde há anos que Moimenta de Maceira Dão tem sido usurpada pela freguesia de Espinho. Foi reconhecido por responsáveis da Junta de Freguesia de Espinho-Mangualde que a zona da estação, a qual queriam dar o pomposo nome de Alcafache-Gare, é parte de Moimenta de Maceira Dão mas quem recebe os "carcanhol" é Espinho. Não me parece normal, mas se assim é, seja! Depois houve a velha questão da CAOP que tem a tal linha do soluço, que curiosamente corta casas ao meio, terrenos, etc. Ninguém deu por nada ao traçar o mapa. Pedidos esclarecimentos o INE justifica-se com a CAOP, o IGP (que é quem é responsável pelo "desenho" da CAOP) justifica-se com o INE. Mais, num esclarecimento pedido ao IGP, fui informado que a actual CAOP se baseia nos Censos 2001. Estranhíssimo! Porquê? Pela simples razão que os habitantes de Moimenta de Maceira Dão quando preencheram os mesmos colocaram na localidade Moimenta de Maceira Dão. Então, como chega a informação ao INE como Espinho? Haverá "rasuras" nos documentos?!
Aquando dos Censos 2011, todos os habitantes da zona afectada, ou praticamente todos (não sei se houve excepções) não responderam aos Censos 2011, os quais os impressos foram deixados em jardins, muros, contadores de água, etc., contra tudo o que a Lei obriga e exige. Aqui começaram as águas a agitar mais bravias. A agência noticiosa Lusa lança para os media a notícia. A história deixa de ter contornos locais para passar a ser do conhecimento nacional. E é aqui que muita gente começa a ficar incomodada.
A Junta de Freguesia de Moimenta de Maceira Dão, contra o que é a própria verdade, abdica de parte dos terrenos, onde a divisão sempre foi pela ribeira (é sempre dada primazia às divisões por cursos naturais), e para parar de vez com o conflito propõe a divisão pela linha de caminho de ferro. Proposta não aceite pelo presidente de Espinho-Mangualde que insiste que deverá ser pela estrada nacional, vindo para a Comunicação Social com a célebre e bacoca frase "eles querem é as casas todas". Como se sequer fosse argumento. Pobre gente de Espinho, gente de bem, ser governada por tal personagem digna da Marvel. Os comentários no blogue vão surgindo cada vez com mais intensidade e mais "aguçados" numa tentativa estúpida de fazer calar a voz da razão. Ao perceberem que quanto mais comentavam mais lenha punham na fogueira, suponho que tenham tido o bom senso ou a indicação para se calarem. Mas o Jaime, o tal responsável, decide ser irresponsável e deixar mensagem no Facebook, numa tentativa ainda mais bacoca de intimidar a minha pessoa. Que pena ele não saber mesmo quem eu sou! Talvez um dia, espero!
Mas o mais evidente, quanto a mim, é a má-fé do presidente da junta de Espinho-Mangualde (insisto em colocar Espinho-Mangualde, para que não se confunda com a cidade de Espinho, que pode ser governada por gente séria, não sei). Foi mais que notória nas declarações que proferiu à Comunicação Social, não sabendo o que dizia, proferindo a célebre frase caricata que todos conhecemos. Mas mais, tem tão má-fé que montou uma emboscada falhada dentro da própria freguesia de Moimenta de Maceira Dão, ao receber o Bispo de Viseu, que ía de visita à sua freguesia, numa freguesia vizinha. Demonstra além de ignorância, uma tentativa de cilada falhada ao povo de Moimenta, quando deveria receber o Bispo na sede da Paróquia, vai em busca de confrontos. Foi à lenha, saiu queimado.
Para finalizar, a Câmara de Mangualde, que sempre afirmou que só pode ser mediadora no conflito, o que não é totalmente verdade, toma partido pela divisão pela Estrada Nacional.
Já todos percebemos que há demasiados interesses em jogo, demasiadas "coisas" que deveriam cair no esquecimento. Mas não irão caír, pelo contrário. Pelo menos alguns terão, esperemos que em breve, que justificar o porquê de se sentirem intimidados com a situação, a necessidade de querer emboscar uma população, e especialmente os interesses por trás da Estrada Nacional.
Haverá interesses azevedos, desculpem, azedos por trás de tudo isto? Quantos serão os interessados, quem serão? Poupariam muito dinheiro ao Estado, agora que estamos em época de contenção, mas mal por mal, será que ainda têm esperança que não se venham a saber as verdadeiras razões?
Não sei quando voltarei aqui, mas estarei, como diz o outro, por aí.
Bem-hajam e vão pra dentro que não se pode com este vento.

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