Hoje são essencialmente dois os motivos que me trouxeram aqui (altura para uns dizerem "o não teres mais que fazer"). Por acaso tenho, mas o seu a seu tempo, e como deveria ser o seu a seu dono.
O primeiro foi-me enviado para o meu email pessoal, sim porque eu tenho email pessoal, fruto das novas tecnologias. Não é que a excelsia Câmara Municipal de Mangualde tem uma página na net? "Grande novidade" - dirão alguns. Não... não é essa a novidade. A novidade (que por acaso também a não é) é a quantidade de ignorância e falta de informação que paira por algumas cabeças pensantes de sábios pensadores de tão excelsia Instituição.
Primeiro convém verificarem o link:
http://www.cmmangualde.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=672&Itemid=160
Depois procurem a Cooperativa Agrícola de Mangualde, sensivelmente a 1/3 da página. É "de gritos"! Já nem vou pela questão que nos trouxe todos aqui que a Cooperativa Agrícola de Mangualde ESTÁ e sempre ESTEVE em Moimenta de Maceira Dão. O erro é bastante mais gritante que isso. Reparem bem na localidade: ALCAFACHE. Bem... das duas uma, ou quem colocou a informação na página não conhece a zona, ou é muito burro e não sabe o que está a fazer ou pegaram em todo o edifício e respectivas instalações e mudaram tudo para Alcafache. Apressei-me a ir ao google maps e verificar se tinham mudado o mundo de sítio, até porque se o Sismo do Japão desviou o eixo da Terra, até seria possível Alcafache mudar de sítio ou o edifício ter mudado para Alcafache. Nem uma nem outra. O gajo é mesmo burro, ou quem lhe deu a informação. Segundo o Google Maps, a menos que pensem que serve interesses partidários ou regionais, coloca Lobelhe do Mato entre Moimenta de Maceira Dão e Alcafache. A menos que a terra tenha engolifo Lobelhe, e esperemos que não, continua tudo no mesmo lugar.
Depois, o Homo-Sapiens que deu a informação para colocar no site ainda dá mais uma prova da sua magnânima ignorância: "Zona Estação Alcafache"! Oh meus amigos, Alcafache não tem estação, a linha do comboio nem passa lá! Há dúvidas, consultem os mapas, nem me vou dar ao trabalho de explicar. Assim como não me vou dar ao trabalho de explicar como o nome de Alcafache aparece na estação, por especial favor e apenas isso e para facilitar a vida de quem ía às termas. APENAS ISSO! Que nervos que me dá tanta ignorância e estupidez! Mas gozo também, confesso!
Bem, lá na página deve haver outras que tais, que nem vale a pena falar. Mas ao que parece há toda uma necessidade em insistir no termo Alcafache-Gare ou agora simplesmente Alcafache, numa tentativa inutil e ESTUPIDA de abafar Moimenta de Maceira Dão. Um aviso meus senhores, é muito imprudente tentar silenciar um povo, seja ele local, regional ou nacional. A prudência dita que nunca se deve fazer.
E isto serve de ligação ao 2º tema da noite: a relação entre o chamado "povo" e os "governantes"!!!
Todos, ou quase, pelo menos a maioria se queixa que os governantes (propositadamente em minúsculas, até porque nem sei se com o novo acordo é minúsculas ou maiúsculas, porque no dia que foi assinado eu estava a trabalhar e não pude lá ir assinar, mas um dia destes vou, pelo menos pensar nisso!), mas a maioria queixa-se que os governantes os olham de cima para baixo, denotando um total desrespeito pela população, ou em termo popular "o povo". Deixo-vos uma pergunta para meditarem enquando vou medeitar (trocadilho mais que usado!): são os governantes que nos olham de cima, ou é a maioria que os olha de baixo? Não estamos aqui a falar em desrespeito pelas autoridades ou instituições, estamos a falar em formas de ver as coisas.
Os ultimos acontecimentos no País e em grande parte do Mundo, denotam um abuso desmesurado por parte de Governantes para com a sua população. Este tema de Moimenta de Maceira Dão vs. Alcafache-Gare é apenas um pequeno exemplo. Os PEC 1, 2, 3, 4... apenas mais um, e há imensos. Para não falar de cargos públicos de favorecimentos, seja por parte de que partido for. Nem um está isento de culpas, nem um de notar!
Afinal quem paga os ordenador milionários dos gestores públicos, dos acessores de acessores de acessores do motorista, do próprio motorista, do Ministro, do Primeiro-Ministro, de todos os governantes, incluindo Presidentes de Junta, Câmara, Governadores Civis, etc? NÓS! Ora, segundo aprendi, quem paga exige, quem não trabalha é despedido, e ponto final! Se quem está a ler isto, e tem um trabalho honesto, amanhã e depois e depois não fizer o seu trabalho que acontece?! Se aldrabar o seu trabalho que acontece? Então, porque não começarmos a pedir contas aos nossos governantes do que andam a fazer, tal como os nossos patrões o fazem a nós? Afinal são eles que pagam. Afinal somos nós que pagamos. Uma nota curiosa, e se estiver errado corrijam-me mas com dados concretos e provas objectivas, sim porque eu sou muito estúpido, é que o termo Alcafache-Gare surge no mesmo momento que o termo Mangualde com Futuro. Se assim for, porquê? com que direito se retira a identidade a uma população? a quem interessa essa mesma mudança? quem interessa afastar ou aproximar? Desafio quem quiser provar o contrário! Sim, a informação consta no Institudo Geográfico, mas quem a deu? com que direito? correu-se os tramites legais para que as coisas fossem assim? É que as coisas não podem ser como nos dá na real gana, ou então, eu vou comprar um terreno em Mangualde (já não posso é comprar o da praia, mas posso comprar com vista para a praia) e proclamo que passa a chamar-se "Algures-Gare", e os outros que se aguentem! Talvez se tenha de chegar ao Governo Civil, ao Governo Português ou ao Presidente da República e se for preciso até à Chanceler Alemã, que ao que parece ela é que manda agora, porque os alemães não conseguiram por duas guerras conquistar a Europa, mudaram de estratégia! Mas uma coisa vos garanto, a identidade de um povo, seja ele de Moimenta de Maceira Dão, Espinho, Lobelhe, Porto, Lisboa, Faro, Portugal mesmo, ninguém a vai tirar! E muito menos silenciar as pessoas. Mas é que nem mortos!!!
Por isso senhores governantes, é melhor começarem a pensar duas vezes antes de andarem a usar o "povo" em proveito próprio. É que hoje em dia nem é sequer prudente com a sociedade de informação em que vivemos. No mesmo segundo que acontece na Nova Zelândia sabemos em Portugal.
Vamos ficar a aguardar serenamente, e repito serenamente, que as coisas sejam corrigidas, até para evitar incómodos se instâncias superiores.
Aos que têm mais "sangue na guelra", tenham paciência e calma. E lembrem-se essencialmente de uma coisa, todos vós, a maior parte das vezes os nossos governantes não espelham o seu povo, mas sim apenas a ganância pessoal. Estou em crer que 99% da população de todo o Concelho de Mangualde é gente séria e essencialmente os das freguesias de Espinho, como diz uma pessoa que me habituei a admirar, não se querem sentir saqueadores de algo que não lhes pertence!
Um bom dia de trabalho, para quem tenha a sorte de o ter. E para os que têm apenas empregos, que tal começarem a trabalhar em prol da população, hein?! Só vos fazia bem!
Bem hajam, vão pra dentro que está a arrefecer. Bons sonhos.
Antes eram os limites agora é o termo “Alcafache-Gare”, ainda bem que só ontem teve conhecimento destas coisas, senão já andaria num stress há anos, e hoje mais parecia o Sócrates com aquele cabelo grisalho, ou se for uma senhora, a Manuela, não a Moura Guedes a outra, aquela que diz que a culpa também não foi dela. Para o acalmar e ver que de facto ninguém anda à roubar a nossa terra, o termo “Alcafache-Gare” foi e continua a ser utilizado pela Cooperativa de Frutas de Moimenta (http://www.bravo-mangualde.com) como morada. Tal como César, ao aclamar a traição de Brutus, “também tu Brutus”, não diga: “também tu Cooperativa de frutas”. E sim, o termo já tens uns anitos, não vale a pena esconder.
ResponderEliminarEntão o que me diz sobre a proposta lançada pelo presidente da junta de Espinho? O que? não sabe… passam-se coisas importantes em Moimenta e anda a penar sobre quem escreve o quê? Um homem não pode acudir a tudo, é verdade. Com tanta gente a querer roubar a freguesia, mesmo que só tenha dado conta ontem, o que importa é que ainda vai a tempo de fazer a diferença. Tenho a certeza que é uma pessoa sensata e culta quanto baste, mas 30 anos depois (talvez 25 anos) dos limites estarem estabelecidos (e depois de todas as guerrinhas entre as freguesias), não acha ridículo esta agitação? Não seria melhor ter vivido mais uns anos na ignorância? Já viu o que uma linha virtual pode fazer para a saúde do ser humano? Agora resta esperar que os responsáveis locais tomem as medidas que deveriam ter tomado anos a trás. Vai ver que qualquer dia vai acordar outra vez livre e em “Moimenta de Maceira Dão”. Faço votos para isso.
Realmente a confusão continua, e é notória pelo comentário. Mas eu explico, os limites e o termo Alcafache-Gare estão interligados, mas só o percebe quem quiser.
ResponderEliminarEm segundo lugar o stress é nulo, acredite. A única coisa que me tocou é me comparar ao Sócrates, embora não me sinta ofendido, mas fico preocupado por mostrar uma imagem assim.
Depois o termo ser utilizado pela Cooperativa de Frutas de Mangualde eu sei que foi e continua a ser usado, mas desde quando? Faltou esse pormenor. Mas é pena não ter lido com a devida atenção o que foi escrito. Aqui o que estava em questão é a Câmara usar o termo na sua página, mas não como Alcafache-Gare, mas apenas como Alcafache. Mas compreendo a sua confusão.Maior ainda quando se refere à Cooperativa de Frutas de Moimenta, que afinal é em Alcafache-Gare, mas pertence a Espinho. É óbvio que há coisas que me passam ao lado, não pretendi nunca ser o dono do saber, e quem o julgue será pura e simplesmente ignorante. Na sua referência a César, permita-se ir mais longe e referir-me ao grego que disse "Sò sei que nada sei!"
Quanto a propostas do presidente da Junta de Espinho, sei qual a proposta,mas também lhe digo que quando me tentam roubar alguma coisa não quero ouvir propostas, quero o que é meu por direito.
Continua-se a insistir em limites estabelecidos há 25 ou 30 anos mas ainda nada vi de concreto nesse sentido, e quando me enviarem links enviem de páginas oficiais ou minimamente crediveis.
Quanto à linha ser virtual não é assim, obviamente que não espero passar num local e a linha esteja desenhada a giz, mas até posso concordar que possa ser virtual pois de real nada tem.
Sabe que viver mais uns anos na ignorância é o que é pretendido, após passar o tempo para contestar. É normalmente o que fazem os fugitivos até o crime prescrever!
Concordamos numa coisa, resta esperar que os responsáveis locais, mas Todos, tomem medidas que deviam ter tomado há anos atrás. 100% de acordo.
Quanto a acordar livre e em Moimenta de Maceira Dão só me resta responder, livre acordo todos os dias, mas a menos que seja convidado não em Moimenta de Maceira Dão.